The Flash 3x04 – The New Rogues
“Oh my God, I’ve become Oliver”
Continuamos renovando os ares para uma temporada
que é fruto de Flashpoint. Quer
dizer, quando o Barry Allen, depois de ver seu pai ser morto e derrotar o Zoom,
voltou no tempo e decidiu que ele poderia salvar a mãe dele, ele não parou para
pensar no que isso significaria para o mundo ao seu redor. Nasce Flashpoint que, infelizmente, chega ao
fim bem depressa ainda no primeiro episódio da temporada. Ainda assim, de todo
modo, temos uma temporada que renova The
Flash, trazendo para ela elementos que nunca antes existiram na série,
justificados pelas alterações de Barry na linha temporal que jamais poderá
voltar a ser exatamente a mesma. Bem, parece que uma das principais mudanças
está realmente na personagem de Caitlin Snow, numa faceta sua que sempre
quisemos ver como seria na Terra-1, mas que ainda é bastante enervante. Para completar
as inovações, e dessa vez não motivadas pela alteração na linha do tempo, temos
um novo Harrison Wells se juntando à equipe, um Harrison Wells que veio
diretamente da Terra-19 e com certeza tem uma gama de novidades para
apresentar.
Mas ainda adora Big Belly Burger.
“Some things never change”
Então vamos começar falando realmente disso: como
já chegamos à conclusão desde sempre, não existe The Flash sem Harrison Wells, e ainda era uma incógnita de como ele
ficaria na série agora que ele tem uma vida na Terra-2 e ainda tem a Jesse, que
acaba de se tornar Jesse Quick, a velocista de lá – treinada por Barry Allen de
forma bem rápida (trocadilho não intencional). Bem, e a solução é: se vocês querem um Harrison Wells, vamos
conseguir um! Quer dizer, há vários deles por aí, então o próprio Harrison
Wells, da Terra-2, arma um plano para convidar e atrair outros Harrys que
queiram se candidatar ao cargo da Team STAR Labs, enviando uma espécie de Teste
de QI Intergaláctico para todos os seus sósias no Multiverso. Wow. E os
candidatos são SENSACIONAIS. Acho que nunca ri tanto em The Flash. O primeiro era muito louco. O da Terra-17 era todo
arrumadinho, educadinho, formal… “Terra-Prime”
“Nerd” “Pass”. Por fim, o da Terra-19, que é um pouco diferente, mas até
que parece bacana, eu acho. “And he’s nice and he’s not evil.
That’s a combination of Wells that we have not had before”.
E a chegada dele à Terra-1 foi HILÁRIA.
“Wells with a sense of humor. That’s
new”
Ao mesmo tempo em que isso tudo acontece, também
temos toda uma história para os novos casais da série – é, parece que ninguém está mesmo preocupado com o vilão da semana.
Primeiro, temos Barry Allen e Iris West, que eu ainda não sei se apoio ou o
quê. A cena final, por exemplo, em que eles estão rindo sobre o Barry se
trocar, não me pareceu natural. E eu não me importei de verdade com todo o
desenvolvimento do meio do episódio sobre como era estranho para o Joe ver os
dois juntos e se beijando. Não deixa de
ser verdade. Por outro lado, o caso de Wally West e Jesse Quick foi fofo,
porém limitado. Primeiro porque a série não tem tempo de desenvolver muito bem,
mas como eles já tem uma química desde a temporada passada, deu para aceitar.
No entanto, ela está indo embora, para a Terra-2. Um romance é bem complicado
mesmo. Relacionamento à distância levado
ao extremo. Mas foi fofa a cena dela correndo pela cidade com ele, e também
o primeiro beijo. O segundo, por iniciativa dele… foi PERFEITO. Fofo, terno,
natural.
Entende o que eu quero dizer?
De todo modo, vamos ao caso da semana. Voltamos
três anos no tempo para apresentar a transformação de Sam Scudder no Mestre dos
Espelhos (a briguinha de Cisco e Harry para nomeá-lo foi IMPAGÁVEL – “Oh! Oh, I got this one. He’s a…” “Mirror
Master” “What the…?” “Boom!” “That’s good”, uma das melhores
sequências da série!) pela explosão do Acelerador de Partículas. Nada de Doctor
Alchemy hoje. Infelizmente tudo é desenvolvido de forma abrupta, mas tínhamos
uma dupla muito boa e o poder do Mestre dos Espelhos era fenomenal, digno de
ser explorado mais a fundo ao longo de vários episódios. “He creates wormholes
through reflection”.
Me fez pensar em Alice. Mas
com pouco desenvolvimento, o caso da semana se resume a algumas cenas de ação e
um desenvolvimento para a Jesse Quick como heroína, já que ela está sendo
treinada por Barry (gostei das cenas dos dois trabalhando juntos, como no
episódio passado), mas ela se sente terrivelmente culpada quando Barry é
aprisionado dentro de um espelho e ela acredita que aquilo só aconteceu por
culpa dela. Não que não tenha sido.
Assim, Barry Allen passa algum tempo preso dentro
de um espelho em uma cena que eu adorei, mas é bastante rápida, diferente do
que a promo nos fazia pensar. Acho que a grande questão para toda essa trama
foi o “All we need is something really
cold to slow them down” que obrigou Caitlin Snow a usar seus poderes de
Killer Frost. Eu achei que seria a chance de revelá-la a todos, mas isso ainda
ficou no ar, porque ela fez isso escondida quando estava sozinha na sala. Pelo
menos Harry, antes de ir embora de volta para a Terra-2, deu a dica para Cisco
sobre como não havia sido o plano deles
que salvou Barry Allen do espelho. Agora só resta investigar. E talvez não seja
tão difícil assim, tendo em vista que Killer Frost está cada vez mais evidente.
Essa cena final de Caitlin tomando banho e congelando a água que caía do
chuveiro, depois se olhando no espelho e notando os lábios azulados, o cabelo
que já tem uma mecha loira… foi eletrizante!
Podemos apenas aguardar para ver como isso será desenvolvido nos próximos
episódios, mas eu estou animado para ver Killer Frost nessa Terra-1…
E
o “Good looking guy. […] For a criminal” dela para o Scudder
significa algo?
Talvez Mestre dos Espelhos e Killer Frost sejam os
vilões da temporada?
Okay, fui longe demais.
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