Power Rangers Zeo – Rangers of Two Worlds
Billy, SENTIREMOS SUA FALTA! <3
O último episódio duplo da temporada de Power Rangers Zeo, exibidos em 20 e 21
de Novembro de 1996, e embora eu “goste” dos episódios, eles são, no geral,
decepcionantes. Porque duas coisas esperávamos desses dois episódios
intitulados Rangers of Two Worlds:
primeiro, esse crossover entre Power Rangers Zeo e Mighty Morphin Alien Rangers, mas a verdade é que, na forma como
foram usados em Power Rangers, os Alien Rangers NÃO SÃO carismáticos – não
nos importamos com eles, não é um evento vê-los retornar. Diferente de quando
os Rangers Força do Tempo retornam
para um episódio especial em Força Animal.
Aquilo foi eletrizante! Outra coisa era a despedida do personagem de Billy
Cranston, depois de tanto tempo, e é uma lástima que, assim como aconteceu com
as primeiras saídas, David Yost nem estivesse presente no episódio.
As cenas dele ao longo de temporadas, nos
créditos, quase me levaram às lágrimas.
EU AMO O BILLY.
Começamos a Parte
I de “Rangers of Two Worlds” com
a notícia de que o Billy virou um velhinho… a justificativa até foi boa.
Supostamente, tudo tem a ver com a minissérie Mighty Morphin Alien Rangers, quando o Billy foi o único que usou o
dispositivo para retornar à sua idade normal, e agora está enfrentando efeitos
colaterais, que incluem um acelerado envelhecimento… na verdade foi uma
desculpa para outro ator interpretar Billy, e o personagem “ainda estar
presente”, mesmo que não fosse interpretado por David Yost – de todo modo é
estranho, depois de TANTOS EPISÓDIOS! Billy
é o único presente desde a estreia, desde “Day of the Dumpster”. Com esse
problema que ninguém sabe como resolver, Cestro e Delphine vêm à Terra para
auxiliar, embora não saibam o que fazer… enquanto isso, os demais Rangers se
mantêm ocupados.
Afinal de contas, temos DOIS MONTROS. O Rei Mondo,
que está de volta, mandou à Terra o Cog-Changer, um monstro sério e ameaçador.
Rita Repulsa e Lord Zedd, para não ficar atrás, por suas vezes, transformam uma
bolsa bizarra feita pela Katherine em um monstro cor de rosa, que é
surpreendentemente bom, também. Mas que é
hilário lutar contra aquela “bolsa”, ah isso é! Enquanto o Impulsonator é
mandado para outro planeta, porque o Rei Mondo quer ELE destruir os Rangers, o
Cog-Changer consegue manipular o Megazord e há a chance de ele ser destruído
assim que for usado novamente. Com uma anomalia ameaçando o controle do
Megazord, Billy, que é o responsável por esse tipo de coisa, independente de
sua condição, vai até lá para tentar consertar o problema, e acaba preso no Zeo
Megazord quando ele sai sozinho.
Ouch.
SALVEM MEU BILLY!
Como eu vou
sentir falta do Billy…
Mas independente de achar que essa fase de Power Rangers (de Zordon, de Alameda dos
Anjos e tudo o mais) não tem sentido sem o Billy, vou ter que aceitar a partida. Na Parte II, temos uma sequência de ação depois que tiram o Billy do
Zeo Megazord, quando o Cog-Changer é colocado dentro do Zeo Megazord, e temos
uma batalha de MEGAZORD versus
MEGAZORD. Depois, Rita coloca o Impursonator dentro do Super Zeo Megazord, e os
dois ficam lutando um contra o outro, com o risco de destruir toda a cidade
nesse embate. Jason, o Ranger Dourado, até chama a ajuda de Auric, em
determinado momento, mas nada é muito útil, e por fim é Katherine quem tem uma
ideia (bem básica e tonta, na verdade) para reaver o controle dos Megazords e,
como era de se esperar, dá tudo certo.
Então eles podem voltar a lutar.
A participação dos Alien Rangers de Aquitar é
pobre, dura alguns pouquíssimos minutos, e vale pelo momento de apresentação
dos 11 Rangers, mas não mais que isso. É uma batalha simples e rápida que nem
se estende à luta de Megazords. Importa o Billy, claro. Billy está velhinho,
sentado de cabelo branco em uma cadeira, quando os Rangers de Aquitar
lembram-se da Cachoeira Eterna, que é como se fosse sua “Fonte da Juventude”, e
Cestria vem à Terra com uma garrafa dessa água, a única esperança de Billy –
embora ninguém saiba quais são os possíveis efeitos da água sobre os humanos.
Eu queria TANTO ver o David Yost novamente, ainda que por pouquinho tempo, mas
não… temos flashes de seu rosto, mas a água não funciona, e quando Alpha sugere
“um tratamento mais longo e com doses mais intensas”, em Aquitar, meu coração
se apertou.
Billy estava MESMO partindo como um velhinho.
Deixando saudades.
Gostei de como não ignoraram a saída de Billy da
série, um personagem tão grande e importante, mas achei injusto e quase
desumano que David Yost não tenha participado. Ele aparece, rapidamente, em uma
montagem… ele está editado em uma qualidade duvidosa ao lado de Cestria, com
uma desculpinha pobre de Zordon para o motivo de a imagem estar tão ruim, mas a
verdade é que então David Yost não precisava estar de volta, podiam pegar
qualquer cena dele… e suas falas foram pequenas. Ainda assim, é bom saber que
Billy está bem, jovem de volta, e agora resolveu ficar em Aquitar, e esse é o
fim do personagem que, para mim, é o MAIS IMPORTANTE de Power Rangers nessa primeira fase do programa! Vai sempre deixar
saudades, e eu sempre direi que eu não acho que o programa faria sucesso sem o
Billy.
Ele é um MÁXIMO!
TE AMAMOS BILLY!
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