American Horror Story: Murder House 1x09 – Spooky Little Girl
O caso da Dália Negra.
AH, QUE EPISÓDIO FENOMENAL! Eu gosto de como “American Horror Story” faz jus ao seu título e tenta trazer casos
clássicos para o universo da série e, dessa vez, o caso real da DÁLIA NEGRA é
abordado em “Murder House”. Voltamos a
1947, e a série imagina uma resolução para aquele apavorante caso de Elizabeth
Short, encontrada morta e esquartejada em Los Angeles. O episódio é
interessantíssimo por trazer esse caso e mesclá-lo lindamente à trama da temporada,
além de ainda esclarecer algumas coisas sobre a gravidez de Vivien Harmon e
introduzir a trama do ANTICRISTO, em uma cena final eletrizante que parece muito
conectada à temporada que estamos prestes a assistir na oitava temporada, “Apocalypse”. Um episódio sem Tate, sem
Violet, que retornam com força no próximo, também com algumas revelações bem interessantes.
1947. Dr. Curan recebe na Murder House uma jovem aspirante a atriz de
nome Elizabeth Short – trata-se da segunda geração de médicos macabros na casa,
ao que tudo indica. A princípio, o que vemos é o pouco que se sabe do caso na
vida real: o corpo da mulher é encontrado aos pedaços e com a boca rasgada e,
em 2011, ela reaparece na Murder House, pedindo a ajuda de Ben, se oferecendo como
sua paciente. As próximas cenas de volta em 1947 nos dão uma possibilidade de resolução para o
misterioso caso: o dentista a estuprou e a matou “por acidente”. Desesperado e
querendo se livrar do corpo, ele a carrega para o porão, onde Charles
Montgomery reaparece para “oferecer uma ajuda” – e é ele quem promove toda a
mutilação apavorante… é doentio como, no
presente, ela se alegra ao saber da história por Hayden.
Afinal, conquistou a “fama” que
queria.
Enquanto isso, Ben faz descobertas alarmantes – depois de rejeitar
Moira pela 165874ª vez, embora sempre seja tentado, ele pede que ela “pare com
os jogos” e atende a um telefonema da médica de Vivien que conta que os gêmeos são filhos de pais diferentes.
É um caso raro, mas pode acontecer. Revoltado, Ben diz a Elizabeth que não pode
ser seu médico, demite Moira e vai até o hospital psiquiátrico atrás de Vivien,
para dizer a ela que “não levantaria um dedo” para tirá-la dali, depois que
descobriu o quanto ela se fingia de santa e puritana, e o traía… antes do fim
do episódio, no entanto, depois de enfrentar o policial, Luke, ele finalmente acredita na esposa e que ela foi
estuprada por alguém na roupa de borracha: e,
portanto, cometeu um erro ao interná-la. Assim, temos uma das melhores
cenas do episódio, quando Ben vê Moira velha pela primeira vez.
“Congratulations, Mr. Harmon. You’re finally
beginning to see things as they are”
Hayden, por sua vez, também tem uma participação intensa nesse episódio. Ela começa transando com Travis, o “homem
de Constance”, para ver se “ainda consegue fazer isso com um homem vivo”, e
então vai atrás de Ben, curiosamente o salvando da polícia e da irmã em um caso
de pessoa desaparecida. Ben, no
entanto, a dispensa definitivamente: diz que não a ama e nunca a amou, e se
desculpa por tê-la usado, mas pede que ela se retire – eles não foram feitos para estarem juntos, como ela pensa. Por fim,
então, como que “para extravasar”, Hayden mata Travis depois que ele transa com
ela, mas não se importa com ela, e
agora ele está preso na casa, e nunca
será famoso, como sonhava. Hayden, soturna, diz que “talvez agora ele tenha
mais chances”, e então eles se desfazem de seu corpo recriando a morte da Dália
Negra lá em 1947.
Arrepiante!
Por fim, A INTRODUÇÃO AO ANTICRISTO. Que final sensacional, trazendo à tona o tema de “Apocalypse”. Billie
Dean Howard, ao saber da gravidez de Vivien, fala sobre a “Caixa do Papa”, que
é aberta toda vez que um novo papa assume a posição, contendo “o segredo final
do mundo”: A NATUREZA DO ANTICRISTO, filho de um humano e um espírito. A concepção
do Anticristo é o anúncio do fim dos tempos, então um dos filhos que Vivien
carrega no ventre é de Tate, filho de humano e espírito. A Besta, como aquela
primeira enfermeira percebeu. É uma introdução IMPACTANTE para o tema, agora
tão próximos do fim da temporada, e eu fico muito contente que isso poderá ser
levado adiante no crossover que estreia
amanhã, reunindo “Murder House” e “Coven” em uma temporada que TEM TUDO
para ser uma das, se não a, melhores temporadas da série!
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