[Season Finale] American Horror Story: Apocalypse 8x10 – Apocalypse Then
Pode o Apocalipse ser impedido?
AH, QUE
EPISODIOZÃO MAIS MARAVILHOSO! Eu estou MUITO FELIZ com a finalização de “American Horror Story: Apocalypse”. Juntando
“Murder House” e “Coven”, como prometeu, “Apocalypse”
teve, talvez, seus altos e baixos, mas chega ao final com um saldo positivo e
consegue ficar entre as melhores
temporadas de “American Horror Story”, E ISSO É DEMAIS! Nas últimas
semanas, a qualidade caiu um pouco e questionamos se eles conseguiriam resolver
tudo em um episódio, já que estavam
demorando para chegar às cenas depois
do Apocalipse, que vimos lá no início da temporada, mas eles fizeram milagre em
excepcionais 46 minutos, que trouxe um pouquinho de tudo que vimos na
temporada, e um final espetacular,
naquelas inteligentes últimas cenas que ainda, para calar aqueles que os
questionaram no início, justificou os personagens de Emily e Timothy.
questionaram no início, justificou os personagens de Emily e Timothy.
FOI UM SEASON
FINALE MUITO MELHOR DO QUE EU ESPEREI!
“Apocalypse Then” faz a junção do que
estávamos vendo com o que nos lembrávamos do início, surpreendentemente
conferindo sentido aos detalhes de forma precisa.
Myrtle vai até a empresa de Venable para garantir
que as bruxas tenham um lugar para ficar no Posto 3, porque então saberá onde ir buscá-las após o fim do
mundo: na Escola Hawthorne. Então, enquanto Michael planeja liberar as MIL
BOMBAS NUCLEARES que acabarão com o planeta, Cordelia explica para as demais
bruxas todo o seu plano, que está baseado em Mallory conseguir realizar com
sucesso o feitiço de tempo, e Coco é quem a “protegerá”. Mallory só terá uma
chance de usar o FEITIÇO DO TEMPO, mas eles não podem arriscar até que ela esteja pronta. Então, a única
maneira de garantir a sobrevivência
de Mallory e Coco é em um bunker
construído por Michael.
Mallory e
Coco são protegidas, então, por um “feitiço de identidade” que esconde quem
elas realmente são, seus poderes e memórias das demais bruxas – e Coco tem a função de humilhar Mallory para suprimir os seus poderes, para que ela não
seja descoberta. É com tristeza que Coco aceita a missão, pois além de dizer
que “sua família merece muito mais ser salva do que ela”, ela diz que Mallory é
sua melhor amiga e lhe ensinou tudo o que ela sabe, ela não quer imaginar ser “má” com ela. Então, ela já lhe pede
desculpas por tudo o que pode dizer “do lado de lá”, e começa o ritual… então,
Madison, como motorista de Uber,
deixa Mallory e Coco no salão de beleza do Mr. Gallant, e é estranho ver a cenas como essa agora que sabemos tudo o que veio antes
disso. Porque já não odiamos Coco e toda a sua “maldade” na maneira como
trata Mallory.
Realmente, uma maneira muito INTERESSANTE de
contar a história!
Assim, o
tempo passa em pequenas e rápidas cenas que nos conduzem pelas cenas do início
da temporada. O pequeno confronto de Mallory e Michael, uma cena MARAVILHOSA em
que vemos a “real forma” do Anticristo e um pouco do poder de Mallory
aflorando. A ascensão das bruxas, enterradas do lado de fora da Escola
Hawthorne. E a chegada depois do Halloween no Posto 3, quando as bruxas trazem
suas irmãs de volta à vida: Mallory,
Coco e Dinah. Agora é que O CONFRONTO CONTINUA, e as cenas são conduzidas com
uma tensão crescente a cada segundo, enquanto Michael anuncia que “o Sétimo
Selo já foi quebrado” e que “ele já venceu”, mas Myrtle e Cordelia estão
confiantes de que ele não pode promover o
Apocalipse enquanto alguma bruxa ainda estiver viva. E não é qualquer
bruxa, porque Cordelia conseguiu até MARIE LAVEAU de volta!
E QUE CENA,
NÃO?!
MUITA COISA
ACONTECE ao mesmo tempo. Marie Laveau mata Dinah Stevens, por exemplo, porque “já
chega dessa palhaçada”, e Cordelia mata Miriam Mead, a robô, fazendo-a explodir
pelo bunker, e então Michael vem
preparado para MATAR também! Madison, por sua vez, pega uma arma e o metralha, na tentativa de contê-lo por
tempo o suficiente para que Mallory consiga fazer o feitiço de tempo, mas então
o marido de Coco aparece querendo vingança e a mata… ou quase. Assim, Michael tem tempo de acordar (ADOREI A CENA!) e
ele mata Madison explodindo a sua cabeça. Depois, ele mata Marie Laveau arrancando
o coração dela com as próprias mãos, e depois mata Coco torcendo o seu pescoço
sem tocá-la. MICHAEL NUNCA ESTEVE TÃO
PODEROSO ANTES, E AS MORTES SÃO IMPACTANTES, UMA MELHOR DO QUE A OUTRA!
