The Gifted 2x13 – teMpted



“Think of what we can do”
UM POUCO MAIS SOBRE OS MORLOCKS. Dentro do que aprendemos a esperar na segunda temporada de “The Gifted”, que é bem mais arrastada, esse foi um episódio bom – uma coisa que me incomodava até então era a introdução de novos grupos de mutantes sem que eles fossem devidamente explicados e, ainda que pouco, tivemos um pouco mais sobre os Morlocks nesse episódio, quando um deles está correndo risco de morte e o líder deles precisa rever algumas de suas crenças e preconceitos. Enquanto isso, Lauren está viciada no poder que Fenris representa e não acha que pode resistir muito tempo mais a se reunir com o irmão no Círculo Interno, e Lorna investiga qual pode ser o plano de Reeva em recrutar um grupo de assassinos, porque pretende impedi-la, com a ajuda de Carlos e, quem diria, da própria Resistência Mutante.
O episódio nos leva seis anos no passado, para quando Erg, até então chamado de “Leo”, foi traído por Pam, uma humana em quem confiava. Foi ali que ele e Evangeline se separaram, com grupos distintos que se denominaram “Resistência” e “Morlocks”, porque Erg não achava que era hora de partir para a guerra e, mais: achava que eles não podiam confiar em nenhum humano. Clarice, agora, é parte deles (por sinal, achei UM MÁXIMO o Johnny soltando aquele “Clarice escolheu partir” para Caitlin, só faltou um pouco mais de deboche, porque isso é algo que ela NÃO entende), e está ajudando nas missões dos Morlocks em busca de mantimentos, por exemplo, e quando uma deles é atingida, Glow, Clarice percebe que as coisas não são tão perfeitas quanto ela esperava que fossem… porque ela levaria Glow para um hospital, mas Erg se recusa.
Ele teme que isso vai expô-los… os Sentinelas são “persuasivos”.
Então, desesperada para ajudar a amiga baleada, Clarice toma uma decisão arriscada e pede a ajuda de Caitlin, uma humana (!), para salvar a vida dela – e levar uma humana para o esconderijo dos Morlocks não parece a melhor das ideias. “I’m sorry, but you can’t be here. You don’t belong”. Mesmo que Erg seja o líder, Clarice é bastante enfática, e a presença de Caitlin é, por fim, permitida, o que é um grande crescimento para ele, porque toda a sequência o ajuda a perceber que não faz sentido duvidar de todos os humanos que cruzam seu caminho, só porque Pam o traiu. Caitlin poderia ter estado contra eles, mas ela fez de tudo para ajudá-los, mesmo quando os Purificadores invadiram o laboratório destruído em que eles estavam. Ao fim, com a ajuda de Caitlin e de Marcos, Glow é salva e Caitlin ganha um “M” pintado temporariamente em seu rosto.
Como todos sabem, minhas cenas favoritas dos últimos episódios são com a Lauren – há dias, a garota se recusa a dormir, porque embora tenha compartilha sonhos com Andy há meses, agora ela percebe algo diferente… como se ele estivesse vasculhando sua mente em busca de fraquezas. Lauren está cada vez mais seduzida pelo poder de Fenris, e eu adoro como ela fala sobre isso abertamente, sobre como “sabe que é errado, mas o poder é incrível”… e ela o quer para si. Assim, quando ela finalmente pega no sono, embora ela diga a Andy que “nunca vai se juntar ao Círculo Interno”, ela acaba se envolvendo com a possibilidade de serem quem realmente são, e isso quase a leva para o outro lado. Adorei como ele falou de “liberdade”, sobre ser ele mesmos, e então as mãos se unem, produzindo o vento e a luz de Fenris, e é isso o que Lauren quer.
Mas ela não se entrega, ainda não. Acontece que não é apenas o Andy falando com ela, como foi durante muito tempo – ele aceitou a “ajuda” das Irmãs Frost para convencer Lauren a se juntar a eles, e isso é perigoso demais… e embora seja o “avatar” de Andy falando com Lauren em sonho, podemos sentir Esme e as demais atrás dele, quando começam a perder Lauren e “Andy” fica intenso demais… mesmo assim, um encontro é marcado, e embora racionalmente Lauren não planeje ir até lá, ela está seduzida demais por isso tudo. ADOREI como o episódio a caracterizou como se ela estivesse drogada, porque esse desejo dela por poder é mesmo um VÍCIO. Ela está disposta a ir atrás de mais, independente do que tenha que fazer para consegui-lo. Então, Reed a impede de ir até Andy, e aqui eu não sei se eles tomaram a melhor das decisões, na verdade…
Ele suprime o seu poder.
NÓS QUEREMOS A LAUREN PODEROSA!
Por fim, Lorna investiga o plano de Reeva, descobrindo que ela planeja destruir todo o governo, em primeiro lugar, mas enquanto ela procura e usa desculpas esfarrapadas como a de que “se cortou com a faca”, Max acaba desconfiando dela… Marcos diz que ela precisa fugir do Círculo Interno IMEDIATAMENTE, porque se Max conversar com Reeva, ela não vai pensar duas vezes antes de cantar para ela matá-la. Lorna, por sua vez, não pensa em fugir antes de descobrir alguma coisa importante que possa colocá-los no caminho de salvar vidas. Adorei o confronto de Max e Lorna, porque ela demonstrou superioridade, e depois Max encontra Marcos em seu carro quando ele vai comprar bebida, e eles têm um confronto acalorado… enquanto Marcos deixa o carro baleado, segundos depois, Max é morto numa explosão. E isso deve alarmar o Círculo Interno.
O que só pode querer dizer uma coisa: PERIGO.

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