American Horror Story: Apocalypse 8x01 – The End
“Apocalypse” tem tudo para ser PERFEITO!
EU ACHEI
ABSOLUTAMENTE MA-RA-VI-LHO-SO! É claro que a promessa de crossover de “Murder House”
e “Coven” empolga muitas pessoas, e
eu estou curioso mesmo para ver os elementos das temporadas em questão aparecendo,
mas a verdade é que eu estou empolgadíssimo com “Apocalypse”, independentemente de qualquer outra temporada. O tema
é MARAVILHOSO, e eu adoro ver como, no primeiro episódio, a série conseguiu
usar de forma inteligente uma série de elementos, como “as 12 mentes mais
brilhantes da humanidade”, e outras dicas como o “666” no vidro do banheiro
enquanto Timothy Campbell saía do chuveiro. Gostei de tudo nesse episódio,
especialmente da fotografia e direção – eles colocaram um tom macabro em cada detalhe, do cenário às
cores utilizadas, passando pela trilha sonora intensa, e a experiência é
magnífica.
“Apocalypse” começou.
Também é
fortíssimo como eles contrapõem dois momentos interessantes. Ao que veremos,
provavelmente, ao longo de toda a temporada, existe um paralelo que nos levou até lá, até que bem depressa,
e é com o míssil caindo em Los Angeles e iniciando uma possível Terceira Guerra
Mundial – que realmente acabaria com todo
o mundo. Assim, conhecemos Mr. Gallant enquanto ele corta os cabelos de
Coco, e dali se segue a brilhante introdução do episódio, fazendo a transição
perfeita do mundo como o conhecemos hoje ao mundo devastado e pós-apocalíptico
que é o cenário da temporada. Coco é direcionada pelo pai a chegar até o
aeroporto de Santa Monica, onde um jato a espera para fugir de Los Angeles, e o
desespero começa a tomar conta de toda a população frente à morte, gerando o
CAOS, e é uma visão incrível do “Apocalipse”.
Porque é muito próxima da realidade!
Assim, o
desespero toma conta rapidamente, e um momento curto e significativo, para mim,
foi quando o cara do jornal anuncia o fim
do mundo e manda recado aos filhos, porque “não vai conseguir chegar em
casa”. Então, no desespero para evacuar a cidade, pessoas começam a cometer
suicídio, e Coco deixa o marido para trás, porque o jato está prestes a ser
atacando – enquanto isso, o piloto atira (!) nas pessoas que ameaçam se
aproximar do jato, e a representação do desespero selvagem das pessoas frente à
morte certa é perspicaz! Acho que não existe
nada mais apavorante do que o MEDO tomando conta das pessoas. Assim, o tema
do APOCALIPSE é muito bem levantado e introduzido e, da janela do jato em que
fogem da cidade, o pessoal assiste à explosão que destrói LA lá em baixo e,
devagar, todo o restante do mundo com ela.
Logo depois
da abertura, a primeira sequência nos leva a 40 MINUTOS ANTES DA BOMBA, onde
conhecemos (o gato do) Timothy Campbell, celebrando com a família porque passou
na UCLA – a celebração é interrompida pelo pai, que chega trazendo as notícias
e ligando a televisão, anunciando a Terceira Guerra Mundial. Então, enquanto
eles se abraçam, sabendo que vão morrer e não têm nada que fazer, pessoas
invadem a casa em busca de Timothy Campbell, porque ele foi “selecionado” com
base em seu DNA para algo importante, e é a sua única chance de sobrevivência. Quando
ele se recusa a ir, porque ele teria que se separar da sua família (!), ele é
LEVADO À FORÇA, e a cena fica bastante forte, e interessante: o que as pessoas fariam em uma situação como
essa? Até que ponto seriam capaz de chegar em busca da “sobrevivência”?
São questões interessantes
que a temporada levanta!
DUAS SEMANAS
DEPOIS, Timothy e Emily, que também foi “selecionada” por causa de seu DNA, são
levados a um lugar financiado por pessoas ricas que estão interessadas em seu
DNA. É aqui que a direção e a fotografia se sobressaem pela primeira vez,
revelando uma bela visão pós-apocalíptica
do mundo, nas roupas amarelas, na fumaça tóxica do chamado “Inverno Nuclear” e
nas cores mortas do mundo devastado… a direção acerta em cheio ao fazer longas
sequências sem falas, em que sentimos o desespero da situação em cada
respiração angustiada que podemos ouvir de Timothy, e isso gera um estranho desconforto que combina bastante com o
tema… tudo é cuidadosamente construído para que nos envolvamos, e o Outpost
Three ganha uma “líder”, Wilhemina Venable, interpretada por Sarah Paulson… uma série de regras os aguarda.
