This is Us 2x13 – That’ll Be The Day


“Last Super Bowl with the kids”
Eu tinha tanta coisa para dizer sobre esse episódio e agora, depois desse final, parece que tudo fugiu da minha cabeça. Estou ainda lidando com o choque e com a tristeza de termos chegado ao fatídico momento da morte de Jack Pearson, e eu não estou preparado para o próximo episódio. Embora, de algum modo, eu esteja curioso para saber como será a temporada até o Episódio 18, porque achei que eles guardariam isso para o encerramento do segundo ano. Nesse episódio, Jack e Rebecca se preparam para o último SUPER BOWL com as “crianças” ainda em casa, antes de irem para a faculdade, e se deparam com uma série de problemas que faz com que o último super bowl com as crianças seja, por fim, sem as crianças. Enquanto isso, no presente, Kevin tenta se distrair para melhorar, Randall volta a trabalhar, e Kate tenta lidar com um trauma…
…que parece ter tudo a ver com a morte de Jack.
Falando em presente, Randall está empolgado com seu novo trabalho, mas, talvez, empolgado demais. Nós conhecemos Randall e como ele se joga de cabeça com intensidade em tudo o que faz. Não há meio termo para ele. Então, embora Beth tenha todo um planejamento para a reforma do prédio em que William morou, que eles compraram recentemente, ele acaba trocando os pés pelas mãos, e faz tudo errado. Ele acaba se concentrando em problemas menores e fazendo promessas que ela acha que ele não será capaz de cumprir, mas deixa que ele trabalhe sozinho, porque não foi uma ideia dela. Enquanto isso, o próprio Kevin aparece para ajudar, seguindo o conselho do pai a respeito de “se ocupar”, tentando distrair-se de seus problemas trabalhando, como derrubando paredes. Devo dizer que eu RI das mulheres observando o Kevin…
Mas as entendi perfeitamente, era uma visão e tanto.
Kevin não é e nunca foi o meu personagem favorito de “This is Us”, mas a visão dele trabalhando quebrando paredes? WOW. E eu devo dizer que eu RI MUITO da mulher com sua canequinha de chá, assistindo ao “espetáculo”, ou as outras mulheres chegando e se sentando para assistir, uma delas até filmando! Mas eventualmente as coisas dão errado, Beth tinha razão, e Randall precisa evacuar o prédio para uma detetização. Nessa sequência, tivemos uma cena linda de Randall e Kevin, sobre “sentir-se velho”, sobre o pai, sobre a carreira, e aquele doloroso “He’s already be gone for 20 years. He’s already been gone longer than we had him”. É tão difícil pensar nisso nesses termos, e eu mesmo já sofro pela ausência de Jack, imagine só os seus filhos. A conversa é sincera, de coração aberto, e acaba motivando Kevin a ir atrás de Sophie para pedir-lhe perdão.
O que ela diz, também, é aberto, e doloroso:

“We tried to squeeze a puzzle piece in because it fit once when we were kids. You know, if you really want to make amends... could you just leave me with something? Just leave me with the past. And just... let me remember you at-at-at ten or at 17 or 20. Just let me remember you when-when it was good. Okay? Can you do that?”

Eu adorei a finalização, embora tenha sido sofrida.
Kate, por sua vez, descobre uma paixão de Toby por CACHORRINHOS, embora seja um assunto delicado para ela (“Look, I know that dogs are a sensitive issue for you”), e ela sente que podia fazer uma surpresa para Toby, por isso vai até o abrigo de animais para conhecer os cachorros, se acostumar com a ideia e, quem sabe, levar um cachorro embora. É assim que ela conhece o fofo do Audio (“My God! A Jacob Tremblay dog?”), que a escolhe, e as cenas são todas muito fofas, e muito bonitas. Mas Kate não consegue levá-lo. Ela pensa em seu antigo cachorro, na sua tristeza, diz que sente muito e se despede de Audio com lágrimas nos olhos e vai embora, onde conta tudo o que aconteceu para Toby. Mas a cena tem uma surpresa linda, que é o fato que Kate não conseguiu realmente ir para casa e deixar Audio, ela teve que voltar e buscá-lo, o que quer dizer que agora ela tem um cachorro.
Toby não podia estar mais feliz!
No passado, o Super Bowl dos sonhos imaginado por Jack desanda totalmente. Kevin está bem em sua fase mais rebelde por causa do seu recente acidente, Sophie conseguiu entrar na NYU, o que quer dizer que em breve ela vai para muito longe, e ele terá que ficar em uma Community College, o que lhe parece frustrante. Kate, por sua vez, precisa mandar mais um áudio seu cantando para entrar na faculdade que deseja, e o Jack tenta convencê-la a mandar um vídeo, mas ela se recusa, e diz a ele que lhe machuca que ele fique dizendo o tempo todo como ela é “linda”, porque ela não se vê assim e não acredita que ninguém mais a veja. É muito triste. E Randall, por fim, é o único que não está revoltado ou bravo com os pais (“At least Randall still likes us”), mas ele também não vai assistir o Super Bowl com eles, uma vez que vai com a namorada ver Titanic.
Pela sétima vez, para ela.
Eu fiquei com pena do Jack, triste por ele. O último Super Bowl com as crianças que ele tinha planejado! Randall acaba no cinema, Kevin acaba na casa de Sophie e Kate, embora tenha uma cena LINDÍSSIMA com o pai, em que tudo fica bem (“Don't ever stop. Don't stop trying to... to make me see myself the way you see me”), acaba na casa de uma amiga para ver o jogo. Assim, Jack e Rebecca acabam sozinhos, mas a cena é LINDA, porque eu amo vê-los fazer planos, eu amo como ele a convida para ser sua sócia, eu amo como, depois de tantos anos de casados, eles seguem tão admiravelmente apaixonados um pelo outro. Eu amo a risada de Rebecca. É uma cena bonita e repleta de amor, mas infelizmente também é uma cena dolorosa, porque nós temos noção, desde o episódio passado, do que está acontecendo… eles esqueceram de comprar bateria no shopping.
O alarme de incêndio não funciona mais.
E acho que um pouco da maior tristeza vem pelo fato de como Jack e Kevin terminaram. Deu tudo certo com Kate, também com Randall, e embora Kevin tenha ligado para casa, não conseguiu falar com o pai. Então, ele deixa um bilhete na porta do filho, que diz “Kevin, if I don’t see you before work tomorrow, I love you. You owe us an apology. Dad”. Então, Jack desliga a panela, olha para a casa, para o cachorro… e as coisas acontecem. É uma sequência IMPRESSIONANTE. Dolorosa, mas genial e tocante. Vemos os elementos pegando fogo ligados a memórias e a momentos, todos os detalhes que levam à morte de Jack. A panela que foi um presente, o pano que envolveu uma pulseira de Natal, a cortina, o lugar onde as alturas dos Big Three eram marcadas ao longo dos anos, a foto da família… tudo lentamente consumido pelo fogo.
Triste.
A teoria diz que Jack salva todo mundo e morre ao tentar salvar o cachorro de Kate.
Por isso o trauma.

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