Young Sheldon 1x11 – Demons, Sunday School and Prime Numbers


“Why? As an American, don’t I have freedom of religion?”
QUE EPISÓDIO FOI ESSE?! Ah, como eu me diverti! Prevejo que algumas pessoas ficarão incomodadas com a graça de “Young Sheldon” com religiões, mas eu acho que eles fizeram um verdadeiro bom trabalho. Afinal de contas, Mary Cooper é extremamente religiosa, e ela não levaria levianamente um jogo de Dungeons & Dragons. Esse é o caso do episódio, e quando Mary decide colocar Sheldon na aula de catecismo, nos domingos de manhã, ele segue o conselho do Pastor Jeff de encarar a religião cientificamente, e passa a pesquisar a respeito não apenas da religião de Mary, mas todas as demais. E é hilário. Passamos da Igreja Batista ao Catolicismo, ao Judaísmo, aos Mórmons… e ainda ganhamos um personagem que eu espero que fique por mais tempo conosco: BILLY. Para mim, esse é um dos melhores episódios de “Young Sheldon”.
Tudo começa em um jogo de Dungeons & Dragons, e Sheldon o descreve para sua mãe assim: “We’re on a quest to find the pitch fork of a Devil named Beelzebub”. Ouch. Não pude deixar de rir DEMAIS da expressão de Mary chamando por George, ou o comentário de Jim Parsons, o Sheldon adulto: “My mother didn’t believe in elves, fairies or dragons… but she did believe in the devil. And she didn’t see him as an appropriate playmate for her son”. Mas a verdade é que Mary estava muito mais preocupada com isso do que qualquer um em sua família. As expressões de George e Meemaw enquanto ela fala exasperada sobre Dungeons & Dragons com ele são HILÁRIAS, e ainda são o mote para algumas das melhores piadas do episódio… amei a interação desses dois. De todo modo, Mary Cooper não vai desistir: ela quer fazer algo a respeito.
Por isso, ela tenta primeiro conversar com os pais dos outros garotos. Com o pai de Billy (“The game contains demonology that goes against the teachings of the church”), que está preocupado com outras coisas, e o pai de Tam, que é muito sincero ao dizer coisas como “A game boy’s play with make-believe demons? Not a problem”, citando uma série de problemas reais com os quais Mary podia se preocupar. Por fim, ele concorda, seguindo o conselho de sua esposa, só para ela ir embora. De todo modo, Mary chama o Pastor Jeff para falar com ele sobre o que está acontecendo, e a sua opção é colocar Sheldon no catecismo. Sheldon se recusa veementemente (“No! I won’t go! I don’t believe in God!”) e convoca um feitiço de invisibilidade para ele mesmo (“Well, that game ain’t making him any smarter”), mas fica atormentado pela ideia de que só um cientista ruim tira conclusões antes de pesquisar.
Por isso, ele acaba no catecismo.
O catecismo nos presenteia com comentários óbvios e hilários de Billy (“I know them” ou “They live in my block”) e as melhores reações do Pastor Jeff (“Thanks, Billy” ou “Terrific”), e Sheldon se envolve. Lê a Bíblia inteira, sabe do que ela está falando, e deixa Mary totalmente orgulhosa e feliz, por fim agradecida ao jogo… até que ele termine seu estudo sobre a religião da mãe e anuncie: “I’ve decided to explore other religions too”. FOI HILÁRIO. Porque a expressão de horror de Mary, e o George quase rindo, e os comentários da Meemaw… <3 Especialmente quando Sheldon diz coisas inteligentes como “Why? As an American, don’t I have freedom of religion?” É genial, e a Meemaw não perdoa uma oportunidade de ser sarcástica: “Those Dungeons & Dragons are looking pretty good right now, aren’t they?” Por isso, Sheldon leva a pesquisa adiante.
O Catolicismo é explicado para ele por Tam, e é perfeitamente divertido. A maneira como Tam explica Jesus, como explica o Espírito Santo (um fantasma, não do tipo assustador, tipo o Gaspar), e as perguntas de Sheldon, sobre o Papa, por exemplo. Tam fala de pecados e confissão (“Your religion is starting to make me feel bad” “Good, thats how you know its working”). Depois, a mulher da biblioteca fala sobre os Mórmons, as placas de ouro e o “seu próprio planeta”, a não ser que você seja uma mulher, e Meemaw leva Sheldon a um amigo que é judeu, com o melhor momento sendo quando o homem fala que “Oh, we got a lot of celebrities… William Shatner, Leonard Nimoy…”, e o Sheldon responde, maravilhado: “Kirk and Spock? I wanna be Jewish!” No fim, apesar de toda a sua preocupação, Mary o deixa escolher, e é fofo.
<3
Por fim, O SONHO DE SHELDON. O sonho com o 1 e o 0, representando o sistema binário que compõe o mundo, conversando com ele daquela forma profunda, preparando-se para contar-lhe o grande segredo do universo (42?), mas Georgie o acorda antes que ele possa ouvi-lo. E o 1 e 0 nunca mais o visitam… o final não podia ser melhor, com o Sheldon de volta ao catecismo, uma semana depois, dizendo que VAI COMEÇAR SUA PRÓPRIA RELIGIÃO, a Mathology, e a reações do Pastor Jeff, tentando tirá-lo daí, dizendo que esse é um catecismo da Igreja Batista: “I know. I’m here to convert everyone. Any takers?” O Sheldon SEMPRE SE SUPERA! “The only sin in mathology is being stupid”. A última cena traz o Sheldon de mini-pastor de Mathology, falando sobre os números primos, só com o Billy na plateia, gritando “Hallelujah!”, e eu ri muito!

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