Star Trek: Discovery 2x10 – The Red Angel
A identidade do Anjo Vermelho…
A SÉRIE ESTÁ
PEGANDO FOGO! Eu adoro o tipo de história que “Star Trek: Discovery” está contando, e adoro como nos aproximamos
do fim da temporada com algumas respostas sendo trazidas à tona, além de uma
reviravolta bem bacana que deve movimentar e
muito os próximos episódios! O episódio começa num emocionante funeral para
Airiam, com direito a Saru cantando uma música lindíssima, e dali o episódio nos lembra o quanto a Airiam e o seu
sacrifício foram importantes para que tivéssemos mais respostas – afinal de
contas, graças a ela sabíamos que uma IA do futuro a usou para transferir informações
para o Controle, na Seção 31, permitindo que ele ganhasse consciência e acabasse com toda a vida senciente do
universo. Agora, eles precisam destruir essa IA do futuro, e existe alguém muito mais envolvido na
trama do que se imaginava…
Michael Burnham.
Após a morte
de Airiam e investigando seus arquivos e o tal “Projeto Dédalo”, Tilly traz uma
informação surpreendente: O ANJO VERMELHO É A PRÓPRIA MICHAEL. E isso realmente
parecia fazer muito sentido. Assim, a
princípio, o que se sabe é que eventualmente Michael vai entrar em contato com
uma tecnologia do futuro, e tentará assumir sozinha o plano de “salvar o
universo”, o que o Spock diz que “se encaixa com a sua personalidade” – falando
em Spock, COMO EU ESTOU APAIXONADO POR ELE! E não é apenas por causa de
como o Ethan Peck ficou lindo naquele traje justo, mas porque o personagem está crescendo de uma maneira incrível, e
cada episódio é um momento especial dele. E, na verdade, eu SEMPRE amei
qualquer versão do Spock, e estou muito
feliz porque dessa vez não é diferente… meu
personagem favorito está vivo!
Naturalmente,
saber que é “Michael” sob o traje de Anjo Vermelho ainda não é o suficiente
para muita coisa – por que ela não contou aos demais ou por que deixa os sinais
para trás? A USS Discovery e a Seção 31, então, planejam capturar o Anjo Vermelho e impedir que ele continua viajando pelo
contínuo de espaço-tempo, porque o momento em que o buraco de minhoca fica
aberto a segurando no passado é o suficiente para que outras Inteligências Artificais do futuro se infiltrem no presente.
O plano até parece okay, enquanto eles planejam criar uma armadilha para atrair
o Anjo Vermelho e prendê-lo antes que ele retorne para o futuro, mas existem
coisas importantes que não estão sendo
ditas. Michael e Saru sabem que Leland está escondendo coisas, e eu adoro
como Saru diz que “vai observá-lo de perto para saber se ele é confiável ou
não”.
Obviamente não é.
Michael, por
sua vez, é mais intensa. Ela enfrenta
Leland e diz que esse é um plano para
capturá-la, portanto tem o direito de saber de tudo o que eles estão fazendo,
além de tudo o que ele pode não ter contado – o que não é lá muito
inteligente, na verdade. Michael no presente sabendo de todo o plano pode impedir que a Michael do futuro, no traje de
Anjo Vermelho, apareça… não? De todo modo, a grande revelação está no fato de a
tecnologia usada pelo Anjo ter começado a ser desenvolvida pela Seção 31, e com a ajuda dos pais de Michael. Foi
por culpa de Leland que eles estavam onde estavam no momento de sua morte, atrás
de um cristal do tempo – FOI POR
CULPA DE LELAND QUE ELES MORRERAM. Eu ADORO que Michael dá dois socos bem dados nele quando descobre isso tudo, com a raiva
saindo de seu corpo em forma de lágrimas.
Mais tarde,
então, ela vai socar outras coisas para extravasar,
e eu adoro como o Spock vem falar com ela – PORQUE AS CENAS DE SPOCK E MICHAEL
ESTÃO SENDO A MELHOR COISA DA TEMPORADA! Inicialmente, parece que o Spock está
“enchendo o saco”, mas eu adoro como ele desenvolveu uma espécie duvidosa de senso de humor, como quando diz que
“gostaria de ter estado presente quando ele socou Leland, porque acredita que
teria achado o momento satisfatório”.
No fim, Spock e Michael acabam compartilhando um momento muito bonito! “Thank you for coming to talk to me. It was unexpected… and helpful”. Depois dessa conversa,
Spock e Michael têm uma ideia sobre como podem capturar o Anjo Vermelho, com
base nas aparições “aleatórias” do Anjo (para Spock para salvá-la quando era
criança, ou no asteroide, no início da temporada).
O paradoxo do avô.
Basicamente,
se o Anjo Vermelho é a Michael no futuro, ela não pode morrer no presente, ou
então ela não existirá – assim, se ela for a isca na armadilha, o Anjo certamente virá. É arriscado, o
Capitão Pike não gosta da ideia, mas Michael e Spock estão determinados de que essa é a
única maneira. “Between risking myself and all sencient life,
there is no choice”.
Mesmo assim, tudo é muito forte e muito TENSO. Michael está, sim, assustada, e a despedida dela com Ash
Tyler até que é muito fofa, com ela aceita o beijo dele e o abraçando,
chorando, confessando que está assustada…
ele também está. E com Spock também é um momento especial, quando ele diz
que, se ela morrer, “ele será acusado de matar um oficial da Federação,
novamente”. A maneira como ele se importa
com ela e não faz mais questão de esconder isso é lindo.
A sequência
da morte de Michael é TENSA,
PROFUNDAMENTE TENSA. Ela está morrendo e sofrendo, e enquanto Philippa quer que
eles a ajudem, ela consegue passar
uma mensagem que diz que eles não podem
fazer isso – ela é a variável. Spock, então, impede qualquer um de fazer
qualquer coisa, diz que eles não vão interferir e precisam deixar que Michael morra de fato, porque é a única
maneira de o Anjo aparecer. Então, mesmo quando Pike ordena que eles abortem a
missão, Spock os impede e, quando Michael realmente
morre, O ANJO VERMELHO FINALMENTE APARECE. A chegada do Anjo é quase
mística, e ela ressuscita Michael, o que nos faz respirar aliviados, embora não
achássemos que ela morreria de fato… enquanto
isso, a Seção 31 trabalha em fechar o buraco de minhoca e prender o Anjo no
presente. Quando isso acontece, conhecemos a verdadeira identidade do Anjo…
E não era
Michael, afinal de contas.
MAS A SUA
MÃE!
What?!
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