Turma da Mônica Jovem (2ª Fase, Edição Nº 5) – Entre o Céu e o Inferno


#FicaAlef
Ao lado da terceira edição, Presente de Grego (que foi parcialmente centrado no Do Contra, como essa foi parcialmente centrada na Dorinha), Entre o Céu e o Inferno é minha favorita na nova fase da Turma da Mônica Jovem. Acho que o segredo mesmo é escapar um pouco da mesmice do casal principal (Mônica e Cebola já me cansaram) e focar em outros personagens além deles, como é o caso da Dorinha… olha que edição gostosa! Não estou animado, no entanto, para a próxima, centrada no Cebola… ao ler “Entre o Céu e o Inferno”, que eu achei uma edição ESPETACULAR, eu pensava em duas coisas: a) que eu queria que o Alef continuasse e pudesse vir a aparecer em outras edições; e b) que essa história bem que podia ter sido dividida em duas partes e trabalhada com mais tempo, com um pouco de suspense para separar uma edição de outra e tudo o mais…
Estamos precisando de histórias em mais de uma edição!
Histórias BOAS como “Entre o Céu e o Inferno”!
Começamos a edição vendo a chegada de Alef à Terra, numa pegada meio Fallen, mas com um pouquinho de Crepúsculo também – no entanto, eu termino as comparações que se referem a ele citando Jack Frost (e tanto o Alef quanto o Jack Frost são LINDOS!). Sua chegada à escola já é impactante, sua presença causa furor, em vários sentidos. Aninha acha que ele é um gatinho, enquanto Mônica tenta falar com ele depois de os garotos ficarem zoando, mas ele é bem marrento… no entanto, ele é bem bacana com Dorinha! E nem a Mônica pode negar a beleza do novo aluno, como quando ela conta para o Cebola: “Não é só porque o cara é gato e faz o tipo misterioso que ele pode se achar melhor que os outros!” Cebola, imediatamente, fica cabreiro e manda o Cascão investigar o garoto novo, como se ele não estivesse “aprontando” na Austrália.
Mas isso é coisa para a próxima edição!
Gosto de como a edição traz Dorinha à frente, e eu só gostaria que ela estivesse ainda MAIS à frente da edição, com uma tirada de foco da Mônica, que não precisa aparecer o tempo todo, nem ficar se intrometendo, independente de quão boas sejam as suas intenções… em algum momento, ela passou dos limites. Porque Alef era um garoto difícil, mas ele e Dorinha estavam se entendendo à sua maneira. Achei bacana a conversa que eles tiveram sobre ela ser cega, por exemplo, na qual ele perguntou se ela não achava que isso era injusto, e ela explicou, de forma bem madura, sua posição em relação a isso, e foi maravilhoso! Independente e forte. Alef, por outro lado, é mais amargurado, mas é como a Mônica disse… esse tipo misterioso. E o tipo misterioso dele, e um tanto quanto bad boy, é o que mais nos fascina…
Nos envolve.
Não me admira Dorinha gostar dele. EU TAMBÉM GOSTEI!
E não o julgo por suas ações, não julguei nem no começo da edição… ele foi pressionado por “colegas” a espalhar o caos, e começou dominando Xaveco e Cascão, e fazendo com que o Cascão desse um beijo à força na Magali, beijo que ele fotografou e fez o Xaveco enviar para o Quim… e que comecem as confusões. Dali em diante virou CAOS mesmo! Aninha brigou com Carmem e Denise por causa dos cartazes espalhados pela escola. Quim, Cascão, Maria Cascuda e Xaveco foram TODOS pegos no meio da confusão do beijo… e Alef estava satisfeito com conseguir completar essa missão lhe incumbida. Mônica foi quem não se envolveu nas confusões, e narrou o evento assim: “A turma toda se desentendeu. Estão todos fora de controle! Não dá pra acreditar!” E tudo começou depois que o “garoto novo” chegou à escola.
Mas Alef não é mau…

“Você me surpreende sempre!”, diz ele a Dorinha. “Queria ter essa vitalidade! Essa energia positiva… queria poder começar tudo de novo… ah, deixa! Tô enchendo você com esse papo! Vamos sentir a brisa e…”

