MacGyver 3x13 – Wilderness + Training + Survival
“It’s not
the best training if it, you know, kills us”
A MELHOR
COISA DE “MACGYVER É ESSE TRIO”! Todos sabemos que George Eads está deixando o
elenco de “MacGyver” nessa temporada
(e cada vez mais sentimos que Jack pode morrer para que a saída seja
justificada, especialmente depois desse episódio!), e por isso a série aposta
em várias formações de equipe. Às vezes
com interessantes personagens novos que poderiam se tornar regulares, às vezes
apenas trabalhando com o melhor que eles têm: a química entre os personagens. Assim, “Wilderness + Training + Survival” foi incrível ao explorar a
amizade de Mac, Bozer e Riley, quando Matty manda Mac levá-los para um “treinamento
de sobrevivência na selva”. As coisas começam bem, divertidas, embora complicadas, mas tudo sai de controle
quando o Mac é sequestrado por pessoas perigosas e Riley e Bozer precisam
salvar a sua vida.
O cenário é
lindo, com montanhas, picos de neve, árvores e roupas de frio… é um ACAMPAMENTO
DE SOBREVIVÊNCIA, então eles não levam
com eles coisas como comida, água, celular ou barraca. A última parada é um
chalezinho no meio do nada para deixar o carro deles, onde um cara muito assustador os recebe com um banjo
e, como o Bozer comenta, “é exatamente como começa um filme de terror”. ADOREI
ver o Bozer todo assustado, e eu amei
que o Mac estivesse “brincando com eles”, porque ele conhecia o Fred e tinha armado
tudo… deixando o carro para trás, os três entram na floresta e começam o treinamento, que inclui
descobrir uma planta que ajude a fazer uma fogueira, e comer um negocinho
bastante ruim (“Uhm… tastes like… used Q-tips”).
O melhor de tudo é que eles estão sofrendo,
mas também estão se divertindo.
Às vezes é
assim com os amigos, não?
Quando eles
acordam na manhã seguinte, no entanto, MacGyver
não está mais ali. Como Riley e Bozer inicialmente pensam, eu também
acharia que isso era “parte do treinamento” e que eles precisavam encontrar o Mac, mas, nesse caso, ele
estava em perigo de verdade, e não demorou
muito para que Riley e Bozer se dessem conta disso… particularmente, eu teria
gostado do suspense estilo Philip K. Dick
de não sabermos “o que é real e o que não é”, nos perguntando o tempo todo se o
que está acontecendo foi ou não planejado, como em “A Noite do Jogo”, mas essa é uma crítica vã quando assistimos ao
episódio, porque foi ÓTIMO ver o Mac no grupo que o fez prisioneiro,
trabalhando em troca de sua própria vida, mas
fazendo as coisas nos seus termos. A cada episódio que passa, nosso crush no Mac cresce um pouquinho mais.
Mac precisa
guiar o grupo por um terreno complicado
até um “X” em um mapa, para buscar alguma
coisa que eles não dizem o que é. E o grupo é liderado por um homem frio e
perigoso, Gio. Quando um estúpido do grupo se acidenta porque não segue as ordens de Mac, e isso
ameaça atrasá-los até o “X”, Gio o mata sem hesitar, e a maneira como o grupo
se desfaz do corpo só mostra o desprezo
com a vida humana, como se não valesse nada… mesmo assim, quando Mac tenta
conversar com uma mulher do grupo e mostrar para ela que Gio foi capaz de fazer
isso com um cara que conhecia há muito
tempo, o que quer dizer que ele não hesitaria
em fazer o mesmo com ela e os demais, ela nem lhe dá ouvidos… por isso, Mac
está sozinho durante toda a sua jornada, e a sua vida corre perigo quando eles
chegam ao lugar do “X” e não encontram
nada.
Felizmente,
Mac é inteligentíssimo e nunca
duvidamos da sua capacidade de resolver
problemas. Ele percebe que o que quer que estivesse no “X” pode ter sido
carregado por uma enchente recente (como ele percebe que ocorreu ao ver a marca
da água em uma pedra), e então pergunta sobre as dimensões e peso do que Gio
está buscando, para que possa determinar para
onde o objeto teria sido carregado – E EU ADORO VER O CÉREBRO DO MAC
TRABALHANDO! Enquanto isso, Riley e Bozer tentam encontrar o amigo, seguindo a
sua trilha, mas quando acham que contataram o guarda florestal, apenas falaram
com Gio pelo rádio, e ele manda um homem para “fazer companhia para eles”. Colocando em prática as coisas que Mac os
ensinou, Riley e Bozer se livram do cara DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, e acabam
com uma arma apontada para ele:
“Where’s our friend?”
Enquanto isso,
Mac leva Gio e os demais até o dinheiro, mas Gio quer saber se ele consegue criar algo que o permita
carregar todo o dinheiro sozinho – e quando Mac diz que pode fazê-lo, ele
mata os dois “companheiros” que ainda estavam com ele, dentre eles a mulher que
não quis ouvir o Mac antes. Mas o Mac
é MAIS MARAVILHOSO DO QUE NUNCA, construindo algo enquanto ganha tempo, e então ele corre um risco tremendo, mas faz o que tinha que fazer: COLOCA FOGO NA CAIXA DE
DINHEIRO, para o desespero de Gio. Naturalmente, isso o torna imediatamente
mais perigoso, e os dois acabam “saindo na porrada” de forma bem intensa, e eu amei ver o Mac lutar com tanta destreza,
conseguindo nocautear Gio, embora também tenha desmaiado e levado um tiro. Mas não o suficiente para comprometer sua
vida, e Riley e Bozer logo chegam para “resgatá-lo”.
Mais que
aprovados no teste de sobrevivência.
A outra trama
do episódio traz de volta Ethan (embora eu achasse que essa história já deu o que tinha que dar), quando a
sua nova localização é descoberta pela S-Company e, como sua vida está correndo
perigo, Matty e Jack precisam levá-los para outro lugar em segurança, onde
possam recomeçar suas vidas. A sequência é inteligente, no entanto, e fecha a
história para Matty de forma completa e catártica, mais do que sofrida, e isso é muito bom. E enquanto
toda essa história se desenvolve, temos um prelúdio do que provavelmente veremos
no próximo episódio, em relação ao Jack: ele recebe uma foto borrada no celular
e, quando a Phoenix Foundation trabalha nela, ele descobre que era a foto de
Tiberius Kovacs, um terrorista que ele matou há 10 anos… o que quer dizer que alguém deve estar vindo atrás de Jack a qualquer
momento.
E deve ser assim que ele deixa a série.
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