Stranger Things 2x03 – Chapter Three: The Pollywog
Um monstro
de estimação.
Por que o
Dustin tinha que arrumar um bichinho de estimação tão bizarro? A série está
começando a se tornar mais pesada, e
eu gosto, embora tenha passado o episódio todo apreensivo. As coisas estão
mudando em “Stranger Things”, ter “D’Artagnan”
na série é bastante desconcertante, e
aquele final… QUE CENA FORTE. Tudo começa quando o Dustin acolhe o que vem
fazendo barulho em seu lixo desde o começo da temporada, e é um bichinho
esquisito que ele “ama”. Fiquei pensando em “Vida”,
e esperando o bicho milagrosamente crescer rápido demais e devorar a todos… ainda me parece que é o que vai acontecer.
Desculpem-me, mas o “Dart” é FEIO, NOJENTO e evidentemente nada confiável. E o Dustin nutriu uma obsessão estranha pelo
negócio, estudando até não querer mais sobre animais, para tentar identificá-lo.
Mas ele não existe em nosso mundo.
Enquanto os
meninos andam por aí com um bicho estranho, Eleven se torna impaciente. E EU A ENTENDO. Ela não é uma
prisioneira, nem nada, mas ela se sente assim. Ela quer ver o Mike. Lhe dizem que ela o verá “em breve”, mas é o
mesmo discurso no dia 21, no dia 205 e no dia 326. Por quanto tempo mais? Por isso, sob o mote de “Friends don’t lie”, Eleven relembra quando mudou-se para essa nova
casa, da música que foi colocada para limpar e arrumar a casa, como ela
aprendeu Código Morse, montou quebra-cabeças, instalou “alarmes” de segurança… e agora, depois desse tempo todo, ela está
quebrando todas as regras. Ela foge, sozinha, em busca da escola, em busca
dos amigos, em busca de liberdade. Mas
o problema é que ela devia mesmo
manter-se escondida por um tempo, porque é muito fácil de identificá-la, com
aquele lance do balanço, por exemplo.
A melhor dos
desenvolvimentos, a meu ver, é o de WILL. Evoluímos no conceito de “zombie boy”,
enquanto o professor fala, não aleatoriamente, sobre Phineas Cage, um operário
que teve a sua cabeça atravessada por uma barra de ferro, mas que,
milagrosamente, sobreviveu, embora sua personalidade tenha mudado depois do
acidente. A primeira coisa que pensamos é: isso
está para acontecer com Will? A troca de personalidade, quero dizer, e
parece-me que o fim do episódio responde a essa dúvida. A primeira pessoa em
falar sobre como “o Will não é mais o mesmo” é Jonathan, ao conversar com
Nancy, e não é de esperar que ele seja
mesmo, não depois de tudo. De todo modo, Jonathan e Nancy seguem bastante
próximos, especialmente depois que Steve terminou oficialmente com ela, e eu
devo dizer: ELE ESTAVA CERTO.
Ela disse
coisas sérias naquela festa!
Quero dizer
uma coisa sobre Joyce: além de ser uma mãezona, ELA TEM O DOM, não? Quer dizer,
na primeira temporada ela conversava com luzes de Natal, na segunda ela “conversa”
com uma fita de vídeo. AMEI a cena em que ela assiste o vídeo porque Bob lhe
disse que alguns garotos mais velhos estavam provocando o Will e chamando-o de “zombie boy”. Revemos, da
perspectiva da câmera de mão, o momento na noite de Halloween em que Will teve
uma de suas experiências e acabou no Upside Down. Mas, pausando o vídeo, Joyce
consegue ver o contorno do monstro na fita. WOW. E ela reconhece aquela forma,
dos desenhos macabros de Will, que ele vem desenhando desde que ele voltou do
Upside Down. Mas ela não tem tempo o
suficiente para protegê-lo do maior de todos os perigos, que é o que encerra o
episódio.
Mas antes
disso… vamos falar de Dart. Eita bichinho
macabro. Dustin está todo felizinho e orgulhoso porque “descobriu uma nova
espécie”, e Will o reconhece, como o bicho que ele vomitou do Upside Down em
seu banheiro… creepy. Então ele conta
a Mike, e ele, bem louco, impede Dustin de mostrar ao professor. É uma
verdadeira confusão depois disso. Dart escapa da sua caixa, cria mais patas bem
na frente dos garotos, e foge pela escola, sem que Mike consiga atacá-lo. Dustin,
inocentemente, grita para que “não o machuquem”, quando é tão evidente que ele os machucaria sem pensar. O monstro
sai pela escola, enquanto os garotos se separam para localizá-lo, conversando
por seus walkie-talkies, e Eleven
está tão próxima, já nos corredores
com eles, mas ainda sem encontrá-los, sem vê-los. Nós ficamos apreensivos e
nervosos.
Eleven até
chega a ver Mike, e é numa cena em que ele está brigando com Max, justamente
pela saudade que sente de El, mas não parece
que eles estão brigando. E ela entende tudo errado, fica com ciúmes, até
faz a garota cair do skate, mas a sua carinha de choro é de partir o coração! De
todo modo, agora Mike sabe que ela está
por perto. Em relação ao Dart, Will é quem o encontra, no banheiro, mas
acaba fugindo dele, correndo pelos corredores da escola, que se torna a escola
do Upside Down, chegando até o lado de fora, eternamente perseguido, E AS CENAS
DO UPSIDE DOWN SÃO SEMPRE ELETRIZANTES. E nos deixam sem fôlego. Aqui, no
entanto, tudo dá errado, do jeito
mais forte e macabro possível. Will resolve ouvir o conselho de Bob, enfrentar o seu medo, e finca os pés no
chão e manda o monstro “ir embora”.
Mas ele não vai.
Pelo contrário,
ele entra no corpo de Will.
Ouch.
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