Shadowhunters 2x08 – Love is the Devil
“Someone's
playing with our minds. Feeding into our insecurities...”
Quando Maryse retorna de Idris trazendo com ela
Max, e Alec sugere que Magnus ofereça uma festa para a Cerimônia das Runas do
irmão, uma festa shadowhunter
acontecendo na casa de um feiticeiro promete confusões – especialmente por
causa das cenas que vimos no “Previously”
e a sugestão que tivemos com Valentine conversando com a feiticeira com quem
Clary fez um pacto de sangue, e depois eles não foram mais mostrados para dar
continuidade à trama… porque era uma
trama só. Gostei muito da organização do episódio, e digo que foi um
episódio IMPRESSIONANTE que entra para a galeria de meus FAVORITOS facilmente.
Brincamos com os sentimentos das pessoas, tivemos umas sequências loucas e
angustiantes de alucinação e, no fim, tudo foi bem sério. ADOREI. Ficaram
algumas dúvidas, como a maior: Alec e
Magnus REALMENTE transaram e a gente não viu?!
PODE ISSO NÃO!
Estava com esperança de que NÃO tivesse acontecido.
De todo modo, além dessa história, temos cenas
fortes de Isabelle Lightwood em uma apavorante abstinência de yin fen, disposta a qualquer coisa para
conseguir um pouco mais – a primeira cena com Raphael foi intensa, quando ele a
mordeu para ajudá-la, em um trato de uma
única vez, mas a segunda cena… CHOCANTE. Quando ela, completamente
descontrolada, volta a procurar Raphael em busca de MAIS, e ele diz que não
pode fazer isso, que o acordo não era esse, e pede que ela se livre disso
enquanto ainda pode – mas ela o provoca
se cortando e então, como vampiro, ele não pode resistir. É bem forte e
incrivelmente bem feito, e continua sendo angustiante acompanhar essa
trajetória da Izzy rumo a sabe-se lá o quê. Embora eu realmente ache que ela
não podia deixar a mãe vê-la naquele estado, especialmente porque ela é uma
mulher RIDÍCULA.
Me irrito cada vez mais com Maryse.
Várias coisas aconteceram, e isso garantiu o fluxo
delicioso do episódio. Entendemos a visão proporcionada pelo Anjo como a visão
de um demônio que pode destruir a Espada. Simon segue o conselho de Maia e se
declara para Clary, e embora eu não torça horrores pelo casal foi FOFO, porque
o Simon É UM FOFO. “I don't... I don't want to see anyone. Anyone... Anyone else, I mean. I'm
in love with you, Clary. But I realized that you might not feel the same way. And
it might get weird... It might be...” Como não amar?! Outra cena muito bacana
foi o Jace conversando com o Magnus, ainda antes da festa, todo preocupado com
Alec, como seu parabatai, sabendo que
eles “levaram a relação ao próximo nível” (os comentários aqui foram
verdadeiramente HILÁRIOS!), e o Magnus foi um fofo garantindo que ele também só
queria o bem de Alec.
<3
Mas vamos à
Festa Shadowhunter.
Tive a impressão de que ainda era bem cedo no episódio
quando ela começou, mas eu não tinha noção do QUANTO ia acontecer – começa com
a entrada de Simon e Clary como um casal oficialmente, e as reações de Maia e
Jace foram meio de partir o coração… eu
adoro a Maia. A Maryse até pareceu tentar um pouquinho trazendo um
“presente” para o Magnus (“I heard you
like to drink”), mas ela não passa muito disso, embora a festa esteja, SIM,
lindíssima. Fique com MUITO mais raiva de Maryse quando Max disse aquele “Jace isn't my brother. Mom says you're not
even part of our family”, porque ele só estava reproduzindo o que ela
falava. Fiquei enojado. E fiquei ainda com mais ódio quando ela foi falar com
ele, porque Alec queria que ela fizesse isso, e então tentou matá-lo novamente
jogando um machado contra sua cabeça.
Embora isso ainda precisasse de contexto para ser
interpretado.
No entanto, eu não desconfiei. Xinguei a Maryse, e
acreditei piamente que ela fosse capaz de fazer aquilo. Agora não com Simon.
Quando Clary vê Simon beijando Maia, e depois ainda diz para ela que ela não
entende o que é ser um submundano, e a Maia entende, eu NÃO acreditei que
aquilo pudesse ser o Simon… era tão NÃO
Simon. Assim como o próprio Magnus disse. Eu só não sabia explicar o que estava acontecendo então. Mas
descobrimos as alucinações de Clary quando ela “viu” Simon dando em cima de
Maia, e Magnus viu que não tinha nada a ver com isso… ainda teve o Alec vendo a
Clary o “atacar” por ele ser o culpado pela morte de sua mãe, chamando-o de
assassino, e então tudo começa a sair de controle perigosamente… Jace fala
sobre o machado, e não existe machado nenhum na parede onde ele vê.
No mínimo TRÊS pessoas sofrendo de alucinações.
Então eu comecei a vibrar, claro! <3
“Listen to
me. Nobody's trying to kill you. You have to believe me. Someone's playing with
our minds. Feeding into our insecurities...”
Quer dizer, até que ouvimos a Clary gritar o nome
de Alec, e então o vemos na beira do prédio, pronto para se jogar, ouvindo
Clary chamando-o de assassino. Era um plot
ÓTIMO, mas desesperador. SALVEM MEU ALEC. Mas tudo bem – ele pulou, e Magnus o
salvou. E então Magnus consegue salvar a todos de “algum feiticeiro brincando
com eles”, e seu livro de feitiços desaparece – enquanto ele investiga todos os convidados e não encontra nada, ele se
dá conta de que o “feiticeiro” infiltrado é o GATO RUIVO. Quer saber?
GE-NI-AL. E as cenas foram ÓTIMAS. Magnus revela a feiticeira, ela congela
todos exceto ele, e temos uma luta climática embasbacante, cheia de ÓTIMOS
EFEITOS, muita explosão e bolas de energia… uma verdadeira guerra incrivelmente
bem produzida, vencida por Magnus, que conseguiu reaver seu livro e entregá-la
para a Clave.
O plano era levar o livro de feitiços de Magnus
para Valentine – e antes de desaparecer, a feiticeira cobra o favor de Clary: encontrar sua filha. Toda a verdade vêm
à tona então. O Anjo liberado, o intuito da Espada, as novíssimas runas que
Clary vê, o demônio que pode destruir a Espada, e Magnus completa a informação:
“Years ago,
a Silent Brother told me about a special connection the original Shadowhunters
had with the Angel Raziel. That they could communicate from afar through
visions. Because they were created from his blood. […] Clary may have a blood connection to that
angel. And that must mean she has pure angel blood”
Ou seja: Clary tem sangue puro de Anjo, o que quer
dizer que ela pode ativar a Espada-Alma, e por isso Valentine está tão
preocupado em consegui-la ilesa. O episódio termina com a Cerimônia de Max,
propriamente dita, com o juramento dos shadowhunters e um dos Irmãos do
Silêncio cravando a primeira runa em seu braço… por fim, uma cena de Maryse se
desculpando com Jace, e uma cena de Maryse, Jace e Alec, na qual eles conversam
sobre o pai deles e as brigas que eles vêm tendo em Idris, que parece não ter
nada a ver com Alec e Magnus, mas sim com o fato de Robert estar traindo
Maryse. De todo modo, embora eu continue NÃO GOSTANDO da Maryse, eu acho que
foi uma cena muito bonitinha que eles compartilharam em família no fim do
episódio!
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