Marimar – Casamento de Marimar e Sérgio



“Acha que pode comprar o sentimento das pessoas?”
O casamento de Marimar e Sérgio Santibañez se aproxima, e a verdade é que nós não conseguimos, ainda, acreditar que eles devam se casar. As coisas são apressadas, feitas de qualquer jeito, e não necessariamente pelos motivos certos. Marimar é uma sonhadora, que ao receber dos avós as cartas que seu pai mandou à mãe, decide que vai pedir a Sérgio para ajudá-la a encontrar o pai, assim que se casar. Sérgio, por sua vez, faz o que faz, de certa maneira, para provocar o pai e a madrasta, que agora está grávida… ele diz que vai se casar no sábado, com Marimar, e dá uma risada sarcástica e debochada pouco antes de anunciar o nome da futura esposa – lhe dá prazer ver o desgosto que Renato e Angelica fazem desse casamento… de qualquer maneira, o casamento está previsto para acontecer apenas no civil, por enquanto.
Renato Santibañez, o pai de Sérgio, tenta impedir que o casamento se concretize – ele vai até a casinha na praia dos avós de Marimar para conversar com os velhos, e dizer que Sérgio está louco, mas não de amor… tudo o que ele quer é provocar. Você nota a preocupação nojenta de Renato com o status, ele não aceita que o filho se case “com alguém como Marimar”. Papá Pancho, no entanto, é bem firme, e diz que se o filho dele está disposto a se casar com ela, é porque a ama, e ainda que tenha suas dúvidas sobre o casamento, não vai se opor… Renato passa dos limites quando tenta oferecer dinheiro aos avós de Marimar para que não a deixem casar e, ainda, a levem para muito longe, mas Pancho é honesto e corajoso o suficiente para negar e soltar um “Acha que pode comprar o sentimento das pessoas?”, que é um tapa na cara!
Mas Renato garante que, se ela se casar, sua vida vai ser um inferno!
Promessa cumprida.
Acontece que Marimar ainda é muito ingênua, por isso a vida dela REALMENTE vai ser um inferno… mas no momento, nos preocupamos com o casamento que se aproxima, com o Sérgio lhe trazendo um vestido e sapatos para que ela possa usá-los… é uma cena linda e triste, eu choro ao lado de Marimar. Porque ela chora, com as lágrimas escorrendo, e diz, emocionada, que está “tão contente que parece mentira”. A maneira como ele a abraça, como a acolhe em seus braços, a protege… então ele pede que ela seque as lágrimas, porque ele não quer vê-la chorar, quer que ela esteja sorrindo! Ele é fofo, por enquanto, e quer o bem dela, de sua maneira… o problema é que ele não a ama como deveria amar para querer se casar com ela, e ela, tão inocente, está profundamente feliz, cheia de esperança e sonhos para o futuro juntos…
Então chegamos ao DIA DO CASAMENTO. É um vestidinho meio desengonçado e bufante, que tem tudo a ver com a Marimar e as condições dela… mas ela está tão feliz que tudo bem. Fiquei com tanto dó de vê-la colocando o dedo porque não sabia assinar! O casamento é bem rápido, e é mais emotivo pelos avós chorando e pela tristeza da despedida, porque agora é hora de ela ir para a Fazenda com ele, seu esposo… na praia, Marimar se despede de Papá Pancho e Mamá Cruz em uma cena cheia de lágrimas e vozes embargadas. Marimar está chorando tanto que nem parece feliz, mas o sentimento é realmente PARADOXAL. A despedida dela e de Pulgoso, então, com ela sentada no chão… depois ela corre aos braços de Sérgio, para abraçá-lo e esconder-se no meio dos seus braços, onde se sente protegida.
Na primeira noite de casados, Marimar está profundamente sensual de camisola preta, e ele se encanta… ali, além da vontade de protegê-la, Sérgio sentiu um desejo pela primeira vez. E ela, mesmo tão sensual, ainda é inocente e fofa, se escondendo embaixo da coberta, então tudo tem um tom de brincadeira e diversão – é leve, ao invés de sensual. No dia seguinte, Marimar acorda sozinha, porque Sérgio saiu cedo, então ela sai para procurá-lo, sem sucesso, e precisa enfrentar o seu primeiro café-da-manhã sozinha com Angelica, que se faz de boazinha e querida, em um primeiro momento, apenas para humilhá-la e para encher a sua cabeça de caraminholas – porque ela diz que Sérgio é muito difícil, que ele não gosta de ficar atado a nada, e que se cansa rápido de tudo… e Marimar é tão ingênua, enquanto Angelica é tão venenosa, que ela cai direitinho na provocação.
“Sérgio deve estar fugindo de um grave erro…”
Sérgio ainda não estava pensando em nada disso… ele chegou a dizer ao pai que ia ficar na fazenda, ter filhos, e ele acha bonitinha a inocência de Marimar, que não soube esperar por ele, e vai, à cavalo, buscá-la na praia, onde ela está chorando, triste e sozinha. A conversa ali é um máximo. Ela diz que quer estar o tempo todo com ele, mas ele diz que não pode, porque ele tem que trabalhar (“¡Yo quiero trabajar contigo!”), enquanto isso ela tem que ficar com Angelica, com quem se refinará, com quem aprenderá a ser uma “senhora”. Andar com sapatos, penteada… então nós vamos, lentamente, começar a transformação de Marimar, na “selvagem” que conhecemos a princípio para uma moça educada e “cheia das frescuras” (como ela diz), que futuramente se tornará a forte e poderosa Bella Aldama, que mudará o rumo da vida de tanta gente.
Estou ANSIOSO por ver Bella Aldama!

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