[Season Finale] Supernatural 12x23 – All Along the Watchtower

“This is a world where you were never born. It’s a world you never saved”

YEAH, EU TENHO UM FAVORITO! QUE EPISÓDIO GENIAL! Bem, já vi pela internet um pessoal que está revoltado pela quantidade de mortes importantes nesse episódio, e eu diria que realmente: foi chocante. No entanto, eu também não estou lá muito disposto a acreditar em qualquer morte súbita dessa maneira, em se tratando de Supernatural – nada nunca é definitivo em Supernatural, até Mary Winchester voltou! De todo modo, o episódio me surpreendeu positivamente… depois de uma temporada “boa”, mas que deixou a desejar, esse episódio é a prova de que Supernatural ainda pode ter um roteiro excelente… tudo foi tão GRANDIOSO e impressionante, que me impressiona o tipo de ideias que eles têm! As cenas foram bem guiadas, o novo cenário estava convidativo, e o final foi um suspense tremendo que nos deixou ansiosos pela próxima temporada como há muito tempo eu, pelo menos, não ficava!

Tenho MUITA COISA para falar sobre esse episódio e muita coisa para explicar o porquê de eu tê-lo considerado tão SENSACIONAL, mas vamos com calma. O episódio começa com Kelly e Castiel, e a aproximação do parto, e Castiel diz: “I will give my life for your son”, embora não tenhamos nos dado conta do quão LITERAL isso podia ser. E enquanto Kelly sofre por não poder olhar nos olhos de seu filho nem uma vez, e grava um vídeo tocante para ele, e Castiel compra fraldas, os Winchesters estão buscando o filho de Lucifer onde quer que ele esteja… o problema é que Lucifer também está atrás dele, e eles não têm esperança alguma de destruí-lo, já que não podem matá-lo e Rowena, que pode prendê-lo, supostamente está morta. Foi um MASSACRE. Ela carbonizada é apavorante, bem como o Lucifer debochado andando pela casa com uma mecha de seu cabelo.

Rowena foi a primeira morte do episódio.

Mas também a que menos acompanhamos. Pode ser mentira.

Enquanto os Winchesters procuram por sinais (“According to the lore, whenever a nephilim is born, there are signs. Uh, storms, outbreaks of disease, uh, plague of locusts. Things get Biblical”) que indiquem o paradeiro de Castiel com Kelly e o nephilim a nascer, o sinal aparece do lado de fora da janela de Castiel, na forma de um feixe de luz, uma ruptura no espaço-tempo (chamem o Doctor!) que o leva a uma realidade alternativa um pouco apavorante: escura, com uma tempestade de raios vermelhos, corpos por todo lado, muito cinza… e um demônio completamente novo: de olhos negros, dentes pontudos e chifres. E ALGUÉM salva Castiel. Com Kelly, depois que Castiel retorna de seu “pequeno passeio”, ele garante a ela que viu o futuro, que o Nephilim lhe mostrou, e ele vai ser bom… para que Kelly possa morrer em paz…

“I saw a world without pain or hunger or want. I saw the world that this child... that your child... will create. And it is a world without fear and without suffering and without hate. I saw Paradise”

Muito fantasioso. Utópico.

Acredito que o Nephilim mente desde a barriga da mãe!

Crowley está de volta, galera, realmente tendo se escondido no ratinho que vimos passando na cena de sua “morte”, antes de Lucifer colocar uma faca em seu peito e nenhuma eletricidade explodir. E é bom vê-lo novamente com os Winchesters, com o Dean pulando para socá-lo e ameaçá-lo, e o Crowley pedindo a ajuda de Sam: “Moose! A little help here!” A reação deles é magnífica de uma forma divertida! Adorei a cena de Mary e Sam teclando no notebook, o Dean no tablet, e o Crowley bebendo… então eles conseguem uma pista de onde está Castiel e vão até lá… E ENTÃO AS COISAS COMEÇAM FICAR SERIAMENTE BOAS! Quer dizer, vocês sabem que eu sou num fã de Doctor Who, e eu ADORO esse tipo de história que mexe com realidades paralelas e tudo o mais… então quando o Castiel começou a explicar sobre a ruptura no contínuo de espaço-tempo… BEM, MEU CORAÇÃO SALTOU E EU ME APRUMEI NA CADEIRA.

O NEGÓCIO IA FICAR BOM!

