Segundo Capítulo de “Carinha de Anjo” (2016)
“Obrigado,
papi, pelo dia mais feliz da minha vida”
Mais emoção, mais beleza, mais a deliciosa pureza
e leveza da infância – eu acho que nós estamos precisando DESSE tipo de
narrativa na televisão brasileira. Faz tão bem ver essa garotinha e esses
personagens, rir com as coisas mais fofas do mundo, se emocionar de verdade com
lindíssimos momentos. Eu acho que é uma experiência e tanto! E a novela tem
tudo para crescer e ser um verdadeiro sucesso. Os personagens cativantes nos
conquistam depressa (ainda que eu esteja um pouco incomodado com o figurino das
freiras e o uniforme das garotas), eu já acho a Dulce Maria uma fofa, a Irmã
Cecília me convenceu depressa como não tinha me convencido nos trailers, e os
personagens novos, exclusivos da versão brasileira, são introduzidos aos poucos
e eu acho que eles têm tanto potencial! Já estou amando a Juju Almeida, desde
antes, e agora o Zeca também, com seu sonho! Tudo na novela parece funcionar
tão bem que é mesmo difícil pensar em ter coragem de deixar a versão
brasileira, mas não vamos falar disso…
Vamos falar da emoção, da pureza, da felicidade!
Dulce Maria era a garota mais contente daquela
escola no dia em que seu papai foi visitá-la. Foi linda a continuação da
emocionante cena que terminou o capítulo passado – “Porque você gosta muito de verde!” Me doeu o coração um pouquinho
a Dulce Maria contando para ele como queria estar usando um lindo vestido
verde, que é a cor favorita dele, mas eu concordo com ele quando ele diz que
ela estava linda daquele jeito (eu sei, parece controverso se eu reclamei do
uniforme no parágrafo acima, mas ela é uma fofa!)… ah, e outra coisa é a
surpresa dele de ela saber que ele gostava tanto de verde, e ela dizendo que
sabia porque sentia lá dentro do coração.
Amei as lágrimas de Dulce Maria, a emoção contida nos mais verdadeiros abraços,
e em como ela levou o pai por toda a escola… “Oi, pai da Dulce!” Uma fofura aquela garota, feliz da vida, no
colo do pai, apresentando o papai lindo para todas as meninas da escola…
Feliz como nunca, leve… adorei os vídeos, as
selfies. A alegria é tão genuína, tão pura, seu sorriso é contagiante… o amor
compartilhado é latente. Acho que nós AMAMOS Carinha de Anjo porque preenche essa leveza, pureza, amor de que
precisamos hoje em dia. Nos enche de sentimentos bons e faz bem. Estou encantado
com a novela como a Irmã Cecília está encantada com o Gustavo. Depois a Dulce
apresenta o papai para o Zeca e a família dele (“Esse moço é o meu papai!”), onde Dulce Maria já deixa a dica de que
gosta da Diana, porque ela é mãe do Zeca e do Seu Bagunça, mas não quer uma
segunda mãe, de jeito nenhum… por fim, a Irmã Fabiana. “Só falta a irmã fofinha e doidinha que cuida do coral”. E a cena
do quarto, da foto da Teresa? Acho que foi colocado no meio do diálogo de uma forma
a não pesar, mas foi forte quando a Dulce Maria disse que não era pra ele não ficar
triste, porque não tinha foto dele porque ele não mandou…
Wow.
Acho que doeu no Gustavo em algum lugar!
Eu mesmo senti a sensação ruim na minha rabiga.
Dulce Maria pulou alegremente na cama gritando “Vou pra casa com meu papi!”
infinitamente, e é onde tem aquele clássico “Irmã
Cecília, você é a minha melhor amiga feminina”. Eu gosto dessas partes do
começo da novela em que o Brasil pega algumas cenas idênticas às originais e as
reproduz – dá um sentimento tão gostoso
de nostalgia. E toda a animação de Dulce Maria, se arrumando e penteando o
cabelo quase é estragada por Barbara e Frida, que colocam a sementinha do mal: todos os viúvos novos se casam de novo,
todas as meninas sem mãe ganham uma madrasta. E Dulce Maria garante que
isso NÃO É VERDADE. Problemas à parte, QUE QUARTO LINDO DA DULCE! Quero fazer
um igual pra minha filha! Essa casinha na nuvem… esse escorregador… tudo foi
tão lindo. Mas as palavras de Barbara e Frida ecoam na mentezinha jovem de
Dulce Maria, porque, meio tristinha, ela pergunta ao Gustavo: “Você vai se casar de novo, papai? Eu não quero
ter outra mamãe”. E aquilo chegou a me doer, sério.
