Chico Bento Moço, Edição #19 – Muito Além do Anzol
“Donde fui
amarrá meu burro?”
Uma edição que me deixa muito dividido. Na
verdade, é uma edição deliciosa, divertida, rápida de ler, e tem um monte de
aventura repleta de imaginação, no estilo do Chico Bento criança, além de
referências, mas também é diferente do que aprendemos a esperar do “Chico Bento Moço” quando começamos a
ler a revista. A revista do “Chico Bento
Moço”, diferente das revistas da “Turma
da Mônica Jovem”, que sempre foram bem aventurescas, tinha um pezinho
gostoso na realidade e trazia temas realmente sérios lá na faculdade, me
fazendo pensar, às vezes, em capítulos da “Malhação”
ou algo assim, e eu gostava. E seria bom ter aventuras assim, mais
aventurescas, no “Chico Bento Moço”,
se elas não tomasse conta totalmente
da revista de um ponto adiante. Não sei o que é verdade e o que não é, mas
relevo isso e me divirto.
Porque tudo começou em uma PESCARIA. O Chico saiu
com o Zé Lelé e o Primo Zeca para uma pescaria, e foi pura aventura. Durante a pescaria inicialmente calma, eles
acabam sendo atacados pelo Boiuna, e enquanto Zeca e Zé Lelé são engolidos pelo
monstro, e encontram, lá dentro, um tesouro e Fantasmas de Bandeirantes, o
Chico é salvo pela Iara (“Vou te levar
pro The Voz, sua linda!”). Depois que todos eles são resgatados, eles são
PESCADOS e são levados para a Cidade Perdida dos Peixes, onde as coisas ficam
um pouco complicadas quando o Zé Lelé abre a sua boca grande demais para falar
sobre pescaria e peixes fritos e essa coisa toda… depois, eles chegam às Névoas
Aquígenas, “que te transportam no tempo e
no espaço, de onde ninguém jamais retornou!”, que os leva até um Navio
Pirata onde o Primo Zeca diz que eles são “náufragos do Titanic”.
Tudo repleto de referências.
Gostei da parte dos piratas, gostei do fato de
eles se empoderarem com o celular de Zeca, que ele não larga por nada, tirando
uma foto do pirata e dizendo que “roubaram sua alma” e tal. Por fim, eles
terminam capturados por ETs, e quando eles tentam trocar as mentes de Zé Lelé e
do Primo Zeca, o Chico chega para salvá-los com um sabre-de-luz e, mais tarde,
com a ajuda do “Chuqui Nozes”. Por fim, eles mesmos se salvam (“Ah… sonho nerd! Três pra descer, senhor
Scoti!”) e voltam para a realidade… o que aconteceu de verdade? Não sei. Talvez tudo. Talvez seja só uma
grande “história de pescador”. O que
importa é que ninguém vai acreditar neles,
mas as memórias vão ficar, como o começo interessante e intenso de umas férias
na roça! Eu sei que eu me diverti muito, embora tenha sentido saudade da UFA e
das histórias mais sérias do “Chico Bento
Moço”!
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