Stranger Things 2x07 – Chapter Seven: The Lost Sister
“No. But I
can save them”
Eu AMO a
Eleven, mas não vou negar: eu achei esse
episódio bem chatinho. E é a primeira vez que digo isso em “Stranger Things”. E a culpa não é dela,
naturalmente, porque ela é um máximo,
mas talvez eu esperasse um pouco mais de Kali… enfim. Não é um episódio de todo
ruim, mas está bem abaixo dos demais.
O episódio começa com Jane (?) fugindo da casa da mãe em busca da “garota do
quarto de arco-íris”, enquanto a televisão nos dá a dica para quem ainda não captou:
A NÚMERO OITO. Assim, saímos um pouco de Hawkins pela primeira vez, quando
Eleven vai sozinha para Illinois em busca da “irmã perdida”, ao som de “Runaway”. E ela não tem muita
dificuldade para encontrá-la, no meio de uma perigosa gangue, e quando as duas
mostram suas tatuagens e se reconhecem como irmãs, elas se abraçam em uma cena
que deve ser emocionante.
Me deixou curioso, mas não emocionado.
Os poderes
são diferentes. Enquanto Eleven tem todo o lance de telecinese, Kali, a Número
Oito, consegue enganar a mente da pessoa, convencendo-a a ver (ou não ver) o
que ela quiser, como aquela borboleta lindíssima… e eu achei que elas podiam
criar um laço bacana entre elas, mas a verdade é que Kali não estava preocupada
tanto com o sentimento, não mais do que em usá-la para seguir os seus planos de
assassinato em sério. A gangue, liderada por Kali, basicamente pega as pessoas
que lhes fizeram mal (não apenas a garotas como Kali e Eleven, mas de um modo
geral, afinal os outros membros são humanos comuns)
e as mata. Porque, segundo eles, eles “merecem”. E Eleven se une prontamente à
quadrilha, diz que é uma lutadora e
que já matou, mas a situação era outra,
bem menos covarde. De todo modo, Eleven quase é convertida.
Temos um
treinamento (“They stole your life, Jane!”)
em que El precisa mover um trem, e
ela canaliza a sua raiva para que possa ter poder o suficiente – ela pensa em
Mike com Max, pensa nos caras do laboratório, pensa em como Hopper mentiu para
ela, no que fizeram com sua mãe… e assim, quando a transição de Eleven é
completa (ela fica bem menos fofa punk), Ray Carroll é a Vítima Número 1. “He hurt mama”. Antes disso, eles roubam
suprimentos em um mercado, e Eleven vai diretamente para os waffles,
naturalmente. Quando eles invadem a casa de Ray, ele está assistindo “Punky: A Levada da Breca” (!), e as
cenas são fortes. Kali e Jane mostram como eram quando crianças, para que ele
se lembre, e então Eleven o ataca, enquanto, no chão, ele implora por sua vida
e diz que pode levá-las até Branner, que Eleven acredita que está morto.
A Eleven só
se detém, oficialmente, quando vê uma foto de Ray com duas filhas, e então ela
hesita. Não tem coragem. E também não
deixa que Kali faça nada, mesmo que ela fique verdadeiramente brava com ela. Kali
joga baixo, e isso me faz não gostar
da personagem. Não gosto de como ela não tem sentimentos, de como quer que Eleven seja fria como ela, e de como
usa uma ilusão do pai de El para tentar convencê-la, o que julguei
desrespeitoso e cruel. Fez El sofrer
ainda mais. Mas essa não é Eleven. Abraçando a sua camisa xadrez e
chorando, El se lembra de sua família de verdade, de Hopper e de seus amigos. Quando
Mike lhe nomeou “El”, quando Dustin a chamou de amiga, quando Mike disse que
ela não era o monstro, e que os tinha salvado. A dança de Hopper… e ela ainda consegue ver que os amigos estão
em perigo. “I’m sorry, but I have to go back. My friends…
my friends are in danger”.
Os amigos estão em perigo. E ela pode salvá-los. Já fez isso antes.
Por isso, ela volta: “I'm going to my friends. I'm going home”.
E FOI LINDO! <3
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