This is Us 3x10 – The Last Seven Weeks

“I will not let you forget who you are”

Retornando do hiatus, “This is Us” quer nos contar tudo o que aconteceu nessas últimas sete semanas – e, para isso, acompanhamos as tramas dos três filhos da Família Pearson. Randall, em destaque maior, está tentando equilibrar a campanha, da qual não desiste, com Beth e as filhas, e isso tem se provado difícil, nessas longas sete semanas; Kate, por sua vez, começam a preparar o quarto do bebê que está vindo, mas, no processo, acaba vendendo coisas que eram muito importantes para Toby; Kevin, por fim, descobriu que Nick Pearson não morreu no Vietnã, e agora tem que entender o que aconteceu, enquanto convida Zoe para morar com ele. O episódio começa no presente, na NOITE DA ELEIÇÃO, e Randall tem 48% dos votos computados até o momento – o episódio nos dá dicas do que está acontecendo com cada um deles.

E então retornamos…

Devo dizer que, como comumente acontece, a sequência de Kevin foi a de que menos gostei – ele convida Zoe para morar com ele, mas ela tem problemas demais e a relação não está sendo tão fácil como ele queria que fosse, assim como Beth o advertiu. Quando Zoe se voluntaria para ajudar a conseguir a autorização para ele retirar arquivos oficiais de Nick Pearson de algum lugar, Kevin acaba conhecendo um ex-namorado de Zoe com quem ela saiu por uns dois anos e com quem ela terminou por e-mail. Isso o deixa bastante inseguro, os dois discutem quando ele pergunta o porquê de ela ainda não ter desempacotado suas coisas da casa dele, e se deve “esperar um e-mail”, e coisas fortes são ditas, tanto que ela chega a devolver a chave… quando ela se abre, no entanto, ele entende a sua insegurança, por causa de seu passado, e eles fazem as pazes.

Juntos novamente, eles fazem uma nova descoberta sobre Nick Pearson.

Kate, por sua vez, agiu com um DESRESPEITO tremendo, e eu gostaria de ressaltar isso – o Toby é um homem muito bom por aceitar vender suas coisas para abrir espaço para o quarto do filho (eu DETESTO como algumas pessoas não respeitam o que é importante para os outros só porque não são importantes para elas), mas Kate pegou pesado ao vender, ainda que “por engano”, a caixa com os action figures de “Star Wars”, originais de 1977 – quando Toby surta por causa disso, ELE TINHA TODA A RAZÃO, e aquele “C’mon, they’re just toys!” da Kate foi desprezível, porque colecionáveis não são “só brinquedos”. Por isso, percebendo que tinha feito coisa errada e que os action figures eram importantes para o Toby (foi o que o acompanhou sua vida toda e que ele queria dar de presente para o seu filho quando tivesse um), Kate tenta consegui-los de volta.

Sem sucesso, e eu também achei isso bom. Fico triste por Toby, mas Kate precisa aprender que ela não vai ter tudo o que quer fazendo chantagem emocional e contando a sua história sofrida para as pessoas. Kate vai à casa de Gabe, para quem vendeu os action figures, e ele avisa que “não pode devolvê-los”. Ela fala sobre a gravidez, sobre o sonho de Toby, diz que sua casa pegou fogo e por isso não vai ter nada de sua infância para dar ao bebê, mas independente do que ela diga, Gabe não muda de ideia – os action figures são impagáveis. E eu NÃO FIQUEI com raiva do Gabe, vou dizer isso. Ele não fez nada de errado… quem errou e foi insensível de verdade foi a Kate. Ainda tentando consertar o erro, Kate compra novos no eBay, pelos quais deve ter pago uma fortuna, mas não são os mesmos que eram de Toby. E, no fim, Toby faz uma mega e linda surpresa para ela no quarto do bebê.

Acho que a Kate não merece o Toby.

Já Randall está lidando com uma eleição que as pessoas não acreditam que ele pode vencer, enquanto Beth cobra sua presença em casa, como marido e pai, e na verdade cada um dos dois tem sua parcela de culpa – mas, dessa vez, estive mais do lado de Randall que de Beth. Na noite de Ano Novo, Jon encontra para Randall algo sobre seu adversário que pode derrubá-lo de uma vez por todas, o que faz com que Randall se atrase para ir para casa e perca a última torta de blueberry no caminho, mas aquele é um momento decisivo para ele. Ele está sofrendo, e Randall é, como sempre foi, UM HOMEM BOM – ele ama a esposa e as filhas, mas ele também se importa com a comunidade, e quer fazer por ela coisas que Sol nunca fez… então, o reverendo Hawley lhe dá a última torta, comprada por ele, e um conselho que faz Randall chegar em casa com outra atitude.

Ele pede perdão pelas últimas semanas, reconhece seus erros e faz um discurso bonito, que enfim amolece Beth – dali em diante, ele deixa de passar tanto tempo na comunidade e fica em casa com a família… então, é a Beth quem precisa acordar e reconhecer seus próprios erros, incentivando ele a terminar essa campanha: “I will not let you forget who you are. I should’ve had your back”. Assim, dias antes da eleição, a família de Randall o acompanha até a igreja no outro lado da cidade, e é aquele momento, e o discurso do Reverendo Hawley, que faz toda a diferença… retornamos à noite da eleição, enquanto as coisas se ajeitam para todos os personagens, e Randall manda todos embora descansar, porque o resultado final só deve sair depois da meia-noite. Antes de dormir, no entanto, ele recebe um telefonema com a resposta que esperava.

“I won”

Até arrepiou.

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