The Magicians 3x03 – The Losses of Magic


“She used to be dead. Now she isn’t”
Para mim, esse foi o episódio mais fraquinho dos três lançados até agora. “The Losses of Magic” é parcialmente focado em Alice, e há muito tempo que eu deixei de gostar da personagem. Entendemos a trama dela nessa temporada, finalmente (“She used to be dead. Now she isn’t”), conforme ela tenta se livrar de um dos muitos inimigos que conquistou quando era um niffin. Enquanto isso, o seu caminho se cruza com o de Quentin, depois daquele final pavoroso da semana passada, e os demais personagens seguem suas próprias missões. Julia se une a Kady em uma missão bem extrema para tentar salvar a vida de Penny, enquanto Eliot segue a sua missão em Fillory, mas ainda não estamos nem perto de chegarmos a outras chaves… por ora, ele precisa enfrentar problemas novos, como um bando de PIRATAS que ataca o navio.
As cenas são bacanas e peculiares. Piratas em Fillory – eu gosto de como as coisas são bizarras em Fillory, e de como Eliot é um Rei totalmente fora do normal. Enquanto Eliot está com problemas sérios e não sabe como resolvê-los, porque eles estão exigindo que ele lhes dê o seu navio, Margo clama a Fairy Queen por sua ajuda, e acaba conseguindo um encontro com a “Pirate King”, que é uma mulher, e que só reforça a ameaça feita aos tripulantes de Fillory. “If we don’t give what they want, the pirates will kill the crew”. A história não chega a quase lugar nenhum, porque não estamos mais perto de conseguirmos outra das SETE CHAVES, e também ninguém perde o navio, e eles se livram dos piratas. O único avanço esteve no fato de que Margo consegue recuperar o seu olho, que a Fairy Queen guarda doentiamente como uma forma de espioná-la.
E quando é descoberta, ela o destrói.
Bem como a tensão da cena de Margo versus a Fairy Queen, também temos uma cena repleta de TENSÃO quando Kady e Julia se unem para tentar salvar Penny, e elas decidem invocar um demônio que, talvez, possa ajudá-lo. Penny está mais fraco do que nunca, aproximando-se perigosamente da morte, e a sua conversa com Kady sobre como “não precisava usar toda essa magia com ele” foi muito bonita, embora triste. Então, Asteroff aparece, e eu adoro a parceria de Julia e Kady, embora a cena da “cirurgia” conduzida pelo demônio seja assustadora. Para evitar, quem sabe, a imensa dor que é visível, o espírito de Penny deixa o seu corpo para assistir à operação, e por vários segundos eu realmente tive esperanças de que tudo daria certo. De que Penny fosse ficar bem. Mas esse não era o caso. Ao fim da cirurgia, o demônio avisa: “I’m sorry. But we’re too late”.
“Shit”
E a grande trama do episódio foi de Alice retornando para a casa dos pais, enquanto o lamprey está em seu encalço, buscando-a por ter matado toda a sua família na época em que era uma niffin. A primeira desconfiança dela é que o lamprey esteja em Carol, a amiga da mãe, mas a atitude durona e séria do Quentin devia ter entregado de cara que era ele o infectado. Mesmo assim, Alice não demora para descobrir isso, totalmente paranoica, naquela brilhante cena da garagem, em que ela quase ataca Quentin. Ali, Q está de volta ao normal, inocente e bobo, o Q que conhecemos. Portanto, ele se une na busca de Alice pelo lamprey, e ela está exasperada, sabendo que ela também foi/é um MONSTRO. Por fim, em um roteiro bem sacado, não sabemos em quem está o lamprey, e nos voltamos contra o pai de Alice, que pode não sobreviver a um ataque.
Mas ela precisa salvar o pai do lamprey.
Ainda que ele morra no processo.
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