Stranger Things 2x05 – Chapter Five: Dig Dug
“Don’t you get it? It’s not a puzzle, it’s a map. A map
of Hawkins!”
Novamente:
PALMAS, PALMAS E PALMAS A NOAH SCHNAPP. Infelizmente sua participação foi tão
diminuta na primeira temporada de “Stranger
Things” que nem pudemos aproveitar momentos de ótima atuação como estamos agora, mas a segunda temporada é DELE. Simplesmente
INCRÍVEL. Quando ele começa o episódio falando com Mike, dizendo que “It’s like I feel what the Shadow Monster
feels. See what he sees”, com os seus desenhos tomando conta de toda a
casa, e ele em um estado deplorável… wow,
que interpretação impecável. E o estado do Will estava perturbador. Suado,
com a blusa molhada, perna tremendo de nervosismo, os olhos arregalados, cheios
de lágrimas… era deveras assustador olhar
para isso tudo. E o Mike é sempre um fofo, todo parceiro e presente,
tentando apoiá-la, tentando “tornar as coisas melhores”, dizendo que ele é como
um ESPIÃO.
Mas isso é
doloroso.
O episódio trabalha
brilhantemente alinhando o suspense com o tom mais leve. Vide a cena em que
Dustin tenta atrair Dart para uma armadilha, e nós temos aqueles momentos
recheados de tensão em que Dart parece pronto para atacar, como em “Vida”, mas se torna engraçado no golpe
final de Dustin, e no “Sorry. You ate my
cat!” O episódio também integra um pouco mais Max ao grupo, quando Lucas
resolve contar toda a verdade sobre “o que aconteceu no ano passado”, desde que
ela aceite os riscos. Inicialmente, é
claro, ela não acredita, mas eventualmente percebe nos olhos dele a maneira
como ele está assustado, e como ele acredita no que está dizendo. Assim,
ela fica no mínimo com dúvida. E eu quero entender mais da história de Max,
entender qual é a de Billy, porque ele diz que “não é seu irmão”, porque a proíbe
de andar com Lucas…
Enfim.
Hopper,
depois de descer aos túneis do Upside Down no fim do episódio passado, está
perdido por lá, e Will é o único que, talvez, possa localizá-lo. “Mom, I saw him. Hopper. I think he’s in trouble. I think he’s
going to die”. Will segue desenhando, incessantemente. Mike e Joyce
trabalham montando o quebra-cabeças para encontrar Hopper, até que Bob apareça
para ajudar e se dê conta: NÃO É UM QUEBRA-CABEÇAS. É UM MAPA! E enquanto eles
desvendam do lado de cima, e quase parece que não temos mais tempo, Hopper lida
lá embaixo, tentando afastar o “cipó” que avança ameaçadoramente para matá-lo
com uma tocha improvisada, mas infelizmente parece que ele está perdendo…
quando os “cipós”, mais fortes do que nunca, conseguem atacar Hopper e envolvê-lo,
o meu coração se apertou, e só consegui pensar em Eleven e seu sofrimento.
Eleven. Ela vai
até a casa de Terry para ver sua MÃE. “Mama? It’s me. Jane. I’m
here now”, ela diz a uma mulher catatônica, repetindo sem parar: “Respire. Girassol. Arco-íris. 3 para a
direita, 4 para a esquerda. 450”. Quando El percebe as luzes da casa
piscando, ela sabe que não é apenas a fiação, mas Terry tentando se comunicar,
por isso usa o seu poder para chegar até ela, para tentar falar com ela. E AS VERDADES VÊM À TONA. É uma sequência brilhante
e angustiante na qual exploramos o passado de Eleven/Jane. Todos os elementos
citados ganham sentido. “Respire” durante o parto, “Girassol” depois do parto,
quando o seu bebê é roubado. “3 para a direita e 4 para a esquerda” a
combinação do cofre onde estava a arma para tentar conseguir sua filha de
volta, “Arco-íris” na porta onde sua filha estava escondida, “450” a voltagem
que usam para atacá-la.
Eles destruíram Terry e roubaram Jane para
testes.
Assim como várias outras crianças. Como a
Número 8.
O episódio
ainda contou com um Dustin todo mandão e de boca suja (fofo!), recrutando Steve
para ajudá-lo quando seus amigos não respondem… e isso vai ser legal. Mas por enquanto, estávamos angustiados
demais preocupando-nos com Hopper, enquanto Will dava as direções até ele. Foram
Joyce e Bob que desceram nos Túneis atrás dele, chamando seu nome, chegando até
ele, livrando-o dos “cipós” que o envolviam até a morte… lá em cima, os carros
chegando, os responsáveis por conter
o Mundo Invertido, e então o final mais desesperador possível: o monstro é
atacado com fogo, e isso atinge Will diretamente. Não tem como matar o monstro sem machucar o Will, e isso é doloroso.
Will caído ao chão, numa espécie de convulsão. Bem macabro. “Stranger Things”
está adquirindo uma característica muito mais tensa nos últimos episódios.
E EU ADORO!
<3
Saudades já... Querendo muito a terceira temporada... Essa episódio foi PUNK.
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