The Shannara Chronicles 2x08 – Amberle
“Unlike you
and my father, I’m not strong enough to save the world”
Eu gosto
muito da personagem de Amberle, mas eu não sinto tanto a sua falta como a maioria dos fãs parece sentir – de todo
modo, talvez fosse bom tê-la de volta na trama, mas não é exatamente o caso. Desde
que Amberle entrou na Ellcrys para salvar o mundo e tornou-se uma com a árvore,
aquele é o seu lugar. O fato de Wil Ohmsford ter que ir até lá não é para
trazê-la de volta, nem nada disso, mas apenas para que o seu personagem tenha a
força necessária para fazer o mesmo que ela fizera, na última temporada, e Shea
Ohmsford, seu pai, há muito tempo: SALVAR O MUNDO. Assim, Wil e Eretria chegam
a uma versão de Arborlon que foi destruída
pelos Crimson, e enquanto Eretria fica do lado de fora, para proteger os
Escolhidos, Wil entra para falar com Amberle, e ela é bem firme com ele a respeito de como “o que tiveram já passou”.
Amberle tomou
uma decisão e está feliz com a decisão tomada – abraçou o seu destino, o mesmo
que Wil tem que fazer agora. A única coisa que pode deter o Lorde Feiticeiro é
a Espada de Shannara, quebrada recentemente – assim, para que a Espada retorne
à sua glória, Wil precisa enfrentar uma pequena jornada de autoconhecimento em
que enfrenta as suas verdades. Acontece
que Wil teve uma visão que lhe diz que ele já
falhou, e ele acha que não pode nem tentar. Por isso, ele precisa encontrar
pessoas com Shea Ohmsford, e é bom vê-lo novamente. Eles têm uma cena bem
bacana no celeiro, que é um cenário bem importante para Shea, e ele precisa
tentar convencer o filho de que é melhor
do que ele, e a não cometer o mesmo
erro. Por fim, Wil precisa enfrentar a própria Amberle, sua última verdade, e aceitar que o momento
deles passou, e que ela nunca mais vai voltar.
Assim que ele o faz, a Espada de Shannara
está de volta em todo seu poder.
Wil pode
lutar agora!
Enquanto Wil Ohmsford
está na Ellcrys falando com Amberle e enfrentando as suas verdades, Allanon está morrendo, e Bandon está lidando com o Lorde
Feiticeiro e a sua imensa crueldade. Ele
pede que ele traga Catania de volta à vida, a
única mulher que amou, e ao fazê-lo, ela clama que “prefere estar morta do
que estar com ele”. Então temos uma versão deturpada de Catania, que beija o
Lorde Feiticeiro devassamente, como uma forma de provocação, enquanto ele diz a
Bandon coisas como “She never loved you”
e “Nobody has ever loved you”. É o
momento na temporada em que, provavelmente, vemos Bandon mais humano e mais vulnerável, chorando por Catania ao ser obrigado pelo Lorde
Feiticeiro a matá-la novamente. Ele o
faz, para provar-se para o Lorde Feiticeiro, e agora pode, enfim, andar ao seu lado.
Doentio.
No restante
do episódio, acompanhamos Mareth se tornando a Última dos Druidas, aprendendo
com Allanon como não se apegar
emocionalmente, mas confesso que as cenas de Allanon pouco me importam. Não consigo gostar dele ou acreditar nele.
Por isso, achei forçado aquele momento em que os Crimson pegam Mareth para que
o General Riga exija o Códice de Allanon e, como era de se esperar, ele o
entrega, para mostrar que “tem sentimentos”. Gostei muito mais das cenas cruéis
que envolvem o Lorde Feiticeiro e Eretria. Primeiro a morte do General Riga,
brutal, gráfica e surpreendente. Depois,
a Eretria parando/absorvendo aquela bola de escuridão que atacou os jovens… uma
nova e transformada Eretria, e aquela cena final dela com Wil me deixou intrigado. Dizendo que “estava tudo bem”,
a mão cheia de sangue, os Escolhidos mortos…
Uma “Evil
Eretria”, e Wil confia nela cegamente.
Wow!
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