Supergirl 2x08 – Medusa (MegaCrossover, Part 1)


“Earth is for the humans. Future is for the humans. We are Cadmus”
Sinceramente, não tem como não AMAR Supergirl, especialmente depois de um episódios desses. Chegamos, definitivamente, ao melhor episódio da temporada, e isso que nem foi um episódio tão cheio de participações como algumas pessoas esperavam – descobri apenas na semana passada que Supergirl seria a série que menos receberia convidados especiais e, na verdade, ela mantém o seu curso natural só tendo a participação de Barry Allen e Cisco Ramón nos últimos menos de um minuto de episódio. Isso não priva a introdução ao MegaCrossover de ser sensacional. Tudo começa em uma interessante refeição de Ação de Graças. Mon-El chega fofíssimo desejando “Jolly Thanksgiving!” e traz “stuffing” (literalmente), como a Kara pediu, e é um amor. Lindo naquela roupinha, maravilhoso demais com aquelas flores e aquele sorriso apaixonante, e Eliza dizendo para Kara que ele gosta dela é eletrizante. O sorriso da Kara é uma fofura e a intensidade do olhar de ambos quando eles se encontram quase me deixa sem fôlego, e eu adoro aquilo tudo. Tem como não se apaixonar quando você olha para o Mon-El e ele sorri daquele jeito.
A resposta é não.
O agradecimento de Ação de Graças dele na hora do jantar foi lindíssimo, e eu queria muito que o James calasse a boca, foi o que eu pensei o tempo todo. E Alex, tentando contar para a mãe sobre sua homossexualidade, não consegue por causa de um portal de Vibe que se abre sobre a mesa (“Does that normally happen on Thanksgiving?”). Dali em diante o episódio PEGA FOGO. Enquanto estamos apreensivos com as ações de Lena Luthor (ligando para a mãe com um misterioso “Mom? We need to talk”), Mon-El também é motivo de apreensão porque segue o verdadeiro Hank Henshaw, modificado pela CADMUS, para fora do bar de aliens, a única coisa que supostamente o salva de um vírus mortal espalhado pelo ar do bar. Enquanto Mon-El (…) e Hank lutam do lado de fora, CADMUS mostra a que veio de fato e é um pouco assustador: “They’re dead. All the aliens are dead”. E tudo vem por causa do sangue que foi roubado de Supergirl no episódio passado, que permitiu ao Cyborg Superman entrar na Fortaleza da Solidão.
Enquanto isso tudo acontece, Mon-El é confinado a uma espécie de quarentena na DEO, a qual Supergirl igualmente não pode deixar. E É UM AMOR! Aqueles dois jogando Monopoly através do vidro. Tem como não amar esses dois, a fofura deles, a química perfeita mesmo separados por um vidro no meio de uma partida de um jogo qualquer? E então Kara é direta: “You don’t… you don’t like me, do you?”, ao que ele responde prontamente: “Of course I like you”. Dali em diante, partimos em uma interessante conjectura sobre o inglês como segunda língua e uma brincadeira com as palavras que é muito útil para ajudar Mon-El a se esquivar das perguntas que talvez ainda não esteja preparado para responder. “No, I mean, like, you don’t ‘like me’ like me?” “‘Like you’ like you? Sorry, English is my second language”. Eu confesso que não esperava ver a Kara sendo AINDA mais direta, com aquele inconfundível “You don’t wanna mate with me, do you?” A risada dele foi contagiante, e mais linda do que nunca…
Esquivou-se da situação embaraçosa com piadas, mas a carinha dele…
…puro nervosismo de quem gosta SIM de Kara <3
E ISSO É UM AMOR!
Mon-El estava realmente infectado, com um vírus kryptoniano, que inclusive foi criado pelo pai de Kara, revelando mais sobre sua família que ela não queria saber, mais motivos para ela pensar que não conhecia seus pais de fato e se sentir decepcionada. E Mon-El nem está acordado para consolá-la. Por isso ela conversa com Hank Henshaw, e Hank conta a ela a dolorosa verdade: “M’gann’s blood saved my life, but it also poisoned me. I’m turning into a White Martian”. Supergirl também luta na L Corp contra Hank Henshaw, e um buraco no contínuo de espaço-tempo aparece quase como uma resposta ao “No one’s coming to your rescue”, mas ainda não é hora do Flash sair para sua participação. Ainda não. E embora defenda Lena, e diga que ela não sabe sobre CADMUS e os planos da mãe, Kara parece ser a única a acreditar em Lena Luthor, porque ela é uma Luthor, afinal de contas, e então ela é convencida a ir até ela, já que embora queira confiar na Lena, ela não quer arriscar a vida de Mon-El nessa confiança. A cena em que Supergirl confronta Lena Luthor sobre os planos de sua mãe é absurdamente desconfortante. E quase começamos a ver surgir uma faceta nova de Lena.
A Lena que adoramos.
