Sétimo Capítulo de “LIKE, La Leyenda” (18 de Setembro de 2018)
A festa na casa de Romina.
Esse foi um
capítulo que levemente tocou no tema do PRECONCEITO através de dois temas que
já tinham sido sugeridos ao fim do capítulo passado – primeiro através de Romina,
que sente vergonha do fato de sua mãe ter uma namorada, e que se apavora com a perspectiva de ter Manuela
na sua casa durante o fim de semana; depois, com a mãe de Antonia que, sem
saber como lidar com o filho que tem Síndrome de Down, prefere interná-lo, para
o desespero de Toni, que sente saudade do irmão. O capítulo é bastante completo
e certamente UM DE MEUS FAVORITOS. Ainda com os alunos fora da escola, durante o fim de semana, os vemos se reunir em uma
festa na casa de Romina, cheia de confusões, alguns momentos divertidos e todo
um espírito bem adolescente que foi a
melhor coisa do capítulo! Agora só estou
esperando mais do Pablo.
Timidamente
ali presente, bebendo e se aproximando de Thiago…
O fim de
semana de Romina e Manuela começa com Romi ficando nervosa quando a namorada da mãe aparece, e ela diz que “isso é
algo de família”. Ela age movida por preconceito e resistência, e eu adoro como
Manuela é um contraponto perfeito a ela, completamente natural – para ela, não
tem nada demais que a mãe de sua melhor amiga seja lésbica e, por isso, eu acho
que ela ainda vai ajudar Romina a superar esse preconceito. Manuela, diferente
da amiga, se diverte, até joga um jogo de tabuleiro com as mulheres, e então
Romina resolve acabar com aquilo tudo,
em um acesso que eu só posso descrever como “birra”. Então, Manuela tenta
convencê-la a “fazer algo divertido”, e que não seja “ir na igreja”, como
parece ser sua noção de “divertimento”. Então,
Manuela, com as mães de Romina, resolve DAR UMA FESTA para os amigos da escola.
Romina surta
dizendo que “não quer a festa”.
MAS A FESTA
BOMBA!
Enquanto
isso, a minha DUPLA FAVORITA tem cenas incríveis.
Eu ADORO a amizade de León e Emília, tão pura e sincera, sem nenhum tipo de
interesse românico ou sexual. Eles são amigos, eles se gostam verdadeiramente,
e é o que importa. Me diverti com a cena de León na casa dela, com a mãe o
fazendo prometer que “ele e Emília não têm nada” e o colocando para dormir no
sofá. O mais bonito de TUDO foi que ele ficou se revirando no sofá, incapaz de
dormir, e então Emília aparece na sala, também sem sono, e o que ela faz? Se deita com ele no sofá. E é
impressionante como esses dois podem atuar tão bem e como podem ter um momento
de deitarem juntos no sofá sem nenhuma maldade, só com aquele amor de amigos sincero e puro estampado
nos sorrisos mais lindos que eles trazem no rosto… espero que essa amizade dure para sempre!
No fim, eles
acabam na festa de Romina…
Até Antonia,
eventualmente, acaba lá. Primeiro, ela quer encontrar uma maneira de saber onde
a mãe internou Martín (e a julga porque “suas amigas do clube” não sabem que
ela tem um filho com Síndrome de Down!) e, para isso, conta com a ajuda de
Claudio – a mãe, afoita, acredita que eles
estão namorando, até tira fotos que planeja publicar nas redes sociais, e é
claro que Claudio resolve aproveitar
o joguinho e entrar na dança – mas ele realmente consegue o que prometeu: o lugar de onde Martín foi internado.
Assim, uma verdadeira comitiva formada não só por Antonia e Claudio, mas também
por Machu, Ulises e Daniel, se reúne para tirar
Martín de lá. Ulises, lindo, se veste de palhaço para distrair as crianças
e as demais pessoas presentes, enquanto Antonia e Claudio roubam Martín e não sabem para onde levá-lo. No fim,
acabam na festa de Romina…
E a festa da
Romina É UM SUCESSO. Como eu AMEI (e como eu ri!) aquela cena da Romina
tentando fugir com os brownies de maconha para que ninguém os comesse, e o
pessoal gritando “¡Pastel! ¡Pastel!
¡Pastel!”, comendo um atrás do outro… MELHOR CENA DO CAPÍTULO! Mas é quase
tão bom quanto quando parece que o Martín vai comer um dos bolos batizados, e
Romina o impede no último momento, ainda divertidíssima. Nessa saga toda de
impedir que os bolos batizados circulem livremente pela festa, Romina escuta
uma conversa da mãe com sua namorada sobre como teme que ela não seja feliz. A conversa começa divertida, com o
lance de que “ela estava preparada para ter uma filha rebelde, que fosse mal na
escola”, mas se torna uma preocupação compreensível: Romina está o tempo todo preocupada, com medo das pessoas e das
opiniões, presa.
Romina acaba
explodindo, gritando com a mãe que “tem sim sentimentos”, enquanto joga
brownies de maconha nela e na namorada e, mais tarde, acaba na beira do
telhado, tentando resgatar São Tomás, seu passarinho que voou pela primeira vez, mas como ninguém sabe de suas reais intenções, eles acabam achando que
ela está tentando se matar. Pode ser
crueldade, MAS TUDO FICOU DIVERTIDÍSSIMO! Por fim, Romina é salva, ao tropeçar,
por Silverio – e ela meio que se apaixona
por ele assim, de cara. As cenas finais da festa são ótimas, com os jovens
reunidos sentados no chão, se provocando e rindo uns dos outros (Machu vs
Silverio foi muito bom!), e tudo pareceu tão orgânico, tão belo… já estou apaixonado por esses personagens!
Depois da suposta tentativa de suicídio de Romina, no entanto, a festa chega ao
fim.
Também
tivemos uma história paralela, independente disso tudo, quando Gabo conseguiu
ver os arquivos do disquete que lhe foi deixado: ali, fotos dele com Luca e
Sole o levam de volta ao passado, a lembranças da banda na L.I.K.E. antes de
serem expulsos da escola, e é muito bom ver Christian Chávez cantando
novamente! Uma cena lindíssima, e ele
chora ao relembrar esses momentos. No disquete, também estão todas as
partituras das músicas compostas por Luca, e é isso que, eventualmente, deve
dar início à nova banda. Por fim,
devo dizer que Isadora me divertiu UM MONTÃO com aquela coisa de “ajudá-lo a
fechar o ciclo” com um tabuleiro ouija (“Luca,
¿estás aquí?”) e com o “5mentários”,
mas aquilo não era motivo de brincadeira
para Gabriel Rey… ainda temos muito a
explorar sobre o passado de Gabo nessa escola!
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