Supernatural 12x13 – Family Feud


“So… where does that leave us?”
A melhor parte do episódio? Ouvir o Crowley provocando o Lucifer e dizendo “We found your discarded vessel a few years ago... repaired it, improved it, making it a fitting final home for the real you”. Sabe por quê? PORQUE ISSO SIGNIFICA MUITO MARK PELLEGRINO. Não tem jeito. Embora Misha Collins tenha feito um belíssimo trabalho na temporada passada como vessel do personagem, Lucifer em Supernatural é Mark Pellegrino, e nós adoramos isso. O episódio, muito bem conduzido, nos deixa querendo mais, porque percebemos as complexidades dos problemas de família que estamos enfrentando. E eles não são rixas ou dramas entre Sam e Dean, como cansamos de ver, mas uns problemas de crença entre os Winchesters Filhos e Mary Winchester. Ou Rowena e Crowley. Ainda temos Lucifer e seu filho, na barriga de Kelly. E Dagon.
Wow.
O episódio começa com uma morte MARAVILHOSA que me fez pensar um pouco em American Horror Story: Hotel, embora eu não faça questão de lembrar daquela temporada. E o caso da semana começa com um assassinato no Museu Des Moines, em Iowa. Eu gosto de ver Sam e Dean Winchester trabalhando em um caso aparentemente aleatório, e eu sempre ADORO os casos de fantasma, embora o fantasma tenha ficado meio escondido sob toda a história de Gavin MacLeod, o FILHO DE CROWLEY. Acontece que há uma exposição nova no museu, de um navio naufragado em uma tempestade em 1973 – que navio é esse? Gostei da dinâmica, gostei de ver mais de um personagem do Século XVIII em pleno 2017, e Rowena sempre ótima: “Gavin, meet Rowena, your grandmother”. E Gavin se saiu muito bem olhando no museu as coisas do navio.
Foi uma boa história, incrivelmente bem conduzida. Tivemos aquele ÓTIMO ataque na Pembroke School for Girls, por exemplo, que contou com os Irmãos Winchester atirando balas de sal… isso é tão nostálgico! E quando Gavin invoca Fiona, a fantasma, ela faz todo um discurso que até que faz sentido: “Teachers -- they claim to love children, and then they betray them. I cou'dna punish her, but others will pay her debt”. E a solução até que vem bem fácil, essa não foi a parte surpreendente ou genial do episódio: tentar mandar Gavin de volta ao passado, assim Fiona não estará nem sozinha nem brava no navio, o fantasma jamais existirá e as mortes nunca ocorrerão. Mexer com tempo, eles estão ficando experts nisso. Tudo, pensando bem nisso agora, pareceu acontecer BEM DEPRESSA. Gavin MacLeod resolveu seguir e salvar o amor de sua vida:

“I loved her. She loved me. That's the only reason any of this happened. I can spare her the nightmare she's trapped in. I cannae say I ever fit here. Here, I'm alone. Fiona and me, we'll spend eternity together”

Crowley quase não permitiu. Mas Rowena insistiu. E foi uma despedida bonita de Gavin no ritual que o mandou de volta no tempo. Falando em Crowley, ele teve poucas mas ÓTIMAS cenas ao lado de Lucifer, e acho que vem muita coisa boa por aí… além de ser ótimo ter Mark Pellegrino de volta à série, eu realmente acho que ele tem razão naquela questão de Crowley ter sido meio inconsequente – ele poderia tê-lo preso novamente em sua jaula, mas ele escolheu mantê-lo ali para uma vingancinha, e sinceramente: “How do you think this is going to end?” Gosto do senso de humor de Lucifer, dizendo coisas como “Oh my Dad!” (morri!) ou “I love that. You and I both single fathers”, e eu acho que sua trama na temporada é importante, tendo em vista que Kelly carrega um filho seu, e Dagon está ajudando-a a manter-se viva contra Anjos.
“Titles, labels. I'm a demon, you're Rosemary, complete with baby”
O episódio cumpre o prometido e nos provoca mais do que realmente nos leva a algum lugar. Lucifer dizendo “Dagon” no fim do episódio é um pouco macabro, e vemos que a barriga de Kelly já está bem maior… não sei se essa trama ainda se conclui esse ano ou apenas na 13ª Temporada. Gostei daquela conversa final de Rowena e Crowley, na qual ele pergunta quais os motivos dela ter incentivado a partida de Gavin rumo à morte: “It allowed me to watch you suffer the loss of a child”. E eu gostei de como Mary Winchester, trabalhando com os Homens das Letras Britânicos, finalmente chegou para Sam e Dean e contou toda a verdade, a qual não foi recebida lá muito bem, afinal de contas eles não confiam neles. COM RAZÃO. De todo modo: “So… where does that leave us?” As relações estão balançadas, e isso promete muito para os próximos episódios!

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