The Flash 4x08 – Crisis on Earth-X, Part 3
“No, I’m
Leonard Snart, but you can call me Leo”
QUE EPISÓDIO
SENSACIONAL! A Terceira parte de “Crisis
on Earth-X” tem muita coisa boa, e mais uma vez prova o que eu venho
dizendo sobre o crossover desse ano
ser diferente do do ano passado: apesar de ser um episódio oficial de “The Flash”, eu acho que Barry Allen
foi, talvez, o personagem mais apagado do episódio – e não importa, isso foi
ÓTIMO! Porque eles estão desenvolvendo UMA HISTÓRIA, e fazendo isso muito bem,
construindo uma boa narrativa que permitiria que “Crisis on Earth-X” se tornasse independente como um “filme extra”
das séries da CW baseadas em HQs da DC Comics. Foi um episódio bem diferente das primeiras partes, exibidas
em “Supergirl” e “Arrow”, com grande parte dos acontecimentos se passando na
Terra-X, mais o surgimento de um interessante novo personagem, interpretado por
Russell Tovey.
Tendo em
vista que a Terra-X é um universo em que os nazistas venceram a Segunda Guerra
Mundial, ela é um lugar bem desprezível e terrível… os heróis estão confinados
em um Campo de Concentração, com inibidores de poderes, e mais vulneráveis que
nunca. É aqui que conhecem o personagem de Russel Tovey (e eu tenho uma
quedinha séria por ele, desde “Looking” e “Doctor Who”, e mesmo com aquelas orelhinhas grandes, ele é uma
graça!), e um pequeno diálogo entre ele e Sara já é perfeito para sua
apresentação: “What’s the pink triangle
for? What did you do?” “I loved the wrong person”. O que eles precisam
fazer, agora, é escapar dali, salvar a Supergirl e retornar à Terra-1, não necessariamente nessa ordem. E tudo
é bastante desesperador, como ver o Lance como um nazista de alto escalão… a
expressão de Sara ao ver essa versão do pai…
Arrepiou.
O que mais me
incomoda nessa história é pensar que ela nem é assim tão ficcional. Esse
horror dos campos de concentração e da perversa e doentia mente nazista não é
algo imaginado, mas parte de nossa
história empírica. É desesperador. Os
heróis e lendas estão prestes a serem brutalmente assassinados quando ouvimos
um ótimo “I hate fire!” que os salva.
LEONARD SNART! Claro que eu abri um sorriso de orelha a orelha ao vê-lo… como eu sinto falta dele! "No, I’m Leonard Snart, but you can call me Leo. That’s a fantastic
outfit. Did you make that?” E para completar a deliciosa surpresa de
vermos Leonard Snart de volta, quando ele tira o colar inibidor de poderes de
Ray Terrill, TCHARAM: UM SUPER HERÓI. Assim conhecemos “The Ray”, um herói com
um poder bem interessante, por sinal, e que tem toda uma história na Terra-X.
Ele tem até
uma base!
Gostei de
como lidaram e construíram esse personagem, sem ser uma apresentação nem nada
disso – e eu não esperava por isso tudo quando o conhecemos no campo de
concentração. Ele já é um personagem e um herói estabelecido, e eu passei a
gostar mais dele a cada cena, como
quando ele descreve os poderes do pessoal da Terra-1 de forma divertida, e diz
que “Oliver é o doppelganger bom do
Führer”. Como diz Sara: “Good may be an
oversimplification”. Ray também é da Terra-1, por isso ele sabe que existe
uma “saída”, mas não é das mais fáceis de se alcançar – afinal de contas, está
em uma instalação nazista, protegida por um grande exército. Ah, e como as
surpresas NÃO PARAM, nós ganhamos mais uma grata surpresa com WINN DA TERRA-X!
Quer dizer, ele não gosta de ser chamado de Winn, por isso é General Schott.
E ele é o líder de tudo ali.
Muito
diferente do Winn que conhecemos, ele é um personagem e tanto – e está
absolutamente gato naquela barba toda e naquela atitude mandona e irredutível.
Ele foi endurecido pela guerra, e disse coisas bem pertinentes quando não quis
permitir a missão até o Portão de volta à Terra-1. “No one’s going
through anything because we’re blowing the hell up!” Eu não estou dizendo que ele
estava certo, mas ele também não
estava errado. Eu o entendi. Quando
Alex vai falar com ele, ele explica que quer acabar com isso, eles estão em
guerra há gerações, e essa é a sua melhor oportunidade. Há pessoas morrendo
pelas mesmas causas que seus avós morreram e, além do mais, os nazistas
desenvolveram uma arma que destruirá não apenas a Terra-X, mas que pode,
também, afetar outras Terras… é uma
preocupação geral, portanto.
