Dark 1x05 – Wahrheiten (Verdades)
A leitura da carta!
CADA VEZ MAIS
APAIXONADO POR “DARK”. Eu adoro o tom da série: repleta de mistérios,
sempre com um clima tenso no ar, e
ainda estamos na metade da primeira temporada, mas algumas respostas começam a
vir à tona, como a identidade de Mikkel Nielsen, que assume uma vida em 1986. É
mais um daqueles episódios que se dividem entre dois tempos, e a brilhante
introdução, muito mais introspectiva, nos mostra isso com clareza, e então, em
2019, recebemos oficialmente a notícia com a qual o episódio passado terminou: Yasin desapareceu. Mais uma criança
provavelmente perdida no tempo: quando
está Yasin? O famigerado personagem de “Noah”, também, além de uma
descrição por Elisabeth (alto, chapéu, olhos azuis), ganha um rosto, e eu devo
dizer que ele me causa perversos
calafrios, estou tenso.
Noah está
presente nos dois tempos em que acompanhamos a história. Em 1986, Mikkel segue
fechado, sem aceitar as tentativas de conversa de Ines, que inclusive tenta lhe
dar um livro de presente, e ele recebe a estranha
visita de Noah, um suposto reverendo, que parece determinado a fazê-lo
acreditar em Deus, enquanto Mikkel fala sobre o Big Bang e a evolução. Além dessa cena, repleta de tensão, também temos o misterioso
momento em que Noah, em 2019, liga para Bartosz, e eu confesso que não tenho ideia de o que eles querem com
essa história. Noah é totalmente macabro, e Bartosz vai se encontrar com ele totalmente sozinho, porque Martha não atende
os seus telefonemas, e Jonas não o acompanhou como prometera, e ele é convidado
para entrar no carro… já fiquei pensando
se Bartosz seria o próximo jovem a desaparecer em Winden.
Mas ainda não.
Uma das
coisas que mais me intriga em “Dark”, por enquanto, é a identidade do
misterioso cara do hotel. Ele avisa que estará “ausente por uns dias”, e deixa
uma caixa a ser entregue a Jonas, ainda
naquele dia. Ele até tem uma cena com Jonas no banco em frente à igreja, no
qual comenta que “ele se parece com seu pai”, e é bem misterioso, dando-lhe
informações sobre como “o pai de Jonas salvou a sua vida”, mas tudo sem
explicação. Ele ainda comenta sobre como “a vida é um labirinto”, e vai embora
sem falar muito mais… totalmente misterioso, mas é ele quem nos providencia
algumas das respostas que mais queríamos ouvir
em “Dark”, quando Jonas abre a caixa e encontra algumas coisas lá dentro,
como uma estranha lâmpada (lanterna?) toda moderna (de 2052?), que por sinal eu
queria para mim… e a carta a ser aberta
depois de 04 de Novembro, 22:13.
Mas vamos
disso depois. No fim da postagem.
Parece que
esse episódio nos ajuda a conhecer um pouco mais de Hannah, e eu confesso que não gostei do que conhecemos. Hannah é
bem descontrolada, visível em 2019 e visível em 1986. Em 2019, ela aparece na
casa de Katharina para levar comida, o que é um ultraje, e mesmo que Ulrich termine o que tinha com ela, ela garante
que não vai desistir dele tão fácil. Também pudera, avaliando suas ações em
1986. Lá, ela já era apaixonadinha por Ulrich, mas consideravelmente mais nova,
por isso Ulrich nem olhava para ela. É
nesse contexto que Hannah conhece Mikkel, que está sentadinho sozinho, abrindo
o livro que ganhou de presente de Ines, e a primeira coisa que ela lhe pergunta
é se “ele a achou bonita”. Ali, os dois têm uma cena e tanto, falando sobre
mágica versus ilusão, e ele demonstra
um truque simples que a deixa um pouco encantada.
Começou.
