Timeless 1x07 – Stranded
Presos em
15 de Setembro de 1754.
Tivemos um episódio bem diferente. Ele já começa
no meio da ação. Não temos nenhuma introdução em 2016, e já estamos, depressa,
em 15 de Setembro de 1754, Rufus, Wyatt e Lucy estão em seus figurinos de
época, presos no meio de uma guerra, fugindo e em apuros. A proposta é outra
dessa vez. Depois de um “Hey, Pierre.
J’ai couchée avec ta mère” abusado do Wyatt, ele é um máximo conseguindo
escapar, mas fugir das amarras que o prendem é o de menos, no meio da guerra
entre a França e os Índios – porque depois das verdades que foram jogadas no
episódio passado, o clima entre a equipe está tenso demais para ser saudável ou
permitir algum tipo eficaz de sucesso nas missões e, como se isso não bastasse,
eles acabam presos em 1754 porque os caras de Flynn destroem uma parte
importante da Máquina do Tempo, e eles não podem voltar embora. Assim, mais do
que perseguir Flynn, o episódio foi sobre sobrevivência e voltar para casa – no
sentido literal e, mais do que isso, em relação aos sentimentos que um está
nutrindo pelo outro, enquanto tentam achar uma maneira de interagir novamente.
Por isso, é um bom episódio.
“We’re
trapped here”
O clima tenso entre a equipe é evidenciado desde o
princípio – mas eu devo dizer que eu adoro o Wyatt jogando fora o gravador de
Rufus, dizendo que ele não vai entregá-lo a Mason. Justo. O grande problema
está em Wyatt, o único que não fez nada de errado nem guardou nenhum segredo
dos outros – mas justamente por isso, Rufus e Lucy não podem cobrar demais de
seus companheiros, enquanto Wyatt está se sentindo profundamente traído,
incomodado, arisco, com dificuldades para confiar de novo em qualquer um dos
outros dois. Assim, eles têm
brigas intensas como quando Lucy diz “You
were the one who said ‘Find out what you’re fighting for’, well I’m fighting
for Amy and you of all people should understand that” e eu adorei aquilo. Eu
entendi depressa que a proposta do episódio era justamente essa: trabalhar com
os ânimos inflados dos protagonistas depois de todas as revelações, e para isso
eles os colocaram em uma situação extrema na qual eles precisam trabalhar
juntos e conviver para que possam se ajudar e voltar para casa. Em 2016, se
ainda fosse o caso, eles resolveriam de fato seus problemas.
“Like a flux capacitor?”
“No. Those don’t exist”
Minha pergunta é: tem como não AMAR o Wyatt
citando De Volta Para o Futuro?
1754 e 2016 trabalham em conjunto para descobrir
uma maneira de resgatá-los. O PROTOCOLO. Enquanto Rufus, mesmo com as chances
baixas, se foca em tentar fazer os reparos na máquina, ele também entende o
protocolo e deixa “uma mensagem na garrafa” para ser desenterrada em 2016 –
resolvi presumir que eles arranjam um lugar para fazê-lo antes de cada viagem. Mas
a mensagem de Rufus chega danificada, apagada, e só duas palavras sobrevivem:
DEATH e MILLENIUM. Enquanto isso, o trio, no passado, é preso pelos índios, e
em um momento bem tenso em que não parece haver esperança de voltar embora,
Rufus tem uma cena leve falando de “chocodiles” (só penso que são como nossas tortuguitas) e ali, por alguns segundos,
a tensão entre eles se esvai, e é muito bonito. Também no momento em que
Nonhelema aceita soltar Rufus, mas ele defende os amigos lindamente e pede que
ela os solte, caso contrário prefere morrer com eles.
Assim, devagar, eles se abrem para uma futura
reaproximação.
Toda a finalização do episódio foi muito bem
conduzida, mas eu achei meio abrupto. Eu achei que teríamos algumas espécie de cliffhanger que, talvez, mantesse Rufus,
Wyatt e Lucy no passado, e mostrasse que isso era algo sério – mas a proposta
era mesmo apenas permitir que eles se reaproximassem depois de tudo. Aprendi
que Jiya e Rufus são perfeitos um para o outro, porque ela sacou o que tinha
que fazer só com duas palavras, entendendo a referência perfeita a Star Wars (e ela é uma garota Star Trek!), e que bom que eles
finalmente se beijaram. Cena final, Rufus, Wyatt e Lucy no bar? MUITO AMOR!
Adorei a diversão de ler aquela notícia sobre “o primeiro OVNI visto”, que era
a nave deles desaparecendo de 1754 (sacada brilhante, ficou engraçado!), e
Wyatt está com um cabelinho novo que o deixa mais novo, mas ainda
irresistivelmente lindo, e aquele diálogo final foi emocionante DEMAIS. “And that’s what History is. It’s choices. Some small, stupid, some
monumental. But we make them”. Lucy tem a chance de reescrever sua história.
E não, não estou falando da música de Smash.
“Sorry, we’re late. We hit some traffic”
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