No retorno à base da DEO, Supergirl/Kara Danvers protagoniza minha cena FAVORITA do episódio, que é quando o Mon-El está todo fraquinho deitado na cama, achando que vai morrer (“Your Earth mother, Eliza, she thinks I’m dying”), mas ele se senta para conversar com Kara. É horrível quando ele diz que tudo bem se ele estiver morrendo, porque ele já enganou a morte mais vezes do que deveria, mas abraçar a morte não é uma escolha. Nem para Kara nem para nós. Ela se sente culpada porque foi sua família que criou o vírus que o infectou e ameaça matá-lo, mas ele se senta, olha para ela, em seus olhos, coloca a mão em seu rosto e diz: “You know, you look beautiful with the weight of all these worlds on your shoulders. Absolutely beautiful”. E A BEIJA! E que cena é aquela?! Gritei? GRITEI MUITO, DE PURO ÊXTASE. Foi uma cena absolutamente linda e encantadora. O sentimento estava lá, o beijo foi prolongado, mas quase sem movimentos – mesmo assim, o encaixe foi perfeito, o que tornou a cena poética, romântica, lindíssima.
Eu fiquei tremendo todo.
Amo esses dois.
ELES SÃO PERFEITOS JUNTOS! PERFEITOS!
Já que estamos falando de um casal lindíssimo que surgiu nesses últimos episódios, precisamos falar de outro. Eu estou adorando a história de Alex Danvers, e principalmente o cuidado delicado com o qual suas tramas estão sendo exploradas. Nesse episódio, depois de tanta veracidade transmitida, Alex decide que vai contar à sua mãe, Eliza, sobre sua homossexualidade. E o faz. Por mais difícil que lhe pareça, mas mães são mães, e esse tipo de mãe é adorável. Lembrei-me muito de mim mesmo na cena. Quando Eliza disse aquele fofo “Does it have anything to do with Maggie? You mention her a lot” completado pelo “I love you however you are” eu quase chorei. Foi absolutamente lindo. Depois, em contrapartida, Maggie é baleada e quem é que cuida dela na DEO? Claro que a Alex, e a cena é muito fofa. E quando percebe que ela estava à beira da morte e que a vida é muito curta para algumas coisas, Maggie decide ir atrás de Alex e aquela cena em que ela se declara e elas se beijam… eu me emocionei de verdade.
Que bom vê-las juntas.
E felizes.
Vamos voltar, agora, à trama de ação do episódio. Lena Luthor era um papel importantíssimo em tudo o que estava para acontecer. Ela se junta à mãe depois de um “Ask me for my help and I’ll give it to you”, e eu desde o começo não achei que ela estivesse realmente se juntando à mãe, apenas interpretando. Afinal, segundo Winn, Luthors são muito bons atores, ótimos em enganar as pessoas. Quando o suposto vírus cai sobre toda National City, sob a ameaça de matar todos os alienígenas, eu ADOREI a atitude de Lena Luthor, e como ela, no fim de tudo, protegeu toda a cidade. A chuva foi belíssima, os aliens olhando para ela encantada igualmente… Lena trocou o aparelho, neutralizou o vírus e chamou a polícia. Foi incrível, mas eu ainda questiono suas atitudes, e é estranho ter sempre um pé atrás com Lena Luthor. Independente de qualquer coisa, eu adoro a personagem. Mas eu não sei se a sua atitude enganando a mãe nesse episódio a isenta de ser má, porque ela pode só estar conquistando a confiança de Supergirl, de uma vez por todas, além de balanças o restante da DEO.
Seria um passo inteligente.
Por fim, considerações finais: J’onn J’onzz está curado e não vai mais se tornar um White Martian. Kara, disposta a talvez entrar em um relacionamento com Mon-El, é novamente direta ao perguntar a ele: “So… are we gonna… talk about what happened?”, mas é doloroso que ele faça a escolha de fingir que não se lembra do que aconteceu, e não é ela quem vai contar-lhe isso. Foi triste, porque ela estava esperançosa, feliz, e saiu desconsertada, um pouco triste. Ele olhou para ela sair também com uma tristeza nos olhos. E me dói que eles escolham sofrer quando claramente gostam um do outro, poderiam ser lindos e um casal fofíssimo demais! E, na última cena, o MegaCrossover começa OFICIALMENTE, já que uma nova fenda aparece no apartamento de Kara e Barry Allen e Cisco Ramón saem dela, com Barry e Kara se abraçando em um reencontro muito fofo, e ele pedindo ajuda para ela… “What are we up against?” Agora o aviso nos informa: CONTINUA EM “THE FLASH”. E mal podemos esperar por isso!

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Comentários

  1. o encaixe por PERFEITO ♥ ♥ boooaaa!
    a série poderia ter tido só essa cena e seria demais mesmo assim HAHAHAHA

    A trama da Alex tá beeem bacana mesmo, adorei as cenas que seguiram!!!!

    E a Lena...hmmmm...nossa, tinha ficado com muita raiva dela hahaha mas depois da explosão, gostei, me deixou orgulhosa, mas também não sei a real intenção dela!

    adorei o final com Barry e Cisco...e o Crossover foi bom heiiin????!!!!
    Hoje temmmm mais \o/

    Beijãozão*

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    Respostas
    1. Melhor coisa que fizeram foi trazer Mon-El e esquecer aquele "romance" com James. UFA.
      Lena é um caso à parte... quero muito confiar nela, não sei se posso haha
      Gostei bastante do crossover, vi hoje, postei para amanhã de manhã! :D

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