Eu gostei MUITO de como, com Dorinha, ele foi VERDADEIRO. A sua carinha de pesar… ele estava tão fofo que eu queria abraçá-lo e guardá-lo carinhosamente para edições futuras. Dorinha lhe dá abertura para que ele possa ser ele mesmo. Fala de seu segredo e de sua postura, e então toca seu rosto. E FOI UM DOS BEIJOS MAIS LINDOS DA TURMA DA MÔNICA JOVEM! E ele ficou totalmente confuso: “Essa garota… de onde vem tanta vontade de viver? Eu tinha muito mais e não tinha isso! não posso deixar que me afete! Eu não tenho direito a escolhas!” Achei lindo o fato de ficar evidente o quanto ele sente. E quando seus “colegas” percebem que Dorinha não é o elo fraco da turma, e ela fortalece Alef, eles a incentivam a buscar por ele, de uma forma cruel, fazendo-a ir parar no meio da rua, quase atropelada… mas ele não deixa.
Ele sente e a SALVA, meio Fallen mesmo. E foi LINDO!
QUANTO PODER! <3
Mas Mônica não percebeu o quanto ele era gato e poderoso. Ela NÃO PRECISAVA ter dado um soco nele antes de ouvir a história, antes que ele dissesse aquele “Na verdade… eu sou um anjo!” (que não teve impacto nenhum, por causa da capa!). Mas ele é diferente de Ângelo, o anjinho que a turma conhece, porque ele é um anjo caído, deixado na Terra para viver como um humano, mas ainda com alguns poderes… a diferença é que ele não é um dos rebeldes. Ele estava muito revoltado antes, mas estar com Dorinha o fez ver outras coisas. Descobrir. Crescer. A Mônica, por outro lado, é bronca, impulsiva e um tanto quanto intrometida. Ela estava tentando ajudar a amiga, sim, mas ela NÃO DEU a oportunidade de Dorinha FALAR, e ali eu acho que ela falhou miseravelmente. Porque Dorinha sabia muito mais de Alef do que ela.
Dorinha esteve próxima dele e SENTIU.
O clímax da edição chega na festa da escola, com um climão pesado entre a turma, quando Dorinha diz a Mônica que, apesar da revolta, ela não crê que Alef seja mau. E ele não é. Em uma festa MEMORÁVEL, os rebeldes aparecem e Alef constantemente os enfrenta, para proteger Dorinha e os amigos, dizendo que eles não vão machucar mais ninguém. E quando o Ângelo chega… QUE IMPACTANTE! Poderoso e imponente, é uma grande luta de Ângelo contra os outros Anjos Caídos, que terminou com uma ajudinha da turma toda… porque a união os deixa mais fortes. Mônica também bateu. Cascão atacou com um extintor. Xaveco trouxe bolas de basquete… e unidos eles não são “humanos fracos” e puderem vencer três anjos rebeldes… mas o maior sacrifício foi o de Alef, que se jogou na frente de Ângelo para protegê-lo de um ataque triplo.
E morreu.
EU NÃO ACREDITO QUE ELE MORREU!
Quase chorei, pela primeira vez, lendo Turma da Mônica Jovem. Foi triste ver o Alef caído, foi triste ver a Dorinha chorando por ele, mas então ele acorda, renasce como um anjo. Quando suas asas se abrem, ele estava LINDO. E agora, de volta como um Anjo, ele pode ir embora com o Ângelo, porque tem coisas a fazer… eu espero que ele volte! Foi uma despedida triste dele e da Dorinha, mas ela entendeu que eles não podem estar juntos… e todo mundo chorou! Foi uma edição que eu ADOREI. Eu só queria que a participação da Mônica fosse reduzida e que o Alef volte mais vezes… também acho que essa devia ter sido a primeira história em duas partes da nova fase, porque estou sentindo falta dessas edições. Entre o Céu e o Inferno daria uma ÓTIMA história em duas partes, separada em algum momento bacana de suspense…
Mas enfim.
Vamos agora ver o Cebola na Austrália…

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