Wow.
Enquanto tudo
isso acontece na Terra-X, Cisco, Harry e Caitlin são mantidos prisioneiros em
suas próprias celas na STAR Labs, e Felicity Smoak e Iris West são as únicas
livres para ajudar Supergirl, presa sob uma luz artificial de um sol vermelho
que a torna vulnerável novamente. Cada
vez mais humana. Não sei o que foi mais interessante,
se o Wells/Thawne de volta à cadeira de rodas da primeira temporada (foi
nostálgico), ou a Overgirl psicótica, provocando Supergirl… “Why do you care if I take your heart?
You’re not using it”. Ou, ainda, Iris e Felicity lutando contra soldados
nazistas e, ao não conseguir libertar Cisco, descobrindo que elas mesmas
precisarão salvar Supergirl. Eles chegam muito
próximos de iniciar a cirurgia, e Felicity desliga a energia de todo o
prédio, para ganhar algum tempo, mas que não é suficiente. Depois que Wells
quase mata Felicity como matou Cisco, Supergirl se entrega de bom grado.
Luz ligada de
volta.
Os outros precisam voltar a tempo.
Agora, vamos
dizer: QUE BOM QUE ELES TÊM LEONARD SNART. Além de ter salvado a vida deles, é
ele quem convence Ray a ajudar, também… até porque, QUE CENA! A cena de Ray e
Leonard me deu arrepios deliciosos. Primeiro com o Russel Tovey trocando o
“pijama listrado” por aquela camiseta preta, e mostrando aquele corpão no meio
do caminho. Depois o Snart
dizendo aquele “These heroes would risk
everything for the people they loved, just like I would. For you” e se aproximando de Ray, porque arriscaria tudo por aqueles que ama.
E ENTÃO ELES SE BEIJAM! E eu não poderia
estar mais feliz. “Supergirl” tem
bastante cenas lésbicas, agora com Alex e Maggie, mas eu estava sentindo falta
de um casal gay como esse… e não é qualquer
casal gay. Gente, é WENTWORTH MILLER E RUSSELL TOVEY! Wow. Convencido pelo
namorado, Ray também se junta ao grupo para ajudar os heróis a retornarem à
Terra-1.
O General
Schott segue irredutível.
As coisas
começam até razoavelmente bem. É bem útil ter o doppelganger do Führer consigo, acho que foi quando Oliver Queen
fez sua melhor participação no crossover. Apesar de todas as minhas ressalvas
quanto à interpretação de Stephen Amell, ESSAS CENAS FORAM ÓTIMAS! Eles entram
no prédio com certa facilidade, e Oliver faz de tudo para manter-se no
personagem, sendo grosseiro e doentiamente perverso, mas ele não consegue
seguir quando Lance o testa trazendo, dos campos de concentração, a Felicity-X
para que ele a mate. Então, quando seu disfarce cai por terra(x), o caos se
instala, uma série de lutar angustiantes e mais: General Schott vai destruir a
instalação bem antes do previsto, e eles precisam dar um jeito de impedir isso
ou de chegar até a passagem para a Terra-1 antes… parece quase impossível que tudo dê certo.
E esperamos
que dê… afinal de contas, as luzes no STAR Labs voltaram a funcionar, e
Supergirl não tem muito mais tempo. Sara prometeu a Alex que não permitir que
acontecesse com ela o mesmo que aconteceu com Laurel. O clímax dessa terceira
parte do episódio está em uma guerra com todos os heróis que estão na Terra-X,
com o acréscimo de Leonard Snart e The Ray, e foi SENSACIONAL. Ah, destaque
para a cena de Barry Allen imitando o Snart (brilhantemente, por sinal) sobre o
que ele falava sobre “planos”. Ele
ficaria horrorizado em ver uma versão sua que gosta de planos meticulosamente
pensados. O fim desse episódio, no meio de toda a ação e destruição, é uma
pegada emotiva que deixa o gancho perfeito para a finalização em “Legends of Tomorrow”: o sacrifício do
Professor Stein para salvar a vida de Jax. Foi
triste.
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