Supernatural 12x22 – Who We Are

“I hate you… and I love you”

QUE EPISÓDIO BOM! Bem, como Supernatural não conseguiu decidir qual era a trama central da temporada até o fim, o Season Finale foi dividido em duas partes, o primeiro deles destinado a terminar a história dos Homens das Letras Britânicos e salvar Mary Winchester, ainda que todo mundo dissesse que era impossível… não que Sam e Dean, como o “Then” bem nos lembrou, já não tenham morrido um monte de vezes, e nem por isso era “impossível” voltar à vida. O que é salvar uma mente teleguiada? De todo modo, eu não estava apostando muito no episódio no seu começo, eu confesso – Mary Winchester estava por aí, matando Caçadores, chegando até Jody Mills… no fim do episódio, minha opinião mudou um pouco. Eu ainda acho que a finalização dos Homens das Letras Britânicos foi abrupta e um tanto quanto “fácil demais”, mas eu estou feliz em me livrar deles, de todo modo.

Além disso, a EMOÇÃO marcou presença, e foi extremamente bonito!

Inicialmente, temos Sam e Dean presos no bunker com o oxigênio se esvaindo, ao lado de Lady Bevell, que consegue sua sobrevivência fingindo que consegue trazer Mary de volta. No DIA 1, eles tentaram energizar novamente o bunker com magia, sem sucesso. No DIA 2, eles tentaram escapar à força, como quem escapa da prisão, mas perceberam que eles não tinham tempo o suficiente para isso… assim, Sam e Dean sentaram-se em uma conversa muito triste que tinha tom de despedida, até que Dean, o “lunático”, teve uma nova ideia: “This is a colossally stupid idea”. EXPLODIR TUDO. E ele conseguiu. Essa parte da trama acaba depressa, com Sam procurando por Dean, que volta lá de fora, com o bunker ressuscitado e a perna com problemas… bem a tempo de ir atrás de Mary Winchester e impedir que ela matasse Jody Mills.

Não que Jody já não tenha prendido Mary, claro.

Dali em diante, a trama se divide em duas frentes. Sam faz um discurso muito bonito aos Caçadores que reúne, falando sobre como acreditou nos Homens das Letras Britânicos quando não devia, e agora eles precisam colocar um fim nisso – um bom líder, levando a Guerra aos Brits. Enquanto isso, Dean vai tentar salvar Mary, e conta com a ajuda de Lady Bevell, que tenta negociar a chance de um recomeço quando “isso tudo acabar”. Sedando Dean e Mary, ela estabelece uma conexão psíquica entre eles, e Dean é jogado dentro da mente da mãe, para procurá-la e, se possível, trazê-la de volta.    Temos uma Mary jovem e inocente (aparentemente), cuidando de Sam, um bebê, e de Dean, um menininho muito pequeno. Presa dentro de uma fantasia, onde se sinta segura: em casa, cuidando dos filhos. Ela promete a Dean que vai protegê-lo, que não vai deixar nada de ruim lhe acontecer… e enquanto o Dean que conhecemos fala com ela, ela não escuta.

Ou finge não escutar.

Então ele faz o discurso mais ARREPIANTE da história de Supernatural:

“I hate you. You lied to me. I was a kid. You promised you’d keep me safe, and then you made a deal with Azazel. Yeah, it saved Dad's life, but I'll tell you something else that happened. Because on November 2, 1983, old Yellow Eyes came waltzing in to Sammy's room because of your deal. You left us. Alone. 'Cause Dad was just a shell. His perfect wife? Gone. Our perfect Mom, the perfect family... was gone. And I… I had to be... more than just a brother. I had to be a father and I had to be a mother, to keep him safe. And that wasn't fair. And I couldn't do it. And you wanna know what that was like? They killed the girl that he loved. He got possessed by Lucifer. They tortured him in Hell. And he lost his soul. His soul. All because of you. All of it was because of you. I hate you. I hate you… and I love you”

FORTÍSSIMO!

Acho que Dean nunca foi TÃO SINCERO dizendo algo. Pudemos sentir toda a dor em cada palavra que ele dizia, como ele descreveu a tristeza da morte de sua mãe, e como ele falou que aquilo pesou sobre ele, que teve que cuidar de Sam. E como foi difícil para o Sam, tudo o que ELE passou, como perder sua alma e ser possuído por Lucifer. E, segundo Dean, TUDO POR CULPA DE MARY. E ele a odeia por isso. Mas isso não quer dizer que ele não a ame. E isso foi profundo e tocante. Sinto que o Dean pegou pesado, mas a sinceridade dele era tudo o que Mary precisava para “acordar”. As lágrimas e os olhos vermelhos de Dean mostraram uma atuação brilhante de Jensen Ackles, que melhorou demais desde o começo da série. E então ele disse que a perdoava por tudo, mas que ela precisava olhar para ele – “Mom, I need you to see me. Please”. E quando ela olha pra ele… WOW!

Mas acaba abruptamente.

Dean é brutalmente arrancado de lá, quando os fios são puxados de sua testa, e ele se depara com Mr. Ketch, maníaco, desligando tudo depois de ter matado Lady Bevell. E a minha RAIVA daquele homem foi imensa. A cena estava repleta de intensidade. A luta entre Mr. Ketch e Dean foi angustiante. Em momentos Dean estava perdendo feio, e apanhando demais, depois ele deu uma virada e bateu no Mr. Ketch, o que foi muito merecido, mas depois ele ficou encurralado por uma arma… FELIZMENTE, como era de se esperar, Mary Winchester desperta, a velha Mary Winchester de sempre, e atira em Ketch para defender seu filho, e foi maravilhoso. Extremamente previsível, mas ainda assim ótimo de se assistir, porque queríamos vê-lo morrer. E ELE MORREU. Finalmente morreu, com o tiro no meio da testa que merecia.

Enquanto isso, Sam lidera a revolução que estão levando aos Homens das Letras Britânicas, em cenas também muito intensas, que custou a vida de alguns caçadores, embora nenhum que realmente seja importante na série. Com Hess, Sam descobre informações como a “morte” de Crowley e o retorno de Lucifer, que agora está procurando o seu filho, com quem será INVENCÍVEL. A melhor parte disso tudo? Foi quando ela estava desesperada e encurralada, e tentou oferecer um acordo, dizendo que eles não podiam deter Lucifer sem a ajuda deles, e o Sam disse um GOSTOSO “Pass”, que eu adorei! E então destruiu o computador em que estava quem quer que estivesse lhe mandando as ordens… para completar a brilhante cena, Jody atira e acerta a testa de Hess. É o fim dos Homens das Letras Britânicos na América. Enfim.

O final? LINDO e EMOCIONANTE! Sam, Dean e Mary Winchester ABRAÇADOS.

Não gosto muito da Mary, mas foi um momento terno e bonito.

Para mais postagens de Supernatural, clique aqui.