LIKE, La Leyenda (2018) – Emília é expulsa de L.I.K.E.



“Eu estou sendo expulsa porque sou mãe?”
Emília está correndo riscos ao levar Martina para a L.I.K.E. – ela sabe que, se for descoberta, ela perderá a sua bolsa de estudos, e então tampouco terá para onde ir, mas ela não tinha outra opção que não levar Martina consigo para a escola… para onde mais ela poderia ir? Na escola, ao menos, Emília recebe a ajuda não apenas de Cláudio e seus amigos, mas também de Soledad, que tem autoridade o suficiente para despistar Victoria todas as vezes em que ela passa perto de descobrir o segredo de Emília. Mas o tempo todo é evidente que essa só pode ser uma solução temporária e que, mais cedo ou mais tarde, todos ficarão sabendo da Martina na escola, e isso realmente não tarda a acontecer… Victoria vê, nas câmeras, o bebê com os jovens, então ela decide investigar: ela quer saber DE QUEM é o bebê que apareceu nas câmeras.
Adoro como, mesmo encurralados, a amizade não cede – os jovens fazem de tudo para não falar o que sabem, em uma sequência até divertida, com o Silverio dizendo que “quer um advogado”, por exemplo, e a Keiko dizendo que “Fabrizio está usando isso para desviar a atenção do Conselho”, mas Emília não os deixa mentir mais e conta o seu segredo: ela chega com Martina no colo e diz que ela é sua filha. Agora, Emília tem que assumir as consequências de suas mentiras: Victoria diz que lhe dói ter que dizer isso, mas, com essa informação, ela se vê obrigada a não só retirar a sua bolsa, mas expulsá-la da escola. Mas esse é apenas o começo de uma verdadeira REVOLUÇÃO que nasce – afinal de contas, Emília pergunta se “está sendo expulsa só porque é mãe”, e eles tentam dizer que “não”, que ela está sendo expulsa porque mentiu no formulário…
…mas, se tivesse dito a verdade, ela não teria sido aceita na escola!
O que é verdade.
Inicialmente, a decisão parece DEFINITIVA, e mesmo que Victoria pense em intervir por ela, o Conselho é mais autoritário e conservador, e não a deixa fazer nada – Cláudio, no entanto, garante mais uma vez a Emília que “ela não está sozinha”, e que “sempre há algo que se pode fazer”. O problema mais imediato é que, sendo expulsa da escola, Emília não tem para onde ir, nem para onde levar Martina, então Cláudio e Toni se voltam a Machu: ela é a única que pode ajudá-los, indo falar com Soledad e pedindo a sua ajuda. Machu finge que “não sente nada” e que “não se importa”, mas acaba ajudando, e eu ADORO como ela fala com Soledad quando Sole diz que não há o que se possa fazer, dizendo que “ela é má”, e deixando que Sole lide com a sua própria consciência… ADORO notar que Machu, apesar de tudo, tem um coração (!), e que ela consegue o que quer…
SOLEDAD INTERVÉM.
Soledad vai falar com a única pessoa que pode, talvez, mudar a decisão do conselho: Bernardo, o responsável por L.I.K.E. Ela pergunta como ele é “capaz de jogar na rua uma adolescente com um bebê”, dizendo que o que está fazendo é desumano, e quando Victoria diz que “está de mãos atadas”, Soledad revida dizendo que NÃO EXISTEM “MÃOS ATADAS”. Assim, Soledad consegue que o Conselho permita que Emília fique na escola por mais uns dias, enquanto Humberto interfere, achando que o mais certo é expulsar Emília de uma vez – Soledad se responsabiliza por ter Martina em seu próprio quarto, e diz que garante que “ninguém vai se incomodar com a sua presença”. Bernardo, então, dá a Emília 48 horas para que ela encontre um lugar aonde possa ir… Emília fica emocionada, e é MARAVILHOSO ver o apoio que ela tem tanto de Soledad quanto de todos os amigos.
Soledad é, provavelmente, a pessoa que melhor entende Emília, por isso elas compartilham alguns momentos realmente MUITO BONITOS quando dividem um quarto por 48 horas – Soledad diz que “ela está assumindo quem é a sua família de verdade”, e isso é muito bom… enquanto isso, as coisas ficam feias na escola, no entanto, porque as pessoas, de modo geral, sabem ser bem escrotas. Cláudio está sendo hostilizado pelos corredores e vestiários, chamado de “papai”, o que demonstra um preconceito ridículo por parte desses jovens – e Silverio se mostra uma pessoa melhor do que era no começo ao defender o amigo contra os babacas do vestiário. Gabo é quem termina com a briga. Mas a briga, que chega aos ouvidos de Emília, a faz pensar que, talvez, Cláudio tenha vergonha do fato de a sua namorada ter uma filha.
E isso lhe dói muito.
L

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