MacGyver 1x15 – Magnifying Glass


“If you break the pattern, you’re not the Zodiac”
Um episódio um pouco diferente do usual em MacGyver, que coloca a equipe para resolver um caso de assassinato, no estilo de algumas outras séries do gênero, mas com um bom motivo – Vanessa Frank, assassinada nos primeiros minutos de episódio, é afilhada de Matty, então há um verdadeiro envolvimento sentimental no caso e, por isso, o episódio ganhou uma profundidade bonita. Tudo foi trabalhado de forma interessante, envolvente, em um caso não oficial da Phoenix, no qual Matty não podia obrigar nenhum deles a participar, mas quando partiu para San Francisco por causa da morte da afilhada, ela pediu a ajuda deles, porque ela queria descobrir o que tinha acontecido e quem a tinha matado. É bom ver a Matty com sua humanidade latente, seus sentimentos à mostra, e isso só faz com que eu goste cada vez MAIS da personagem!
O começo do episódio me enganou, no entanto. Eu gostei muito do MacGyver trabalhando em robôs e eu achei que isso fosse estar intrinsecamente conectado a trama, e ainda não esteve – de todo modo, o Jack nos proporcionou alguns dos MELHORES momentos da série com todo o seu pavor em relação aos robôs, com medo que eles fossem se tornar sencientes, que fossem despertar e se levantar contra a humanidade, achando que o Mac estivesse construindo um Exterminador do Futuro ou algo assim. O seu medo do Robopocalipse me FASCINOU e me divertiu demais! E o Bozer citando Asimov?! AMO. “Well, nothing at first, until those virtual helper thingies, become sentient, self-aware. They don't want to listen to us anymore, and they rise up. I mean, the next thing you know, we'll all be in float tanks with those... USB ports hanging out of the back of our heads, I'm telling you”.
E O JACK DANDO UM SOCO NO ROBÔ SE LEVANTANDO? <3
Mas vamos ao caso da semana propriamente dito. O assassinato de Vanessa Frank se assemelha aos assassinatos do Zodiac Killer, lá nos anos 1968 e 1969 – e agora eles não sabem se estão se deparando com um serial killer de 70 anos, ou um copista. Bozer sabe tudo sobre o assassino – seu primeiro assassinato foi em 20 de Dezembro de 1968, David e Betty. Ele usa um capuz, máscara, óculos escuros… deixa cartas. Gostei muito do tom HUMANO do episódio, com o sofrimento da Matty, que a torna mais intensa e apaixonante que nunca, e o sofrimento da mãe ao responder às perguntas de Mac e Jack, não necessariamente habituados a fazê-las. E assim começa uma intensa investigação. “If this is true, we might solve one of the greatest crime stories of all time”. Eles chegam a uma bota, e a constante dúdivda: é o Zodiac Killer original ou não? Eles até recebem uma carta…
“I am watching you. Me – 39. You – 0”
Tudo começa a tomar uma forma mais concreta quando eles encontram uma sala secreta com matérias de jornal de 1968 e 1969, fora uma centena de fotos que indicam as vítimas atuais do Zodiac Killer – e quando Riley tenta decifrar os e-mails em códigos, ele a captura. E então é desesperador! Temos a nítida impressão de que ele é perspicaz, esperto, sabe o que está fazendo, quando deixa uma carta endereçada “àqueles que me procuram”. A ameaça é simples: eles o deixam em paz e ele libera Riley, ou então ela morre. Naturalmente, a Phoenix não pode deixar de investigar: o nome de Russ Orwell, morto há 15 anos, suas propriedades, e o 100% de correspondência das cartas antigas com as cartas novas… o que, estranhamente, quer dizer que NÃO é o Zodiac Killer original, porque a letra muda ao longo dos anos…
Portanto as cartas foram IMPRESSAS.
STARVIEW WAY CINEMA.
Uma das melhores cenas da série estão no cinema quando o “Zodiac Killer” ameaça Riley e revela sua identidade como um motivo para matá-la, e ela é FENOMENAL ao provocá-lo, percebendo que talvez ela tenha a saída perfeita… afinal ele foi muito detalhado ao replicar TUDO do Zodiac Killer original. “If you break the pattern, you’re not the Zodiac. You’re not even a good copycat”. Fiquei muito mais impressionado com Riley do que com Mac e Jack, embora o lance da “bomba” tenha sido interessante. E ela se superou com o “Do you know what else the original Zodiac Killer never did? Get caught!” ao prendê-lo! No fim, era o filho de Russ Orwell, Wyatt, usando as propriedades e o dinheiro do pai… de todo modo, o caso se resolveu e tivemos ÓTIMAS cenas finais de Matty agradecendo à equipe e, por fim, especialmente a MacGyver.
Foi absolutamente lindo. Ela é tão FOFA!

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