O Grinch (The Grinch, 2018)
“You’re a
mean one, Mr. Grinch”
A CRIATURA
QUE DETESTAVA O NATAL! Baseado no livro do Dr. Seuss, “How the Grinch Stole Christmas!”, publicado em 1957, “O Grinch” conta a história de uma
criatura verde que odiava o Natal,
mas morava ao lado de uma cidadezinha, a Quemlândia, que adorava essa época do ano – então, ele faz de TUDO para acabar com
as celebrações, exausto de ver toda aquela alegria
e cantoria e tudo o mais, e teria conseguido, se não fosse por Cindy Lou Quem,
uma garotinha fofa que pode mudar o seu
coração. O filme tem um carisma imenso, uma animação lindíssima, e é uma
experiência memorável. Saí do cinema feliz e sorrindo, cantarolando umas
músicas de Natal, depois de muitas risadas e alguns momentos emocionantes… uma
clássica HISTÓRIA DE NATAL que já nos convida a começarmos a entrar no espírito
natalino, para o mês que vem!
O espírito de
Natal no filme é LINDO! A Quemlândia é linda, naturalmente, e a maneira como os
Quens, habitantes desse lugar, adoram
a celebração. Existe decoração exagerada por
todo lado. Árvores de Natal, presentes, meias, guirlandas, luzes… POR TODO
LADO! E muita fartura nas mesas. Enquanto
isso, as crianças se empolgam com a chegada do Papai Noel, aguardando os seus
presentes, e adultos se reúnem em corais entoando as mais famosas canções de
Natal… tudo isso é envolvente, e eu devo dizer que eu mesmo sou apaixonado pela época do Natal. Eu gosto das
decorações, eu gosto das músicas, eu gosto muito de tudo isso! E nesse clima
natalino, Cindy Lou começa uma jornada para entregar uma cartinha
importantíssima para o Papai Noel, pedindo que ele ajude a sua mãe com as
milhares de coisas que tem que fazer.
Gosto muito
de como o filme traz uma criatura que detesta
o Natal como protagonista, e ainda assim exalta o seu espírito – é um filme
natalino, mas o Grinch o detesta. E embora
o “clima natalino”, em específico, seja algo que me encanta, eu também me identifico muito com o Grinch e o seu
mau-humor terrível. Suas cenas são DIVERTIDÍSSIMAS, especialmente quando
ele percebe que terá que descer à Quemlândia, embora não queira fazê-lo agora,
em época de Natal, porque sabe como são os Quens. [Destaque para a cena dele
cantando “Jingle bell, jingle bell,
acabou o papel […] Limpa com jornal”], que foi um dos meus momentos
FAVORITOS em todo o filme! Mas ele é amargurado, cruel, seja destruindo um
boneco de neve de uma criança, seja fugindo desesperadamente do coral de Natal,
seja na loja, com aquele pote de geleia…mas
ele é HILÁRIO.
Toda cena do
Grinch me fez sorrir. COISA MAIS FOFA!
Mas o Grinch não
é uma criatura má. Ele retorna para a solidão da sua casa lá no alto, onde só
tem a companhia de Max, o seu fiel e inteligente cachorro, mas ele se sente sozinho. E quando ele resolve tentar arruinar o
Natal da Quemlândia, destruindo a árvore “3 vezes maior”, tudo começa a sair errado para ele, e ele acaba jogado no meio de toda a celebração natalina,
para o seu desespero. Ali, começamos a conhecer o seu passado doloroso, a
maneira como ele tem um motivo para odiar
o Natal. Quando ele era criança e vivia sozinho em um orfanato, teve um ano
em que simplesmente o esqueceram. Ele
ficou para trás, sozinho, sem presente e sem mais nada, e isso o magoou. Quando
ele saiu, andando sozinho pela cidade, ele via as famílias reunidas, as
crianças eufóricas, as mesas cheias de comida… e ele não tinha nenhum presente, nenhum amigo e nenhum biscoito…
A partir
daquele dia, ele decidiu ODIAR O NATAL.
Por isso,
agora ele planeja “roubar o Natal de
Quemlândia”, que é o que dá nome ao livro original e ao filme de 2000 com o
Jim Carrey. Para isso, ele decide que precisa ser “uma versão inversa do Papai
Noel”. Se o Papai Noel consegue levar os presentes para todo o mundo em uma noite, talvez ele consiga roubá-los todos da Quemlândia nesse
período – para isso, ele inventa uma série de coisas bastante inteligentes (ADOREI AS INVENÇÕES DELE!), roubou um trenó
do homem na cidade cuja decoração de Natal “chegava a dor os olhos”, e tentou
conseguir uma rena, conseguindo apenas o Freddie, uma rena gorda e divertida
que vira seu amigo, mas que ele libera da responsabilidade de puxar o trenó na
noite de Natal, quando percebe que ele tem uma
família… a emoção nos olhos do Grinch ao ver isso me PROVAM que ele nunca foi uma criatura má.