Enquanto isso,
as bruxas temem que Mallory morra e então a última esperança delas terá
desaparecido… sabendo o que precisa fazer para garantir que Mallory conseguirá
impedir Michael, Cordelia se mata na frente dele, e enquanto ela faz isso, a
sua energia vital é transferida por completo a Mallory, a Próxima Suprema, e ela desperta na banheira. Quando Cordelia cai
morta no meio de uma poça de seu próprio sangue, Mallory grita “TEMPUS
INFINITUS” e retorna no tempo… de volta a
2015, quando Michael era apenas um adolescente e Constance tinha acabado de encontrá-lo
“inocentemente” jogando viodegame depois de matar o padre que ela chamou. E
É MUITO BOM TER A CONSTANCE DE VOLTA PARA O FINALE! A cena é forte, Michael diz
que “não quer mais fazer isso” e pede ajuda, dizendo que “é só uma criança”,
mas Constance não o escuta…
Já não acredita mais nele.
Dizendo que
ele não é seu neto, Constance é bastante
intensa ao gritar com ele e mandá-lo embora, dizendo que não o quer ali e
que ele não deve nunca mais voltar. Mudando
abruptamente da pretensa “inocência” à violência perigosa, ele quase mata a
avó, mas não consegue – ela o chama
de covarde, e então, chorando, Michael decide ir embora, e enquanto ele corre para fora de casa, ele acaba atropelado…
E ATROPELADO POR QUEM? MALLORY, É CLARO! Mais ou menos como naquela cena de “Olhos Famintos” (embora no filme não tenha
dado certo!), Mallory volta e o atropela mais algumas vezes… Constance assiste à cena, pega o neto nos
braços, enquanto ele diz que “está com medo” e pede que ela o leve para dentro
da Murder House, onde poderá “viver para sempre”, mas ela não o faz. O manda
para o INFERNO e o larga ali no asfalto.
Então,
Michael morre.
E ESSE É O
FIM DO ANTICRISTO.
Acho que essa
é a única parte que realmente podia ter sido um pouco melhor trabalhada – afinal de contas, era o Anticristo, e
ele morreu sendo atropelado algumas vezes? Tudo bem, o Anticristo de 2020
jamais teria morrido dessa forma, já que não morreu com os tiros de Madison, e
aquele ali ainda era um Anticristo em ascensão, que tinha acabado de se
transformar do garotinho do fim de “Murder House” para o jovem de agora… então até que faz sentido. E o que eu
mais gostei, então, é que a temporada não acabou assim. Teria sido um final não
ruim, mas simplório, mas “American Horror
Story: Apocalypse” ainda guardava alguns minutos de desenvolvimento da
trama, com algumas surpresas interessantes e bem-vindas. Ainda estamos em 2015,
e agora Mallory terá que ficar ali… então,
ela busca o COVEN de Cordelia, e é uma cena linda!
Mallory está
emocionada em reencontrá-la viva, seus olhos cheios de lágrimas ao abraçá-la,
mas todo o fim do mundo são parte de recordações que apenas Mallory tem, porque ela mudou a história, ela recomeçou. Ali
no coven, ninguém sabe quem é
Mallory, mas ela se lembra de cada uma das garotas – para elas, a ameaça do FIM
DO MUNDO nunca existiu. Por isso, Cordelia nunca precisou trazer Myrtle de
volta, por exemplo, e Queenie ainda não foi para o Hotel Cortez, o que está
para acontecer e Mallory consegue evitar,
sugerindo um outro hotel. Quanto a Madison, agora Mallory sabe onde ela está,
eventualmente eles podem buscá-la. Mallory ainda consegue trazer Nan e Misty
Day de volta, porque “os demônios do submundo lhe devem um favor depois de ter
matado o Anticristo”, mas apenas Misty fica… Nan está gostando de ser ajudante de Papa Legba.
Mallory só não
sabe o que isso significa para o futuro, no entanto…
E nós conhecemos brevemente.
2020. Revemos
Timothy e Emily, que se encontram no meio da rua por acaso e compartilham uma
cena toda fofa, e então o roteiro se
preocupa em explicar algo que nem achamos mais que seria explicado, mostrando
que toda aquela história de “DNA” lá no início da temporada não era meramente aleatório – tinha um
motivo, e ele vem à tona agora! Sem contar que eu ADOREI ver o Kyle Allen
novamente, porque ele É MUITO LINDINHO, e eu já estou desejando vê-lo nas
próximas temporadas de “American Horror
Story”… ele tem mais ou menos a
idade que Evan Peters tinha quando ele começou na série, então certamente eles
podem dar alguns bons papéis para
ele, e eu não reclamaria de ver esse
rostinho lindo mais vezes! Eu gostei MUITO da cena de Timothy e Emily se “reencontrando”,
mas não percebi de cara do que se tratava.
E então tudo
fez sentido…
Em 2021, eles
já estavam dando à luz ao filho deles. Em 2024, percebemos a ascensão do Anticristo, novamente. O céu está vermelho, os corvos
estão voando e a casa está quente,
assim como fora com o Michael na Murder House. Então, TUDO ESTÁ ACONTECENDO DE
NOVO. Quando Timothy e Emily entram na casa, encontram o sangue nas paredes e a
babá morta no quarto do filho deles… o
Novo Anticristo. Por fim, a “Igreja de Satã” aparece “para ajudar”. É praticamente a recriação do fim de “Murder
House”, com a brilhante ideia de que “a história se repete” e, talvez, que é impossível impedir o Apocalipse de
fato. Mallory nos ganhou uns anos, atrasou o Fim do Mundo por um tempo
relativamente curto, mas ele está ali, pronto para acontecer novamente. Quantas vezes mais isso terá que ser feito?
ADOREI O FINAL E FIQUEI COM VONTADE DE VER MAIS!
Temporada fechou
INCRÍVEL.
Com uma última
referência a “Murder House” e a
própria “Apocalypse”.
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