Ainda teremos
muito que entender a respeito do
lugar no qual passaremos grande parte da temporada, mas Wilhemina Venable
explica algumas coisas, como a “Cooperativa” (a união das 12 mentes mais
brilhantes da humanidade!) que financiou todo esse lugar subterrâneo que, no
passado, foi “uma escola para garotos”. Tudo é macabro e real, e as pessoas lá
embaixo são divididas em Púrpuras e Cinzas. Os Púrpuras são a elite, enquanto
os Cinzas são “suas formigas operárias”. As regras incluem a proibição de
deixar o complexo e de qualquer tipo de “copulação” não autorizada. Assim,
Timothy e Emily chegam à sua nova vida… agradeço, como sempre, à produção de “American Horror Story” por aquela
tomada de Kyle Allen, o Timothy, saindo do chuveiro, absolutamente LINDO e
GOSTOSO, mesmo que eles tenham mostrado pouco… mas ele estava lindo, molhado,
com o pescoço e a clavícula marcados… eu
já tenho o crush da temporada. [Na verdade, olhe os ombros, o peito… até as
costas são bonitas!]
Ali, vemos o “666”
pela primeira vez.
“Beware, Timothy”
Nas duas
semanas que se passaram desde o “Apocalipse”, O MUNDO ACABOU. Tudo foi
terrivelmente devastado, as pessoas matam por um pedaço de pão – colapso total. Por isso ali, no Outpost
Three, eles têm o futuro da humanidade, e só sobreviverão “seguindo as regras”.
Assim, temos uma das cenas mais angustiantes
do episódio por causa de todo o suspense que o acompanha, naquele barulhinho
irritante do detector de “impurezas”, que causa uma gastura terrível… Mr.
Gallant e Stu são identificados pelo
aparelho e são levados à sala de descontaminação, onde passam por uma
verdadeira sessão de tortura antes que Stu seja acusado de “ainda estar
contaminado”, e então leve um tiro na cabeça, em um momento extremo que mostra
o quanto isso tudo é intenso… ainda
descobrimos, depois, que foi tudo uma armação de Wilhemina e Mead, Púrpuras que
se passam por Cinzas.
Ou algo assim.
Depois da
morte de Stu, “American Horror Story:
Apocalypse” aposta em CANIBALISMO já em seu primeiro episódio – dizem que
qualquer história pós-apocalíptica tende a chegar a isso eventualmente, e aí está.
E, sinceramente, isso é uma das coisas que mais
me apavoram. Só de pensar na possibilidade, eu sinto calafrios pelo corpo
todo! Me lembra o episódio sobre isso em “The
Rain”, e o desespero que leva as pessoas a esse extremo – ou o sadismo. E esse
é apenas o começo da vida no Outpost Three. 18 MESES MAIS SE PASSAM, e eles
estão lá, entediados e na mesma vida de sempre – e eu devo dizer que eu ri. “Maybe
it’s time to eat somebody”. O cabelo da Coco estava hilário, Timothy falava
sobre os “beijos racionados”, como todo o resto, apenas o suficiente para eles
possam sobreviver, e a falta de esperança de que venham a sair dali os
angustia.
Os moradores
do Outpost Three SURTAM quando o racionamento de comida aperta e o pouco que
eles são autorizados a comer ainda diminui.
Então, no meio desse verdadeiro MOTIM, o alarme soa – o que significa que alguém entrou. Assim, Michael Langdon
faz a sua estreia na temporada, chegando para trazer ainda mais confusão em um final interessantíssimo
que deve movimentar o restante da temporada. Ele fala sobre como é uma questão
de tempo até que eles sejam invadidos também como os demais postos e, por isso,
oferece um “Santuário”. Michael Langdon diz que está ali para avaliá-los e ver
quem merece ir com ele até esse
Santuário… não há um número certo, como ele diz, ele pode levar todos, pode não
levar nenhum… de qualquer maneira, é ele quem vai decidir, e as coisas devem
ficar quentes nos próximos episódios.
ESTOU
ANSIOSO!
MINHA ESTREIA
FAVORITA NOS ÚLTIMOS ANOS DA SÉRIE! \o/
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Eu sempre adorei American, e realmente essa foi uma estreia grandiosa. E, de fato, o tema da temporada desperta muito interesse, e é fácil de cativar, pelo a mim cativou bastante! Porque o medo de um APOCALIPSE é perturbador, saber que podemos chegar a algo semelhante é apavorante. E a sensação que temos quando assistimos a American, em especial a essa temporada, e de que estamos próximos de algo parecido, e isso dá medo, sei lá! Mas é aquele medo que todo mundo sente do futuro incerto da humanidade: para onde iremos, e o que será de nós? E eu acho que American é isso; uma série provocativa que desperta aquela tensão e aquele medo em nós, o medo meio caótico que nos faz querer ter mais de American para assistir. Acho que compliquei muito no que falei, mas falei! kkkkk!
ResponderExcluirAh, achei super TENDÊNCIA o cabelo da Coco. Ela estava linda!
ResponderExcluirEu TAMBÉM! Estou até pensando em fazer... não, pera :(
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!! Eu Apoio.
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