The Flash 3x07 – Killer Frost
“She’s becoming Killer Frost. It’s just like in the
Vibe”
Acredito que a temporada esteja com a pretensão de
contar uma história muito grande e, para isso, nós temos uma abundância de
episódios (já se foram sete) e as pessoas ainda se questionam qual é a trama da
temporada – não é que não esteja boa, porque eu particularmente estou adorando
a terceira temporada, mas parece que estamos ainda com um tom excessivamente
introdutório quando as coisas já deviam estar pegando fogo. Savitar acabou de
surgir como vilão da temporada, o que quer dizer que Doctor Alchemy não precisa
mais ser um mistério (embora não o fosse), enquanto acompanhamos os nascimentos
de Kid Flash e Killer Frost, embora eu ainda não tenha certeza de para onde
isso tudo está nos levando. O episódio já começa eletrizante, finalizando a
cena deixada no ar no episódio passado, do Flash levando a surra mais épica
possível de Savitar, uma cena impressionante e um tanto assustadora, porque as
coisas em volta de Savitar desaparecem em um borrão azul enquanto ele “corre”,
quase como se ele pudesse se teletransportar, de tão rápido que some de um
lugar e surge em outro.
Savitar aparece dando uma nova cara à série The Flash. Ele se autodenomina um deus.
Ele é invisível a todos que não Barry Allen. A impressão é de onipresença, como
se ele pudesse estar em todos os lugares
ao mesmo tempo. Barry
explica, com certo pavor: “I think he’s
more than just a speedster. I mean, when he had me, it was like we weren’t even
moving, it was just like ‘bam’, we were instantly somewhere different, even
from my perspective”. Savitar traz à série uma inovação mais
mística, o vocabulário se transforma para algo mais divino, de forma macabra, e
HR dá o selo final com a resposta de tudo: “SAVITAR, Hindu God of Motion”. O
Flash teria morrido se continuasse apanhando de SAvitar daquela maneira, e eu
penso que trazer Wally West como Kid Flash seja parte da solução, talvez
colocando-o também ao lado de Jesse Quick, que já apareceu nessa temporada e
ganhou uniforme… três velocistas contra o deus da velocidade? Começa lentamente
a ficar justo. E para ajudar… Killer Frost está nascendo oficialmente.
E definitivamente.
Porque seus poderes estão do lado de fora agora. Quando ela e Vibe usam seus poderes para
salvar o Barry (o que é uma coisa linda), o aviso da mãe de Caitlin se
concretiza: quanto mais ela usar seus poderes mais difícil será revertê-los. E
sentindo o poder fluir cada vez mais intensamente, Caitlin Snow está no seu
LIMITE, movida pela exasperação, a angústia, o desespero. Aquele “Where is Alchemy?” foi assustador, com
os olhos brilhando, a voz ecoando, o poder intenso emanando de suas mãos. É
LINDO de se ver, mas é também muito angustiante. Caitlin Snow/Killer Frost
sequestra Julian Albert para ajudá-la a localizar o Doctor Alchemy, e ali tudo
já é colocado às claras (embora não haja surpresa), porque a reação de Julian
quando ela cita o nome “Savitar” é inconfundível. Reconhecimento. E eu adorei
quando ele ficou gritando para o Flash coisas como “She’s willing to hurt somebody, knock her out” e o Barry
simplesmente REALIZOU O SEU SONHO, dando um soco na cara do Julian. Foi merecido
e foi divertido demais!
“What are you doing? What are you
doing, Cait?”
O plano de Caitlin faz bastante sentido. “I need him to get rid of my powers”. Ela só tem a esperança de que o Doctor
Alchemy pode salvá-la de seus poderes de Killer Frost – que estão fazendo-a
sucumbir. Ela está perdendo a sua
identidade para se tornar uma outra versão de si mesma. E é claro que isso
é apavorante! A raiva e o medo tornam Caitlin maldosa, e quando ela revela a
verdade sobre o Flashpoint ao Cisco… bem, aquilo doeu. “Barry is the reason
your brother is dead”.
OUCH. Dante estava vivo, saudável e feliz antes de Barry Allen criar o
Flashpoint. E agora a “amizade” de Cisco e Barry está mais balançada do
que nunca, justo quando achávamos que tudo já tinha dado certo entre eles. E eu não posso dizer que o Cisco não tenha
razão em ficar daquele jeito. Caitlin, assustadoramente, assume a
identidade real de Killer Frost, dizendo coisas como “Why not? My name is Killer Frost”. E eu já não achei que tivesse
volta. Mas o roteiro vai brincar com isso mais um pouco. Caitlin quase matou
Barry, e depois, presa, ela traumatizou a equipe e deixou lágrimas nos olhos de
Cisco…
“My lord has special plans for you,
Caitlin Snow. Or should I say… Killer Frost?”
E eu achei que ela pudesse matar o Barry.
Não que ela fosse fazê-lo, porque uma certeza que
temos é que Barry não seria assassinado. Mas eu não teria a coragem que ele
teve de chegar a ela e se oferecer – permitir que ela o matasse. “C’mon, kill me, Caitlin”. Mas que foi
lindo os olhos dela voltando ao normal, o pedaço de gelo simbolicamente caindo
no chão, ela chorando e abraçando o Barry… foi ótimo! Porque eles precisam dela
para ajudar com Wally West. Ele passou o episódio todo preso dentro do casulo,
não era seguro tirá-lo de lá, mas Joe West, com uma preocupação paterna, se
tornou inconsequente e eu temi que ele fizesse mal ao filho de forma
irreparável. Mas ele só acelerou o processo de tirar Wally do casulo e Caitlin
e Barry conseguiram reverter os efeitos colaterais, conectando a velocidade do
corpo à mente, e então está tudo bem. Wally West tem velocidade e está UM AMOR.
Fofo. Bobo de alegria, e o sorriso dele é tão contagiante. Muito bom vê-lo
assim, correndo (mais rápido que o Barry corria inicialmente) e feliz… estamos
esperando o seu uniforme (Cisco, tem trabalho!) e o nascimento oficial de Kid
Flash.
Barry Allen saiu da polícia.
E o roteiro revelou Julian como o Doctor Alchemy.
Mas não tem surpresa nenhuma aí.
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