Até porque Dulce Maria tem a sua mamãe e sua
melhor amiga feminina que a adora. “Você
tinha razão, mamãe. O papai me ama com o coração inteiro dele”. A cena com
Teresa nessa noite foi doce, reconfortante. Ela pede que ela só guarde os seus
momentos felizes. E ainda dá a dica: de que quando se despedir do pai, de agora
em diante, Dulce Maria mande a ele “o beijo que voa”, assim como Teresa fazia,
para que ele possa se lembrar dela… Nicole
vai adorar. Ainda não tivemos a oportunidade de ver a Dulce Maria se
despedindo de seu pai, mas tivemos uma linda cena quando ela acorda no dia
seguinte e o Gustavo está LINDO de camisa verde e ela diz: “Eu te amo muitão, papi. E você fica muito mais bonito assim, sem
uniforme”, sem a roupa chique dele e a “graivota” no pescoço. Quanta ternura
saudável nessas fofas cenas de pai e filha… emoção define o sentimento dessa
novela, e isso eu sinto que vai nos fazer tão bem em doses diárias.
Dulce Maria está de volta para iluminar nossas
casas.
Ao lado dela, OS PERSONAGENS NOVOS. Eu já estou
AMANDO o Zeca, é sério. Talvez porque o Jean Campos era o Cirilo, talvez porque
dá para sentir que temos boa história para vir dali, e a trama é interessante.
zeca quer cantar – e o pai dele vai até a Madre Superiora pedir que ela deixe a
Irmã Fabiana dar aulas de canto para ele, o que ela, embora sargentona,
permite, desde que sejam nos domingos (o “Bom
sono, senhora” foi ÓTIMO, entende por que quero rir dessas coisas?). Adorei
Zeca cantando “Majestade, o Sabiá”
com o pai, foi lindo – e eu acho interessante como a voz dele ainda soa
excessivamente infantil, e não deixo de acreditar que isso vai mudar ao longo
da novela. Já estou esperando a entrada de Juju Almeida na história, por favor. Amei a Irmã Fabiana toda
animada. A cena dela e da Irmã Cecília na casa de Zeca e família foi ótima, mas
as brigas de Zeca e Zé Felipe que jogaram os bolinhos pro chão me fazem pensar
que temos uma história mais séria para acontecer ali… ambos de castigo pro
quarto.
Fabiana com dó dos bolinhos? MELHOR PARTE.
E a Irmã Cecília? “Fabiana! Para! PARA! Do chão não”.
A Rosana é um show à parte. Adorei o “Tô ou não tô supimpa?” e isso levou a
Juju Almeida à internet, rapidamente, para pesquisar o significado de “supimpa”
na internet, e eu acho que ela lendo as descrições dessas expressões e gírias é
uma das melhores coisas! Tipo aquele “Bocó
de mola” que veio mais tarde, e eu juro que à exceção do vídeo da Juju
Almeida, esse eu nunca tinha ouvido na vida. Mas as definições lidas em voz
alta estão HILÁRIAS. E instrutivas, de algum modo. Ah, detalhe para a Rosana video bombing a Juju Almeida, aquilo foi
ótimo… “E você acha assim ‘Que fofinha,
que mãe legal’, mas nada a ver. Ela é doida mesmo”. E a fascinação de Rosana por “Guga”? Bem, é
compreensível, não? Não tem como culpá-la, quando ele desce aquelas escadas, de
camisa verde, parecendo um deus grego, aquele sorriso… não tem como resistir,
lindo demais, eu também cairia para trás em cima de um sofá, não tem como.
“Ai, Guga! Guguinha,
Gugão! O tijolinho que faltava na minha construção!”
Detalhe para a introdução de uma amizade que
PROMETE nessa novela. Dulce Maria e Emílio… foi super rápido, mas crianças são meio
assim, não são? Dulce Maria desce as escadas, toda metida a bravinha, com um “Eu posso saber quem tá fazendo todo esse
barulho? Quem é esse menino?” Ela descendo segurando aquele vestidinho foi
PERFEITO. E as primeiras palavras trocadas, sobre os nomes? “Você tem 2 nomes? Eu só me chamo Emílio” “A
gente pode inventar outro nome pra você”. AQUILO FOI TÃO FOFO. A inocência
infantil é mesmo admirável e essa é a grande magia de Carinha de Anjo, seu grande trunfo. As coisas entre os dois
funcionam de cara, quero ver essas duas carinhas de anjo aprontando juntas. Foi
fofa ela abraçando o Emílio, chamando ele de “meu amigo”, querendo que ele vá
junto no passeio… E QUE PASSEIO LINDO! Tia Perucas, Gustavo e Dulce Maria têm
um dia lindíssimo no zoológico! Se divertiram, tiraram as mais lindas fotos, e
a Dulce Maria pegando a mão do Silvestre para contar tudo a ele foi um amor…
tem como não amá-la?
