The Gifted 2x05 – afterMath
“What about her freedom? Is she
allowed to have it?”
Outro episódio
de que gostei bastante em “The Gifted”,
mas a segunda temporada ainda parece confusa,
e eles precisam encontrar-se para contar uma história que, a cada episódio,
eles tentam tornar maior. Já temos TRÊS grupos de Mutantes contra DOIS grupos
de intolerantes, no mínimo, e é uma grande quantidade de personagens em uma
guerra crescente que pode ser muito boa,
desde que eles saibam conduzir a história de forma convincente. Achei bacana
que o Andy ganhou um destaque à parte da família, com a chegada de Rebecca, a
nova mutante que o Círculo Interno resgatou do hospital no episódio anterior, e
já passou da hora de a Caitlin entender que O ANDY FOI PORQUE QUIS, então ele não
precisa “ser salvo” nem nada disso – nem com a filha machucada ela deixou de agir dessa maneira, como se Andy fosse um garotinho indefeso que precisasse de
resgate.
Por favor,
Caitlin!
Menos. Bem menos.
Gosto de como
as histórias dos X-Men trazem uma discussão extremamente pertinente à nossa
realidade, tendo tudo a ver com o que infelizmente estamos vendo nas ruas o
tempo todo atualmente – é a questão da intolerância e da violência, do controle
do comportamento das pessoas pela manipulação da mídia (OLHA AÍ O TEMA DO ENEM,
GALERA!), e o mais estranho é que têm
tantas pessoas que assistem isso, gostam
da série, mas não entendem a
história. Afinal de contas, na vida real estão do lado dos “Purificadores”. Aqui,
a invasão ao hospital no episódio anterior é tratado como um “TERRORISMO
MUTANTE”, enquanto na realidade vemos os mutantes feridos e morrendo, como é o
caso de Michael, o mutante do ácido. Agora, os humanos planejam “caçar” os
mutantes antes que “eles matem gente inocente”.
Como aquele
policial preconceituoso de 12 anos atrás.
É realmente desprezível e preocupante.
A melhor
parte do episódio foi a REBECCA, a nova mutante que o Círculo Interno está
tentando usar como arma – Lorna diz a ela que também já esteve em um hospital
psiquiátrico onde era tratada como um animal,
e é justamente contra isso que eles
lutam. Andy, no entanto, é quem tem a atitude mais acertada em relação a Rebecca, surpreendentemente: ele diz que eles
precisam parar de tratá-la como uma arma e começar a tratá-la como uma pessoa. Assim, ele vai conversar com
ela, e é o único que consegue alguma
coisa, com aquela bolinha de tênis, comparando o mundo e a prisão dela com o colégio, e falando de todas as
vantagens daquele lugar e tudo o mais. O poder, que Rebecca se recusava a
demonstrar nas “sessões de treinamento” lá embaixo, ela mostra a Andy, e é
basicamente o de virar a bolinha do lado
avesso…
Com essa
conversa, Andy consegue tirar Rebecca do
quarto, e ela fica emocionada ao
ver a janela, e decide que quer sair.
Lorna quase impede Andy de levá-la até o lado de fora, mas ele é genial ao falar de “liberdade” pela qual
eles supostamente lutam, deixando ela presa ali dentro, e Andy e Rebecca saem
juntos e compartilham um ótimo momento na lanchonete, no qual “ele a ganha com
o milkshake”. Adorei como ela fala sobre seu poder, como ela o demonstra com a
latinha ou com o nome dele escrito com ketchup na janela e, antes de retornar
para o Círculo Interno, ela ainda o convida a se divertir um pouco contra
alguns policiais, virando o carro deles do avesso e, depois, o destruindo e o
explodindo… quando ela retorna, ela está mais leve, disposta a ajudar, com
direito até a mãos dadas com Andy e um beijo
no elevador… gostei da dupla!
Curioso por
mais!
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