Dia de TEATRO: Les Misérables
“Só mais um
dia pra saber da nossa guerra ou nossa paz”
Desde 10 de Março desse ano, Les Misérables ganhou uma nova versão nos palcos brasileiros,
depois de 16 anos, e o espetáculo está chamando a atenção. Um dos CLÁSSICOS da
Broadway (você pode ler uma de minhas reviews sobre o musical clicando aqui),
Les Misérables é um musical forte e
emocionante, que nos entristece e nos encanta pela grandiosidade da história e
pela força das músicas… estou simultaneamente ansioso e receoso pela minha ida
ao teatro, afinal de contas não sairei sorrindo e pulando como fiz com “Hairspray”, sete anos atrás, ou como
fiz com “Wicked”, no ano passado
(embora, nesse último, eu tenha saído chorando bastante, porque é um dos meus
musicais favoritos). Mas não posso deixar de conferir uma história tão bela,
baseada no famoso livro de Victor Hugo, e que há gerações marca tantas pessoas.
A história de Les
Misérables acompanha Jean Valjean – um ex-prisioneiro que foge, depois de
19 anos servindo por ter roubado um pão, e passa sua vida tentando ser uma
pessoa diferente, depois de um ato de misericórdia, salvando e ajudando pessoas
em seu caminho, enquanto é perseguido pela polícia, e se vê preso no meio de
uma revolução na França do século XIX, com jovens idealistas lutando por
liberdade. O personagem de Jean Valjean está sendo interpretado, no Brasil,
pelo ator espanhol Daniel Diges, enquanto Javert, o principal responsável por
caçá-lo incessantemente, por Nando Pradho (o Geraldo, de Cúmplices de um Resgate). Outros nomes que completam o elenco são
Kacau Gomes, como Fantine, Filipe Bragança (o Duda de Chiquititas, que parece que está maravilhoso no musical!) como
Marius (eu ADORO esse personagem!), Laura Lobo como Eponine, Pedro Caetano como
Enjolras e Clara verdier como Cosette.
Estou ANSIOSO para ver esse elenco no palco.
Veja uma cena do musical:
Entre as cenas oficialmente divulgadas do musical,
estão “Barricadas/Deus do Céu” (a
emocionante “Bring Him Home”, sobre a qual eu comentei aqui), “Só Pra Mim” (a triste “On My Own”, que fala sobre o coração
partido de Eponine, que não tem de Marius a atenção que deseja) e “Estrelas” (“Stars”). Além, é claro, de “Só
Mais Um” (“One Day More”), que eu
coloquei ali acima para vocês perceberem a GRANDIOSIDADE do musical e o seu
estilo, inteiramente cantado, que puxa para uma pegada mais de ópera clássica,
misturada com musical mais moderno e é IMPRESSIONANTE. Seus olhos se enchem de
lágrimas durante muitas partes do espetáculo, porque ele te comove do início ao
fim com histórias bonitas e tristes, e as músicas e as vozes ajudam a te guiar
pelo caminho de sentimentos difíceis e tocantes, até o final com a belíssima
mensagem…
“Amar outra
pessoa é ver a face de Deus”
Essa “marcha” de “Só Mais Um” me ARREPIA! E essa bandeira?!
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