Timeless 1x04 – Party at Castle Varlar
“Dude! James Bond just hit on Lucy”
9 de Dezembro de 1944. Castelo Varlar. Estamos
infiltrados na Alemanha nazista no ápice da Segunda Guerra Mundial, entrando em
bares frequentados por nazistas e membros da Resistência Aliada disfarçados, em
uma tensão constante. Eu adoro o cenário, eu adoro o tema. A questão aqui é
encontrar Flynn, descobrir seus planos, recuperar a arma nuclear que ele levou
para o passado. Seria o plano entregá-la aos nazistas antes de eles perderem a Guerra? Eu gosto dos jogos
que Timeless faz com a História como
um todo, embora suas interferências sejam muito menores do que o esperado –
ainda assim, eu acho que a mitologia da série é bacana por permitir dúvidas em
relação a seus próprios personagens, protagonistas e antagonistas – ou será que não tem um
grande número de telespectadores que já está desconfiando que Flynn é, no fim das contas, quem está fazendo a coisa certa? Não consigo defendê-lo veementemente a ponto de explicar os motivos pelos quais ele estaria com esses planos, mas certamente há algo… talvez até alguma relação com a maneira de trazer a irmã de Lucy de volta?
grande número de telespectadores que já está desconfiando que Flynn é, no fim das contas, quem está fazendo a coisa certa? Não consigo defendê-lo veementemente a ponto de explicar os motivos pelos quais ele estaria com esses planos, mas certamente há algo… talvez até alguma relação com a maneira de trazer a irmã de Lucy de volta?
Embora ela tenha desaparecido depois da primeira
missão.
De todo modo, estamos em 1944, na Alemanha. Wyatt,
dessa vez, está todo fanboy, então
ele está ADORÁVEL. Sua empolgação quando ele conhece Ian Fleming (“That’s…” “I know”) é impagável, e essa
característica está bem presente no desenrolar de toda a história, quando ele
fala que adora os filmes de James Bond, mas também leu todos os livros. Quando
ele solta aquela referência no final que é hilária: “Never say never” “Again”, mais pela expressão satisfeita dele com
ele mesmo do que qualquer outra coisa. Quando ele cita Skyfall. E quando ele retorna tão animado para o presente porque
tem um filme do James Bond NOVINHO em folha, de 1964, que não existia antes de
eles fazerem a viagem no tempo… bem, é
novinho em folha para ele. E a empolgação dele é tão contagiante! Agora, o
que temíamos parece prestes a acontecer. O roteiro vai tentar colocar Wyatt e
Lucy juntos, isso ficou evidente. Desde o começo, quando ele diz que sabe falar
alemão e ela fica toda surpresa. “Yeah.
Four languages, actually”. Eu até entendi a reação dela, é claro. Não
bastasse todo o resto…
E Wyatt ficou com ciúmes do “James Bond” dando em
cima dela, deu para sentir!
“Dude! James Bond is hitting on Lucy. And she’s into
it”
Okay. As coisas no passado parecem cada vez mais
descuidadas. Eu até entendo, até certo ponto, a relutância de Wyatt. Proteger
nazistas? Não parece mesmo um grande problema matá-los. Mas o problema é mexer com a História. Será que eles
nunca viram O Som do Trovão? Mas enquanto
eles temem que Flynn vá entregar aos nazistas a arma nuclear, eles também
precisam proteger Von Braun, por causa de sua genialidade e toda sua futura
importância para os Estados Unidos. A humanidade foi à Lua por causa dele. A
NASA existe por causa dele. Os Estados Unidos ganharam a corrida espacial e a
Guerra Fria por causa dele. Então o plano
de Flynn pode ser só entregá-lo aos Russos, e isso mudaria a história
drasticamente. Seria um caos. Tudo se desenvolve naquelas sequências
eletrizantes de pura ação, no fim os eventos maiores conseguem se manter
corretos em relação à História, mas Flynn consegue ainda escapar em posse da
arma nuclear, e Lucy decide pelo o que está lutando: por sua irmã.
Mas o que fica na cabeça é: Se o Flynn não for mesmo o vilão?
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