Star Trek: Discovery 2x01 – Brother
“Space. The
final frontier. Above us. Around us. Within us. We have always looked to the
stars to discover who we are. A thousand centuries ago in Africa, the Kaaba Em
Abathwa tribe gathered to share a story. The tale of a girl who dug her hands
in the wood ash and threw it into the sky to create the Milky Way. And hidden
there, a secret buried among the eternal stars, was a message. An enormous
letter in a bottle made of space and time, visible only to those whose hearts
were open enough to receive it”
QUE RETORNO
EXCELENTE, da maneira mais nostálgica possível. Em nenhum momento da primeira
temporada vimos tanto “Star Trek” em “Discovery”, e esse episódio faz isso o tempo todo. Não apenas nos trazendo de
volta a USS Enterprise (que até chega a aparecer!), ou o Capitão Pike e até o
Spock quando criança, ou mesmo os
uniformes muito mais próximos da série clássica – mas em todo momento. O estilo, o
clima, era o que esperávamos de “Star
Trek” e deve ser uma ótima temporada
à frente… ansioso para ver a estreia do Spock. Já estou adorando a nova temporada, e começar a assisti-la me fez perceber
que eu tinha sentido falta desses
personagens. Da inteligência do Saru, da felicidade de Tilly – e agora
poderemos nos aprofundar um pouco mais na história de Michael Burnham, desde a
sua chegada à família de Spock.
Uma coisa que
sempre me encanta em “Star Trek:
Discovery” são os VISUAIS BELÍSSIMOS – tudo é grandioso, os efeitos são
ótimos, os cenários são lindos… é um espetáculo ao olhar! O episódio começa nos
mostrando a pequena Michael chegando em Vulcano e sendo acolhida pela família –
por todos menos, talvez, por Spock. Um pequeno Spock que sente ciúmes dela, que fecha a porta na sua cara. No presente,
quando a USS Discovery se depara com a USS Enterprise pedindo ajuda, Michael
acredita que está prestes a ver o irmão
mais uma vez: “I had not expected to see
Spock again” “Neither had I”. Quando o pessoal da USS Enterprise chega a
bordo, no entanto, coloridos com seus uniformes clássicos, Spock não está com eles, e o Capitão Pike diz que ele não virá.
Agora, o Capitão Pike vai assumir a USS Discovery para uma missão especial.
A USS
Enterprise foi seriamente avariada, e ele precisa investigar umas “explosões de energia” para a Frota Estelar –
assim, ele se torna o novo Capitão da USS Discovery, e nós nos apaixonamos novamente por ele desde o primeiro momento. Naquele
discurso dele, na forma como ele fala com cada membro da tripulação, como pede
seus nomes, mostrando que todos eles
importam. Ele é respeitoso, altivo e eu gosto de como ele assume a cadeira
de Saru sem desautorizá-lo nem nada. Valorizando a todos e comandando bem a USS
Discovery, o Capitão Pike os conduz até a NCC-815, uma nave caída há
aproximadamente 10 meses, durante a guerra da Federação contra os Klingons, na
temporada passada. Pike diz que não vai
abandonar um irmão ou irmã da Frota Estelar, se existir algum sobrevivente,
e Michael garante que ninguém ali
tampouco faria isso.
Então, a USS
Discovery tem sua primeira missão da temporada.
Assim,
Michael, Pike e outros dois oficiais saem, cada um com uma cor de uniforme
(sério, naquele uniforme brilhoso deles, eles meio que pareciam Power Rangers),
e é uma sequência ARREBATADORA enquanto eles enfrentam uma série de destroços
de um asteroide misterioso que não
compreendem, e Connolly, um Camisa Azul (!) morre no caminho… Pike também
fica próximo de morrer, mas Michael o
salva com a ajuda da USS Discovery em uma das melhores cenas do episódio!
Depois de caminhar por cenários destruídos e, ainda assim, lindíssimos, a
equipe, agora apenas com 3 pessoas, é guiada por uma voz misteriosa que os leva
até Jett Reno, uma oficial que, há 10 meses e 11 dias, está sozinha naquela
nave destruída, fazendo o possível para
manter os seus companheiros vivos. E ela fez coisas realmente
impressionantes!
Agora, ela se
alivia ao saber que a guerra chegou ao fim.
A USS
Discovery consegue resgatá-los, levando os pacientes, Jett e os demais de volta
a bordo – todos menos Michael que, em um acidente, acaba ficando para trás, e
quando a destruição a circunda, a ferindo gravemente, ela é resgatada pelo
Capitão Pike, que volta por ela – afinal
de contas, “não se deixa ninguém para trás”. Eu ADOREI o momento em que ela
vê o Capitão Pike vindo em sua direção, e as sombras a enganam, criando uma
linda ilusão na qual ele parece um anjo, ou qualquer outro ser alado, mas é apenas um capitão, vindo resgatá-la. O
fato de ter ficado para trás, no entanto, ajuda Michael a criar uma teoria sobre o asteroide, e agora ela
pode ajudar Tilly a recuperar um pedaço dele para que possam estudar. Com a missão finalizada, o
Capitão Pike devolve a sua cadeira a Saru – mas
ele vai seguir na USS Discovery por ora.
Ainda não se pode retornar à Enterprise.
Por fim, o
episódio nos leva de volta à USS ENTERPRISE! E É TÃO BOM ESTAR LÁ! Michael diz
a Pike que ela é o motivo pelo qual ela e Spock não têm uma relação, e então
diz que gostaria de ir a bordo e
visitá-lo, mas Pike avisa que ele não
está lá. Então, ainda não é a hora de conhecermos o Spock adulto, mas ela
pede a autorização para ir à Enterprise de todo modo, e é uma cena INCRÍVEL,
quando ela caminha pela nave parcialmente destruída, vendo sinais de Spock,
como o Xadrez 3D que ele costumava jogar com Kirk. E também existe um recado dele deixado para trás: “Personal log. As a child, I had what
my mother called nightmares. She taught me to control my fear by drawing it, rendering
fear powerless. The nightmares have returned. The same vision, again and again.
I now understand its meaning and where it must lead me. In the event of my
death, I have encoded it within this audio file. This may be my last entry
aboard the Enterprise”.
Agora, vamos
em busca de SPOCK!
“I can only
pray I don't lose you again. Brother”
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