E ficou, embora eu ainda quisesse muito mais…

Quando Sam e Dean chegam ao outro universo, Castiel explica:

“As I said, it's -- it's Earth. But this Earth is locked in eternal war between Heaven and Hell. There are armies of angels fighting hoards of demons, and the few humans that remain are caught in between”

Pareceu-me aceitavelmente instigante estar ali naquele lugar… além de eu ter adorado o cenário (que me fez pensar um pouco em Mad Max, ou nos Resident Evil do meio da franquia), eu gostei das explicações de Castiel e das possibilidades daquele universo. E embora eu nunca tenha sido um fã de Bobby, foi FASCINANTE conhecê-lo nessa versão alternativa, e ouvir o que ele tinha a dizer. Ver que ele não conhecia os Irmãos Winchester, que o único Winchester que conhecia era John, morto há uns 40 anos, de quem ele só ouviu falar porque uma caçadora, Mary Campbell, sempre fala do “homem que amou”. Segundo Castiel, “This is a world where you were never born. It’s a world you never saved”. Bem, os Winchesters já impediram alguns Apocalipses mesmo, então talvez assim fosse o mundo se eles nunca tivessem nascido…

E tudo o que eu podia pensar era: QUERO UMA TEMPORADA TODA AQUI!

Cenário estilo Mad Max? CHECK.

Demônios de olhos pretos, dentes pontudos e chifres? CHECK.

Balas que podem matar Anjos, como um hobby? CHECK.

Confesso que eu fiquei um pouco triste quando Sam e Dean retornaram para o lado de cá… mas tudo bem, o bebê estava prestes a nascer, Lucifer apareceu e eles tinham que estar aqui mesmo. Dali em diante tudo SAIU DE CONTROLE. Tudo foi rápido, angustiante e muito bem escrito, embora possa ter causado revolta. Lucifer tira Castiel do caminho facilmente, e Sam e Dean o atraem para o mundo de Mad Max, onde o plano se delineia: complexo e difícil. Dean enche Lucifer de balas que podem matar anjos, mas aparentemente não funciona em Arcanjos, enquanto Crowley e Sam preparam um feitiço para prender Lucifer nesse universo paralelo, mas, segundo Crowley, ainda falta uma última coisa: UMA VIDA. Bem, vidas perdidas é o que o final do episódio mais tem a oferecer, essa é a verdade… Crowley se sacrificando para fechar o portal foi apenas a primeira delas.

E não foi o suficiente.

O sorriso de Lucifer desaparece instantaneamente quando ele percebe que as coisas podem dar errado para ele, e Castiel passa pelo Portal no último instante, e está f*da. Sam e Dean voltam para o nosso mundo, enquanto Crowley, Lucifer e Castiel ficam do lado de lá. Por um minuto achei que não íamos saber como a história acabaria em Mad Max, porque o bebê estava nascendo do lado de cá… mas não. Voltamos lá. Castiel ataca Lucifer, e ele poderia ter morrido, porque Castiel retorna poderoso pelo Portal. Mas não foi o suficiente ainda. Lucifer vem atrás, MATA CASTIEL. Sim, a princípio Castiel está morto, mas não seria a primeira vez… pareceu MUITO REAL, mas não seria a primeira vez, então não vamos nos apavorar. Misha Collins é importante demais em Supernatural. Por fim, Mary Winchester resolve BATER em Lucifer, e foram socos muito bem dados, mas quando ele estava caindo pelo Portal, ele agarrou a blusa de Mary Winchester e a levou consigo.

Então o Portal se fechou.

Ufa.

Foi realmente impactante, e me deixou sem fôlego. Há MUITO TEMPO eu não ficava tão empolgado e tão preso com um episódio de Supernatural. Muita coisa acontecendo em um tipo de história que muito me agrada, com um roteiro muito bom e complexo. Pena que agora a temporada acabou, porque eu já queria ver mais… pelo menos, do lado de lá, Lucifer percebe que, pela primeira vez, ELE PERDEU. Mas é triste ver o Dean do lado de cá, chorando. Crowley morreu. Castiel está morto aos seus pés. Sua mãe está presa em outro universo com Lucifer. E enquanto Dean lamenta esse final triste, Sam corre para dentro de casa para encontrar o corpo de Kelly, que enfim deu a luz a um apavorante ser que já nasce GRANDE DEMAIS. O Nephilim filho de Lucifer está vivo, e ele é apavorante nesse final. Eu acho que a 13ª temporada PROMETE!

Sério, estou ansioso. Mais do que fico HÁ ANOS!

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