Ele só sofre.
Enquanto isso,
Cindy Lou é a garotinha FOFA que rouba os nossos corações em “O Grinch”. Ela me fez pensar em outras
garotinhas de animações que nos roubaram o coração, como a Boo, em “Monstros S.A.”, a Vanellope, de “Detona Ralph” e a Agnes, de “Meu Malvado Favorito”. Loirinha e com
umas trancinhas fofas e para cima, ela é sorridente, feliz, um pouco chantagista, mas totalmente amorosa –
ela quer, a todo custo, entregar uma carta ao Papai Noel, e o motivo é lindo: ela quer pedir que ele ajude a sua mãe, que
trabalha tanto o tempo todo, sozinha com ela e os gêmeos que são seus irmãos.
Quando ela perde o carteiro, em um encontro divertido e desastroso com o
Grinch, ela coloca um monte de casacos e
calças e decide que “está indo ao Pólo Norte”, e a mãe é uma graça para lidar com a situação,
convencendo-a a não ir DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL.
Mas Cindy
Lou, naturalmente, não desiste de chegar ao Papai Noel: de uma maneira ou de
outra, ela precisa ajudar a sua mãe! Então, ela recruta a ajuda dos amigos, e
lidera um plano para prender o Papai
Noel – se ela conseguir prendê-lo quando ele aparecer na sua casa para
entregar-lhe o presente, talvez ela consiga conversar com ele e fazer o pedido
como planejou. Enquanto isso, o Grinch planeja como fará para “roubar o Natal”
de Quemlândia durante aquela noite – e ele é
muito bom ao cumprir sua missão. Quando ele chega à última casa, no
entanto, a casa da Cindy Lou, as coisas
mudam. Toda fofa, a garota fala sobre o Natal e sobre o pedido que tem ao
Papai Noel, e o fato de ela ter um coração tão bom e altruísta mexe com o Grinch. Ele segue com o plano
de “jogar os presentes lá do alto”, mas não mais com a mesma convicção que
tivera até então!
As cenas, então,
se tornam lindas. Freddie retorna para salvar a vida do Grinch, lá em cima, e
Quemlândia desperta com as decorações e presentes de Natal roubados, mas não sem o NATAL, propriamente dito. Cindy Lou,
tadinha, se culpa pelo que aconteceu, dizendo que prendeu o Papai Noel para
fazer um pedido, e ele provavelmente ficou
bravo e por isso “roubou o Natal”, mas a mãe dela explica que a culpa não é dela, e que o “Papai Noel”
também não roubou o Natal – PORQUE O NATAL ESTÁ DENTRO DE TODOS NÓS. Então, a
cidade da Quemlândia, que sempre preparava decorações natalinas imensas, dá as
mãos em um bonito gesto de união e começa a entoar um canto de Natal, que chega até os ouvidos do Grinch lá em cima,
para o seu total desconcerto… mesmo com
tudo o que fez, eles não estão tão abalados como ele pensou.
O NATAL CONTINUA VIVENDO!
Arrependido de
coração, o Grinch desce até a cidade para devolver tudo o que levou e pedir
desculpas por ter tentado roubar o Natal – depois, ele retorna para a solidão
da sua casa com a companhia apenas do Max, até a chegada da pequena Cindy Lou
Quem. Ela está na porta de sua casa para convidá-lo
para a ceia de Natal. E parece que as pessoas querem MESMO a sua companhia!
A mudança na expressão e na atitude do Grinch é notável, e ele não sabe bem
como se portar – se deve colocar uma gravata, o que deve fazer à mesa, mas está
lá, aprendendo isso tudo, e Cindy Lou
é uma fofa, querendo estar ao seu lado o tempo todo! Ao fim do filme, o Grinch
faz um discurso EMOCIONANTE sobre o espírito natalino e como Cindy Lou lhe ensinou
tanto, e É TÃO LINDO. tanto o Grinch, fofo, falando, como os olhinhos
emocionados e cheios de lágrimas de Cindy Lou.
Que filme
adorável.
BEM-VINDO,
ESPÍRITO DE NATAL!
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Eu adorei o texto!!! De verdade! Eu adorei muito mais este filme do que o anterior do Grinch. Eu gosto muito de ver todos os gêneros de filmes que há. Fiquei interessada principalmente no Grinch por ter o Cumberbatch e ele sempre trabalhar assuntos distintos, como no novo projeto, sobre o Brexit. O roteiro do filme já me interessou por se tratar de algo real, parecendo quase algo como um documentario dos bastidores do que está acontecendo. Eu me interesso muito pelo assunto e, pelo trailer, parece ser um dos melhores filmes de drama . Considero que consegue o seu objetivo de nos informar e inclusive nos faz pensar sobre o tema. Eu acho que tem tudo para nos fazer refletir sobre o assunto. Tem boa direção, bons atores e uma boa história. Só resta aguardar a estreia.
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