This is Us 3x09 – The Beginning is the End of the Beginning
“It may not
be the answer you're looking for, but maybe it's the answer to something
bigger”
DUAS
REVELAÇÕES IMPORTANTÍSSIMAS NESSE EPISÓDIO! Kevin está explorando o passado de
Jack Pearson no Vietnã, e justamente quando ele acredita que chegou a um beco sem saída e que a viagem foi
“inútil”, descobrimos uma coisa que muda definitivamente o rumo dos próximos
episódios… enquanto isso, Randall começa a ter problemas no seu casamento
graças à sua obsessão pela campanha (o que eu confesso que achei meio abrupto), o que nos leva à segunda
revelação importante do episódio: a identidade da “her” sobre a qual se fala
nos poucos flash forwards que tivemos
até então. Por fim, temos Kate e Toby lidando com a gravidez, com os perigos do
trabalho e descobrindo o sexo da criança, em uma cena muito bonitinha que os
dois compartilham apenas um com o outro… foi
um episódio inteiramente emocionante.
Quando Kate
vai ao médico, ela descobre que está tudo razoavelmente bem com a sua gravidez,
mas a sua pressão está mais alta do que deveria, e a médica está preocupada com
as horas que ela passa sentada e dirigindo para o seu trabalho, onde canta
músicas vestida como a Adele. Assim, ela precisa conseguir outro trabalho para aliviar o estresse da gravidez, e a Madison é
superbacana com ela, tentando ajudá-la e a direcionando para um emprego dos
sonhos, onde ela seria a Will Schuester de um glee club. O diretor estava pronto para contratá-la, animado com
ela e a achando “perfeita para o cargo”, até
que descubra que ela não tem formação acadêmica. Isso meio que faz o
estresse explodir, quando Kate diz a Toby que ele não quer saber o sexo da
criança e não quer falar sobre isso porque, no fundo, eles temem que “esse bebê
não venha a nascer”.
É triste.
Mas Toby é FOFO a ajudando a voltar para a
faculdade…
Randall, por
sua vez, tem um debate no dia seguinte, mas ele está bem pouco focado nisso, muito distraído com as
filhas… Deja que quer ir ver a mãe, por exemplo, e Tess, que está agindo de
forma estranha há alguns dias. A
história de Tess, depois de ela contar a Kate que pode gostar de garotas no episódio passado, se
desenvolve lindamente. Rebecca é a próxima a saber, mas Tess não quer conversar
com ela sobre isso – “se quisesse, ela teria contado para ela e não para Kate”.
Mesmo assim, Rebecca é uma ótima avó ao perceber o quanto guardar esse segredo está custando para ela e lhe fazendo mal, e
consegue fazer com que ela resolva se abrir com os pais, sem nenhum tipo de pressão… a cena em que Tess conta para os pais é
EMOCIONANTE e tem uma atuação impecável
de Eris Baker – a garota expressa todo o nervosismo real, as lágrimas nos olhos, o sorriso com a compreensão dos pais…
É LINDO DEMAIS.
Além de toda
a história com Tess, Randall ainda tem o debate a enfrentar – ele é massacrado
pelo seu adversário que, por sua vez, é bastante desonesto. A maneira como ele tenta humilhar Randall, sempre
dizendo as mesmas coisas, é patético e revoltante. Randall quase não conseguiu
dizer nada durante todo o debate, e ele quase perdeu o controle (eu teria
perdido há muito tempo!), mas ele se saiu
bem… deixou de lado o microfone, se colocou à altura da plateia, e
sentou-se na beira do palco para falar sobre todas as reclamações que os
moradores da comunidade fizeram nos últimos anos e não foram atendidos. Ele evidencia a maneira como eles são
negligenciados, e ele realmente arrebenta
– o orgulho toma conta de mim! E,
conhecendo Randall Pearson, sabemos que não são promessas vãs, tipo o lance
da neve. Mas, de acordo com os números da última pesquisa, não tem como Randall ganhar, e Beth acha que ele devia desistir.
Ele, no entanto, assumiu um compromisso.
Aqui, as
coisas se tornam um tanto quanto pesadas. Eu entendo um pouco de ambos os
lados. Randall não quer simplesmente desistir ou abandonar a campanha… afinal
de contas, ele fez promessas que pretendia cumprir, e que tipo de mensagem ele
estaria passando se simplesmente desistisse? No entanto, uma vez que os números
mostram que ele não tem chance alguma, Beth acha que ele está perdendo tempo,
justamente agora que sua família precisa
dele, com toda a história de Tess e a história de Deja. E eu também a entendo, mas eu não acho
que aquela “briga” tenha sido bem formulada, porque pareceu um pouco extremo que Beth o colocasse para dormir
no sofá naquela noite… e essa sugestão de que eles se divorciarão é bem descabida. De todo modo, isso nos leva a
entender sobre quem eles falam no flash
forward.
E é sobre REBECCA.
Por fim,
então, um pouco mais de Jack Pearson na guerra. É triste como ele enfrenta o
irmão, e como Nick parece ter desistido de tudo… Jack quer ajudá-lo a tornar a
guerra apenas “uma memória distante”, mas Nick está certo de que “não vai
cumprir a missão”, que é voltar embora… enquanto isso, vemos Kevin em busca de
qualquer informação sobre o pai ou a mulher da foto, sem conseguir nada demais,
mas ganhando uma ótima lição de um cara que é filho de um “inimigo” de Jack na
guerra: “Our fathers were enemies, but
they were not so different. They both hid their war stories.
They both pretended to be okay for their children. And now, here we sit, happy,
healthy, sharing a meal in a place where our fathers once fought”. Por fim, descobrimos que o
nome de Nick NÃO ESTÁ no memorial das pessoas que morreram ali na guerra.
Ou seja, Nick está VIVO.
Até arrepiou
aqui… curioso por mais!
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