Frequency 1x07 – Break, Break, Break
“He’s toying with us. He’s always one step ahead”
Foi um episódio introspectivo cheio de reflexões
pertinentes a respeito do trabalho e da identidade da pessoa, quando somos
levados de volta ao tempo que Frank passou disfarçado, dois anos distante da
família, e as consequências que isso custou à sua vida. No presente, Raimy
Sullivan investiga um caso do Nighintgale que provê novas informações. No
entanto, ainda me parece que o episódio foi arrastado, e eu gostaria de ter
tido mais informações ou mais ação, não foi um caso da semana que me prendeu,
quero ver uma resolução de uma vez. Pensando agora que passamos da metade da
temporada, talvez esteja mesmo na hora de começarmos a ver isso. Por enquanto,
temos as certezas desesperadoras de Frank e Raimy sobre como o Nightingale
está, sempre, à sua frente. E o que eles precisam entender e definir, agora, é
como eles vão chegar até onde ele está. “How
do we catch up?” Bem, espero que o Frank tenha entendido que corer
estupidamente a pé atrás de uma caminhonete não é o ideal.
Mas sei lá.
O passado de 1996 foi marcado por um fantasma da
vida secreta de Frank Sullivan que apareceu de volta na porta da casa de Jules,
pedindo sua ajuda, com o braço sangrando, dizendo que foi a polícia que fez
aquilo com ela, e que ela conheceu Frank do tempo em que ele esteve em missão,
disfarçado. Muito difícil manter um casamento nessas condições. Já foi difícil
para Jules aceitar que ele fosse passar algum tempo longe da família em uma
missão, isso sem saber que foram 2 anos. Isso sem saber, como ela descobriu
agora, que ele teve outra mulher nessa vida disfarçada que ele levou. Pode ser “parte do trabalho” o quanto for,
ainda é muito complicado. Isso é inegável. Não sei como um casamento
poderia sobreviver nessas condições. Assim como Jules não sabe. Então Jules e
Frank têm uma discussão enérgica sobre confiança, sobre família, e ela fala de
Ted, e depois acaba dormindo com ele em um impulso de tentativa de ferir o
Frank – ou de devolver a ele o que ele lhe fez.
E embora eu tenha entendido ela, não sei quem saiu
mais machucado.
Sério.
No presente, com a morte de Amanda no episódio
passado, algo que mexe com toda a estabilidade das pessoas, o Nightingale
completa 22 vítimas, e Raimy Sullivan acaba envolvida em um caso de muitos anos
atrás, um caso que se revela, também, um caso do Nightingale, possivelmente o
PRIMEIRO deles. Embora eu ainda questione a utilidade de toda essa trama para a
temporada em si, foi interessante, conhecemos um pouco mais do assassino,
embora ainda não seja possível capturá-lo. “In his mind, the Nightingale thinks
he’s saving these women”. E Raimy precisa, assim, enfrentar algumas verdades e algumas reflexões.
A respeito do trabalho, por exemplo. Será que ele é uma coisa que você faz,
inicialmente, mas se você for descuidado o suficiente, se torna o que você é?
Será que, como ela disse depois, talvez o trabalho não define quem eles são,
mas quem eles são defina o trabalho que eles escolheram? Ou, ainda, como Frank
fez a última reflexão, será que quem eles
são não vai custar tudo aquilo que eles amam?
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