Carinha de Anjo (2017) – O Príncipe da Cinderela


“Uma história de amor… de aventura e de magia!”
Carinha de Anjo surpreendeu com uma sacada inteligente e não convencional para quem Dulce Maria seria na esperada peça de Cinderela na novela! Acontece que a garota esteve fora da escola por alguns dias por causa de um acidente causado por Bárbara e Frida (até para justificar o bracinho quebrado da Lorena Queiroz), e as duas meninas armaram de se fazer de vítima para GARANTIR com a Madre Superiora que elas seriam, respectivamente, a Fada Madrinha e a Cinderela. Bem… eu estava me perguntando como fugiríamos disso. Parecia, realmente, definitivo demais para se mudar assim. E convenhamos que era muito previsível que, de alguma maneira, a Dulce ainda conseguisse ser a Cinderela, tristinha como ela estava por não ter papel e por gostar tanto da história… mas eu já espero “previsibilidade” das novelas do SBT. Por isso mesmo fiquei SUPER CONTENTE quando, há algum tempo, a história começou a tomar rumos distintos.
Primeiro a Dulce Maria e o Emílio tiveram, com a Juju Almeida, uma aula bem bonitinha sobre “preconceito”, e isso culminou numa decisão muito diferente, madura e bonita (a mensagem que foi passada, acredito, foi certeira): DULCE MARIA DECIDIU SER O PRÍNCIPE. Afinal de contas, ela ama a história da Cinderela, e ela queria fazer parte da montagem do Professor Tom, mas ela não precisava necessariamente ser a Cinderela… ela podia ser o príncipe… afinal de contas, “ela não tem preconceito”. E foi UM MÁXIMO! Porque a Bárbara e a Frida tentaram continuar provocando a pequena quando ela retornou à escola, lhe dando um presente que era a roupa de príncipe, o “único papel que sobrou na peça”, só para provocar… mas quem se saiu melhor foi a Dulce Maria. Respondendo ao “Gostou?” com um bem interpretado “Não… EU ADOREI!”, ela colocou as duas rabugentinhas no chão… e elas, naturalmente, ficaram IRRITADAS.
Ótimo.
Frida começou um discurso de “Se você for o príncipe, eu não quero mais ser a Cinderela!”, enquanto a Dulce disse que não tinha preconceito, que queria ser o príncipe e que uma atriz de verdade interpreta qualquer papel… uma atitude linda! E eu ri muito com a cara de tacho da Frida! E, com isso, Frida REALMENTE desistiu do papel da Cinderela, e embora a maioria das garotas achasse que, agora, a Dulce podia pegar o papel para ela, eu gostei MUITO de como o roteiro manteve-se firme na sua decisão e colocou a pequena garota para dizer que não, ela não queria ser a Cinderela… ela queria MESMO ser o Príncipe. Então o papel de Cinderela vai para a fofíssima da ADRIANA! A Adriana e a Dulce se abraçando, felizes por fazerem a peça juntas… foi um amor! Frida acaba ficando com o papel de irmã malvada, que lhe cai muito bem.
Mas Frida não deixa simplesmente passar… com a peça chegando e com ensaios realmente muito bonitos, ela planeja estragar toda a Feira do Conhecimento provocando os pais, ao reclamar de “ser obrigada” a ir à casa do caseiro, e ter um novo garoto morando no colégio… como se ainda não bastasse, ela e Bárbara pegam Zeca e Juju se beijando, e essa é a parte da história em que o negócio vai ficar sério. Porque a Madre foi bem firme com os pais nojentos da Bárbara e da Frida, dizendo que eles pagam a escola porque querem, porque escolheram essa educação para as filhas, mas não deixando que eles se sobressaíssem… quer dizer, até a informação dos “namoricos” no terreno da escola, porque daí o negócio ficou sério e, infelizmente, ela tinha razão: Juju e Zeca não deviam estar se beijando na escola, na frente das garotas.
Ainda que tenha sido um beijinho sem graça.
De todo modo, o “Rap da Água” foi HILÁRIO com a Tia Perucas e a Fabiana dançando!
Toda a trama da Dulce Maria ser o Príncipe teve suas reverberações… no choque de descobrir isso, Franciele destruiu um documento importante do Gustavo, que tinha sido alterado por Silvana em um plano seu com a Nicole, e isso foi SENSACIONAL! E com essa grande vitória, o Gustavo foi à Feira do Conhecimento, como deveria, e a Dulce Maria estava absolutamente FELIZ, porque era a primeira vez que seu pai ia à festa… eu chorei de emoção! Ela estava tão fofa e tão feliz! A apresentação do coral foi lindíssima! E a “Irmã” Cecília e o Gustavo trocaram olhares NADA SUTIS antes e durante a apresentação, do mesmo jeito que trocarão, mais tarde, durante o teatro, e eu acho impressionante como eles NÃO FALAM NADA, quando eles não disfarçam nem um pouco na maneira como olham um para o outro… podiam desenrolar isso!
Mas tá longe.
Gustavo ainda vai namorar a Veronica.
Enfim… VAMOS AO TEATRO! Cinderela foi montado e foi EMOCIONANTE! Estava esperando acho que tanto quanto as garotas, que estavam ansiosas com essa apresentação! A peça foi absolutamente linda. Em todos os momentos. Eu chorei com o “baile”, quando o coral cantou “Era Uma Vez”, pela emoção que estava circulando entre o elenco e os pais das crianças… cada olhinho cheio de lágrima e era tão VERDADEIRO! Melhores partes do espetáculo? O baile. A Frida tentando calçar o sapatinho (“Vai caber!”). E o final lindo, com todo mundo dançando junto no Grande Baile Real. Além de Dulce dançando com o Gustavo, nós tivemos as crianças dançando com seus pais da vida real, que apareceram como “figurantes”, e aquilo foi TÃO BONITO. Me emocionou profundamente, as carinhas e tudo, porque a emoção era muito VERDADEIRA! Imagina o orgulho de todo mundo ali… se eu chorei? CHOREI. Foi um momento terno, familiar e bonito. E chorei também com a despedida do Tom, toda emocionante e verdadeira. Foi linda e triste. Mas a emoção de todo mundo ali na cena não era interpretação…
Era real. E isso ficou claro para nós.
Por isso comoveu tanto!
Ótimo arco!


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