Uchuu Sentai Kyuranger, Space.41 – Rushing! Planet Southern Cross
Ficou sério, ganhou cara de “reta final”.
É impressionante
como “Uchuu Sentai Kyuranger” fica muito melhor quando aposta em certa
seriedade. Na verdade, a série tem uma característica cômica bem peculiar, e eu
precisei me habituar a ela quando comecei a assistir à série – é diferente do
humor de “Kamen Rider Build”, por
exemplo, do qual gosto muito mais. Mas mesmo que o humor e as bizarrices sejam
tão marcantes em roteiros estranhos e zoados de “Uchuu Sentai Kyuranger”, eu acho que a série ganha profundidade em
todas as vezes em que aposta em tentar ser um pouco mais séria, como foi o caso
dessa sequência final. Na verdade, além de séria ela foi bastante dramática,
mas eu acho que é mais ou menos o que a série exige nessa reta final de menos
de 10 episódios, depois de 10 meses acompanhando. Estamos em um momento crucial, e as coisas tendem mesmo a se
intensificar.
Chegamos ao
Planeta Cruz do Sul, com os Globos Kyu das Constelações de Cefeu, Perseu,
Cassiopeia e Andrômeda. A energia dessas quatro constelações permitirá que eles
passem pela barreira ao redor da Constelação da Cruz e, para isso, os quatro
robôs (Gigante Fênix, Combatente Orion, Ryutei-Oh e Super Kyuren-Oh) atacarão
os quatro satélites que marcam cada ponta da barreira. Feito isso, eles têm 30
minutos para abrir o Portão do Inferno e retornar à Nave Orion, e é ali que a batalha final dos Kyurangers se inicia,
de alguma maneira. Duas equipes, uma liderada por Lucky e outra por Garu,
marcham para dois diferentes portões, e Lucky e seus amigos precisam enfrentar
o Maunistro da Constelação da Cruz, o Rei do Sul, enquanto tentam abrir o
Portão do Inferno… e ainda há muita dor e sofrimento que os aguarda ali.
Porque o
poder do Rei do Sul é bem interessante.
Ele consegue isolar cada um dos Kyurangers em suas próprias mentes, para torturá-los.
Vemos, por exemplo, Tsurugi sendo torturado por uma visão de Kuervo, seu melhor
amigo, culpando-o por sua morte, e dizendo coisas como “Tsurugi, sempre guardarei mágoas de você”. Ele também vê sangue do
amigo em suas mãos, e cai ao chão, gritando e se contorcendo, o mesmo que
acontece com Naga, Hammy e Stinger. Eles parecem completamente destruídos, e
talvez estivessem mesmo, se não fosse Lucky. Lucky tem uma visão do pai lutando
contra os seus amigos Kyurangers, pedindo que ele lute ao lado dele, mas ele
resiste. Ele sabe que não é verdade,
porque confia no pai. Assim, Lucky, como um bom líder, consegue destruir a
ilusão do Rei do Sul e, com isso, também liberta os amigos.
Ali, tem
início a batalha final, que culmina no Shishi Red Orion e seus interessantes
poderes conseguindo prender o Rei do Sul em sua própria ilusão, com Don Armage
atormentando-o. Ele é destruído, o portão é aberto, mas o grupo de Garu foi
quase que inteiramente DESTRUÍDO. Kotaro, Balance, Spada e Champ estão no chão.
Garu ainda está lutando, para proteger Lucky. O mais forte e o mais TRISTE
disso tudo é quando Garu é morto pelo monstro (?) e então Lucky se torna muito
mais intenso, movido pela raiva, descontrolado. Mas não acho que Garu tenha mesmo morrido. Mesmo assim, o
sentimento é real e intenso, e culmina no momento em que Lucky descobre a
identidade por trás da máscara do “monstro”: SEU PAI. Wow. Um final sombrio e
melancólico, com o pai de Lucky sendo controlado por Don Armage…
Agora eles precisam salvá-lo também.
Ficou sério,
e ficou MUITO BOM! \o/
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