Tivemos uma
edição de cenas muito boa durante um monólogo longo e triste de Martha, em uma
peça de teatro, que Jonas assiste com pesar. Enquanto isso, no passado, Ulrich
e Katharina transam, e Hannah vê. Em 2019, acompanhamos a conversa sincera
entre Jonas e Martha, e ele conta a ela que não foi para a França, mas estava
internado por “estresse pós-traumático”, e parece que, se não fosse pelo o que
aconteceu com seu pai, tudo estaria bem agora e eles estariam juntos. POR QUE ELA BEIJOU BARTOSZ ENTÃO?! De todo
modo, agora Martha beija Jonas e, sinceramente, minha cabeça está explodindo
porque eu não sei mais o que isso tudo significa… sem contar as implicações extras que a carta de Mikkel a Jonas colocam
na trama no final do episódio. E, também, eu ainda não sei do que Bartosz é
capaz, ainda me parece um personagem indecifrável.
Mas voltemos
a 1986, a cena em que Hannah vê Ulrich e Katharina transando. Tudo é muito confuso. Eu fiquei
completamente perplexo e REVOLTADO com a atitude maluca de Hannah, e a capacidade de inventar toda aquela história
de que Ulrich estuprou Katharina para
acusá-lo à polícia. Isso é falta de
caráter, e um caso sério de dor de cotovelo. No entanto, no mesmo passo em
que estava revoltado com a obsessão de Hannah (e ela é louca, isso é
inquestionável), eu confesso que fiquei
com dúvidas. Porque parecia que era tudo MENTIRA, claro, até que vejamos
uma cena de Katharina, em 1986, de olho roxo e chorando… de todo modo, ainda
acho que Hannah inventou tudo, e que aquele olho roxo tem outra justificativa. E Ulrich foi preso por isso. Tudo está
ficando consideravelmente mais
complexo nos últimos episódios, huh?
Gostei MUITO
da cena de Ulrich e Charlotte, sobre o Ciclo de 33 anos:
“Já ouviu falar do ciclo de 33 anos? Nosso calendário
está errado, o ano não tem 365 dias. Estamos sempre fora do ritmo. Mas a cada
33 anos, tudo volta ao normal. As estrelas, os planetas, todo o universo fica
exatamente na mesma posição. É o ciclo solar. Meu avô era obcecado pelo Big
Bang e pelo Big Crunch. O Eterno Retorno de Nietzsche. Quando era criança, eu
sempre achei que havia algo de errado com Winden. Tenho a mesma sensação agora.
Que tudo se repete. Que tudo isso já aconteceu. Como um grande déjà vu”
Muito me
intriga!
Mas com a
revelação do fim do episódio, que muita gente já tinha teorizado desde outros
episódios, pouco temos de espaço em nossa cabeça para avaliar mais atentamente a
proposta do Ciclo de 33 anos. Focamos na caixa que Jonas recebe do homem misterioso. Porque, ali dentro,
ESTÁ A CARTA QUE QUEREMOS LER DESDE O PRIMEIRO EPISÓDIO! E meu coração dispara. Ali, Mikkel/Michael explica tudo o que
aconteceu, como aconteceu, e arrepia rever a cena do Piloto, quando Mikkel
desaparece e Jonas chama por ele, agora que temos a confirmação de que Mikkel
Nielsen, vivendo em 1986, se tornou Michael Kahnwald, O PAI DE JONAS. Jonas chora,
muita informação para ser assimilada de uma vez só (como o fato de ele estar
apaixonado pela própria tia!), e o nosso coração se dispara, enquanto abrimos
um sorriso gostoso.
Eu amo essas complexidades da viagem no
tempo! <3
Gostei bastante da Review.
ResponderExcluirEstou assistindo agora em 2020 e totalmente perdido.
Começarei a ver as reviews que tú escreveu em Janeiro de 2018 agora em Julho de 2020 (isto sim é uma viajem no tempo kkkk)
Obrigado ^^
Que bom que gostou, espero que as reviews te ajudem então! Volte para comentar, pelo menos no fim da temporada, o que está achando! ^^
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