Power Rangers Turbo – The Robot Ranger



“She’s not real. Ashley’s a robot!”
Exibido isoladamente no dia 03 de Outubro de 1997 (porque o próximo episódio viria só duas semanas depois), “The Robot Ranger” é o tipo de episódio que eu gostaria de ver dividido em duas partes. Tem muita coisa acontecendo, e é um bom roteiro que poderia ser melhor trabalhado em 40 minutos. Tudo começa quando Bulk e Skull derrubam suco (vitamina?) em Ashley e, quando ela está limpando o braço, Justin percebe que ela tem fios e circuitos. “She’s not real. Ashley’s a robot!” Parece coisa de conspiração e paranoia, e Justin fica mesmo todo assustado, tadinho – com medo. Então ele precisa recrutar ajuda com os seus outros amigos, cada vez mais incerto a respeito de “em quem pode confiar”, quando o mundo parece estar sendo assumido por robôs que substituem os seus amigos… porque isso tudo não para apenas em Ashley.
O primeiro a quem Justin recorre para ajuda é T. J., que não parece acreditar muito na história do garoto, embora Ashley esteja atualmente em uma aula de tênis, esporte que nunca jogou, e está rebatendo de forma excelente, como uma profissional. “She’s a natural! That doesn’t make her a robot”. O Justin precisa deixar toda sua desconfiança de lado por um tempo quando FlashHead, um monstro com temática de cinema (!) ataca Angel Grove, e embora ele acredite que, se não for Ashley de verdade, ela não poderá morfar, ELA MORFA. Os primeiros a lutar são Ashley, Cassie e T. J., e então Carlos e Justin também se juntam à luta na quadra de tênis, e é uma das lutas mais bacanas da temporada, em um cenário pequeno. Em uns 10 minutos de episódio, o monstro cresce com os torpedor de Divatox e é destruído pelo Rescue Megazord.
Não é o foco do episódio.
Outros Rangers além de Ashley também são mostrados como ROBÔS (“Does Justin suspect?” “I think he saw the wires” “I agree. He knows too much. We’d better keep an eye on him”). Minha primeira impressão, desde sempre, é que eles são SIM robôs, mas não são, necessariamente, maus – embora o roteiro queira nos fazer acreditar que sim. Quando T. J. sorri e diz “Justin!” foi bem macabro, no nível “The Nightmare Room”. Sabendo que três dos Rangers foram substituídos por robôs, Justin recruta Carlos para ajudá-lo, o que é absolutamente fofo… até porque o Carlos é o meu favorito. A princípio, ele não acredita, até o fim de uma nova luta, quando o seu rosto inteiro (!) cai no chão, e aquilo foi bem creepy, tipo “Terminator”. No fim, Justin está sozinho no meio de uma equipe de Power Rangers robôs, e ele não sabe o que fazer a respeito.
Fiquei com pena, digo mesmo. A ideia dos “Robot Rangers” foi concebida por Alpha 5 e Zordon, e a “reviravolta” do fim do episódio nos mostra que o Justin que vimos o episódio todo não é o Justin humano de sempre, mas um robô que não sabia que era um robô. Bem digno de tramas de ficção científica que eu adoro – o tipo de história que podia ter se prolongado por mais tempo! Por ora, apenas os Turbo Rangers de verdade vão seguir na batalha, afinal, nas palavras de Dimitria: “No one can replace the Real Rangers. But, perhaps, some day the Robot Rangers will assist them”. Devo dizer que eu TERIA AMADO ver os 10 Power Rangers lutarem lado a lado, mas ainda não acontece… por enquanto, os Robot Rangers vão embora para Eltar, para junto de Alpha 5 e Zordon que os criaram, e a nossa dúvida é: será que voltaremos a vê-los?

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