This is Us 1x02 – The Big Three
“That’s three. THE BIG THREE”
Que episódio emocionante! Então já deu para notar
que esse vai mesmo ser o tom adotado por This
is Us, continuamente nos comovendo e, possivelmente, nos levando às
lágrimas. Eu, por exemplo, mal consegui resistir naquele telefonema de Kevin
para Randall no qual eles (e Kate) fazem aquela coisa toda do “The Big Three” que eles faziam com o
pai quando eram crianças e tinham apenas 8 anos de idade. Foi emocionante
demais! Com um episódio tão bom quanto o primeiro, as coisas lentamente se
expandem nos mostrando que ainda há muita coisa a ser contada. Quer dizer, se
no Piloto nós tivemos a grata surpresa de descobrir que tudo estava
intrinsecamente conectado (já que Kate, Kevin e Randall eram filhos de Jack e
Rebecca), esse episódio trouxe outra surpresa devastadora (e muito triste) no
fim, mas nós ainda vamos precisar de muita coisa para de fato entender o que aquilo
tudo significava. De todo modo, a série me agrade DEMAIS e eu não consigo
escolher quem me agrada mais. Acho que temos potencial para boas histórias em
todos os núcleos, e isso é ótimo!
Começando lá pelo passado, devemos estar em 1988,
pelas minhas contas, já que as crianças estão com seus oito anos de idade.
Foram cenas muito bonitas e repletas de significado. Infelizmente, o problema
enfrentado no relacionamento por Jack e Rebecca é muito recorrente – ela faz de tudo para ser uma mãe ideal, mas
o Jack não ajuda o suficiente, especialmente quando chega tarde em casa com
seus problemas com bebida. Eu achei muito triste vê-lo no bar conversando
com Miguel, e não por ele nem por nada do que ele disse, mas porque Rebecca
estava em casa, sozinha, lidando com os três filhos… e os problemas entre Kevin e Randall, por exemplo. Acabamos de
descobrir que o Kevin não foi um irmão tão bom quanto nós gostaríamos que ele
tivesse sido, não para o Randall pelo menos (“Everybody thinks it’s weird that we are brothers”). E quando,
veementemente, Rebecca conversa com Jack e deixa tudo muito claro, ele dorme do
lado de fora do quarto, no chão, e promete que vai mudar. Dá um colar de lua de
presente à esposa e eles compartilham uma cena lindíssima entre família, com a
ajuda das crianças pulando por cima deles…
Vocês entendem como o “Hey, mom! Hey, Miguel!” me destruiu no final.
De verdade.
Porque, no fim do episódio, Rebecca aparece no
presente, 28 anos depois, ainda com o colar que ganhou de Jack… mas aparentemente casada com Miguel.
Isso na casa de Randall, onde o pai biológico dele está hospedado há pelo menos
3 dias, o que eu acho que vai dar uma boa história para o próximo episódio. As
cenas do núcleo de Randall foram excepcionais, e eu acho que temos ali um pouco
da melhor história em This is Us. Eu
entendo perfeitamente tudo o que Beth sente, seus medos e suas angústias, e eu
não a culpo por nada. Mas tudo ali acontece de uma forma tão gostosa, que você
adora cada um deles. Por exemplo, quando ela conversa com o pai biológico de
Randall sobre suas intenções, sobre onde ele passa todos os dias e tudo o mais…
eu não sei se ele está falando a verdade
com aquela história do gato, mas se estiver, realmente tivemos uma cena fofinha.
E a reação de Randall e de Beth foram fantásticas. “Well, now I feel like a bitch”. É incrível o quanto o Randall é um
homem bom (bom não, perfeito) e o quanto a Beth o ama.
Isso me deixa tão feliz!
Por outro lado, acompanhamos a história de Kate e
Kevin, e eu gosto de ver o quanto eles são próximos como irmãos. Kate agora tem
Toby, seu fat friend, para ajudá-la
em cenas como a da academia, e eu realmente acho que aquela cena do grupo foi
ESSENCIAL, porque aquelas pessoas mereciam uma resposta como a que Kate estava
disposta a dar a elas (“Hey, everybody. Bruce Banner is back. The Hulk is gone”). Enquanto isso,
Kevin foi descobrindo que sua explosão e pedido de demissão do episódio passado
não quer lá dizer tanta coisa, com todos os contratos que ele assinou, e sua
carreira pode estar realmente destruída caso ele siga em frente com a questão
de deixar o The Manny. Tudo continua
sendo frustrante demais, e ele não sabe o que fazer, conversando com Kate e
ligando para Randall. Mas, por mais perigoso que seja, eu acho que eu gostei de
como ele se portou na festa (enquanto Kate bebia doses e mais doses de tequila
e Toby tentava fazer com que ela se divertisse), defendendo o que acreditava e
o que queria. Embora o seu futuro esteja seriamente ameaçado agora. Exige muita
coragem fazer o que ele fez e, mais ainda, seguir em frente quando uma segunda
chance lhe é ofertada.
Tem muito sentimento envolvido nessa série.
E eu estou cada vez mais apaixonado!
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