“Eu menti. Ontem
eu disse que era o dia mais feliz da minha vida, mas é hoje!”
Amo a descontração proporcionada por uma cena tão
verdadeira quanto a Dulce Maria toda lambuzada de sorvete, sorrindo, dá para
sentir o amor da família… e é um máximo. Ainda bem que tivemos dois capítulos
inteiros de toda a alegria e leveza para curtir antes que as coisas comecem a ser
ameaçadas por Nicole. É uma tensão quando ela aparece na casa de surpresa
enquanto Gustavo está pronto para colocar a Dulce pra dormir e ler uma história
para ela, e deixa o lenço. Quando a Dulce Maria encontra o lenço no dia
seguinte, e presume que seja da Tia Perucas, ela o coloca na cabeça… e fica uma
FOFA. Mas meu coração se aperta quando a campainha toca e ela sai, toda
eufórica, gritando “Eu vou! Eu vou! Eu vou!”,
porque nós sabíamos quem era. E assim como na trama original, Dulce Maria abre
a porta e dá de cara com Nicole, que, claro, a reconhece de cara. Dulce Maria. “Sim, esse é meu nome mesmo. E você? Quem é?”
Terceiro capítulo promete!
Olá Jefferson. Concordo com todas as suas colocações sobre o segundo capítulo de carinha de anjo, realmente estávamos precisando de mais leveza e inocência na televisão brasileira. Já começamos com um “papai vamos parar de chorar agora” que me derreteu, confesso, a Dulce Maria é uma criança com excesso de fofura, não tem como não se apaixonar por ela.
ResponderExcluirFiquei com dó quando ela perguntou ao papai se ele iria se casar de novo, porque ela não queria outra mamãe e o Gustavo dizendo que não era pra ela se preocupar com isso, sabendo da existência da Nicole. E por falar em Nicole, que mulher má, o Gustavo já devia ter percebido isso, porque ela deu muitos sinais a ele de que não estava interessada no bem estar da garota, fez questão de chamar a Dulce de filha da outra (precisa de mais, eu acho que não rsrs), é inconveniente, não soube esperar o final de semana passar para encontrar o Gustavo, isso porque ele pediu pra ela esperar né, e atrapalhou um momento lindo entre pai e filha, em que o Gustavo contava a Dulce Maria como conheceu a mamãe Tereza... O bom é que a Dulce manifestou o seu descontentamento em um fofo “Ah Silvestre, justo agora que o papai estava montado num carrinho branco”.
Também acho que vem problema por ai com Zeca e Zé Felipe, especialmente porque o menor faz questão de enfatizar a todo o momento que Zeca e meio irmão dele. Espero que a autora aborde essa temática de forma mais intensa com a família Oliveira, ate porque hoje é comum vermos famílias reconstituídas (segundo casamento) com filhos do casamento anterior e outros a partir da segunda relação. Acho interessante como Zé Felipe tenta se mostrar diferente de Zeca para os pais, diz não gostar de música sertaneja e tem um comportamento oposto ao do irmão.
É por ultimo, estou amando a trilha sonora da novela, especialmente as canções, jóia rara e filha linda interpretadas por Lucero que me passam tanta ternura.
Ps: me diverti muito com a cena do Inácio na sala da Madre Superiora e com a Rosana e suas gírias de 1.900 e bolinhas como diz a Juju.
Bem verdade, a personagem da Nicole é bem caricaturado como mau, e é difícil entender porque o Gustavo a mantém por perto por tanto tempo se é palpável que ela é uma pessoa desprezível, realmente... mas tudo bem, porque vai ser um máximo ver a Dulce Maria aprontar com ela e tal haha Naquela fofura de criança que já deixou claro que não está interessada em uma segunda mamãe. A não ser que seja a Cecília, mas chegamos nisso mais tarde.
ExcluirSim, o fato de o Zé Felipe falar "Meio-irmão!" me chamou a atenção desde os comerciais, então eu acho que vai ter algo sério, e realmente é uma discussão pertinente e atual, espero também que seja bem trabalhada.
Inácio e o "Bom sono, senhora" foi PERFEITO haha
E amando as descrições das gírias que a Juju lê na internet!
Terceiro capítulo hoje, vamos ver as novas emoções :D