Supernatural 14x16 – Don’t Go in the Woods
“Dude! Are
you like a Jedi or something?”
UM DOS MEUS
EPISÓDIOS FAVORITOS NA TEMPORADA! Eu gosto dos rumos que “Supernatural” está tomando, sem tentar ser muito megalomaníaco, e
contando bem uma história rasa, embora ainda possam haver “surpresas” para o
restante da temporada, que inclui a possível transformação de Jack em um
“vilão”, mas ainda acho que eles não vão ter coragem de manter isso, se Jack foi a melhor adição à série nos últimos anos!
Nesse episódio, Sam e Dean saem em uma caçada clássica, apenas os Winchesters,
e tem toda uma vibe gostosa de
“primeira temporada”, enquanto o Jack fica sozinho “para tomar conta do bunker”, mas acaba esbarrando em Eliot,
Max e Stacy, três adolescentes que apareceram em outro episódio da temporada e
que sabem a respeito dos Winchesters caçando monstros e tudo o mais… um episódio com caçadas legais e bastante
Jack?
EU AMEI!
O episódio
começa nos apresentando um novo casal de jovens em um carro no meio da
floresta. Thomas e Barbara estão empolgados,
quando começam a ouvir uma espécie de assovio e, logo em seguida, são
surpreendidos pelo xerife da cidade, também pai de Tom. Enquanto o roteiro
explora brevemente os problemas de Thomas com o pai, Barbara vai sozinha ao
banheiro, no meio da noite, em uma sequência creepy na qual ela é atacada e encontrada morta, mais tarde,
arrastada para o meio da floresta. Com essa nova
morte, o caso finalmente chama a atenção dos Winchesters: segundo uma
pesquisa feito pelo Sam, 54 pessoas já desapareceram naquele mesmo lugar, e a
história pode ser traçada de volta até 1943, quando isso tudo começou. Então,
Sam e Dean resolvem investigar, mas
Dean prefere que Jack fique no bunker,
porque ele tem seus poderes de volta, e temem que ele os use.
Assim, Dean
deixa o Jack com uma “lista de compras”, e Jack é todo inocente e prestativo,
indo atrás das encomendas, quando reencontra Eliot, Max e Stacy – sinceramente,
esse era talvez o único spin-off que
eu assistiria de “Supernatural”, mas
ele foi inviabilizado pela condução do roteiro, que nos fez ficar com raiva de
Stacy e afastou Jack de seus novos
amigos, infelizmente. No começo, Jack percebe que talvez possa ser amigo
deles – Eliot está todo animado para saber mais a respeito de monstros, e Jack
está feliz em poder falar abertamente sobre isso. “Jack… would you be my best friend?” Com dó de Jack, que vive com
Sam e Dean e nunca sai com pessoas da sua
idade, as meninas o convidam para sair com eles no dia seguinte – destaque
para a cena em que elas falam sobre “sair com alguém da idade dele” e ele
responde com um “Well, I’m two”.
JACK É MESMO
MARAVILHOSO!
No dia
seguinte, Jack vai até a casa deles, leva um monte de livros sobre monstros, o
que anima o Eliot, mas ele ainda está deslocado, em relação a música e à
naturalidade com que conta coisas, como que “demônios podem possuir humanos e
então podem se parecer com qualquer um deles”. Infelizmente, Jack está deslumbrado com seus novos poderes e
possíveis novos amigos, e ele se mostra um pouco com uma Angel Blade (“Dude! Are you like a Jedi or something?”),
como uma criança, tadinho. E então a
desgraça acontece… Jack está lá se mostrando, o trio passa de admirado a assustado depressa, e quando pedem para que Jack pare de mover a
faca de um lado para o outro com a mente, ele não para, e Stacy vem em sua direção… bem, era óbvio que ela
ia ser acertada, E A CULPA É TODA DELA. Mas o Jack fica mal, culpado, e
acaba usando seus poderes para curá-la.
Mas as coisas já não são mais as mesmas.
“I don’t know what you are… but stay away”
Enquanto
isso, Sam e Dean partem para investigar a morte de Barbara, enquanto o xerife
da cidade é todo insensível com o
próprio filho, perguntando se “ele está bem” – como se houvesse como ele estar. Thomas perdeu a namorada
brutalmente, e ele ainda se culpa por isso, e agora gostaria de ir até a
floresta em busca do que quer que a tenha
matado. Mas é claro que não se trata de um animal nem nada, como a história
oficial está dizendo, e quando ele se enfia sozinho na floresta, o xerife
precisa se unir a Sam e Dean, ainda que não concorde com o seu modo de agir,
para resgatar o filho… o monstro já fora
humano, amaldiçoado há muito tempo pelas pessoas da tribo Kohonta, e agora ele
é um freak devorador de carne que ataca na floresta. Os Winchesters e o
xerife conseguem vencer o monstro o atacando com uma lâmina de prata no
coração.
E ele derrete, numa gosma nojenta.
Quando
retornam para casa, depois de uma caçada “comum”, Jack conta para Dean que não
comprou cerveja, porque precisava de identidade, e todas as que tinha eram
falsas (!), e o sorriso de Sam para essa tamanha inocência é adorável… como o Jack é adorável, independente do que o roteiro possa
estar tentando fazer com ele. Sam e Dean são fofos explicando para o Jack o
motivo de não terem querido levá-lo com eles na caçada, e ele promete que não vai usar os seus poderes sem permissão,
porque os Winchesters falam sobre os riscos… e não seria a primeira vez que
algum estrago é ocasionado devido ao mal-uso dos poderes e tudo o mais… mas
mesmo que faça essa promessa, Jack omite todo o resto do que aconteceu enquanto
Sam e Dean não estavam. E quando Sam pergunta se “algo aconteceu” na sua
ausência, ele apenas diz que não.
Nosso bebê Jack está mentindo para os pais.
L
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P.S.: Logo depois de assistir a esse episódio e escrever esse
texto, Jared Padalecki, Jensen Ackles e Misha Collins publicaram no Twitter o
vídeo em que anunciam que a 15ª será a
última temporada de “Supernatural”. É um vídeo EMOCIONANTE de
pré-despedida, no qual eles dizem que gostariam que os fãs soubessem dessa
informação através deles (fofos!), e embora eu tenha chorado, sim, porque são
15 anos de história, eu também estou
muito feliz. Eu estou feliz porque muitas vezes eu já comentei sobre como “Supernatural” já durou mais do que deveria, e é bom saber que estamos chegando ao fim. Sem precisarmos
abandonar nem nada, depois de todos esses anos… aguardamos a última temporada,
esperando uma finalização para a história dos Irmãos Winchester, do Anjo
Castiel e do nephilim Jack… e esperamos
que seja um fim digno, para deixar saudade. Mas, embora emocionado e até,
talvez, com um apertinho no coração, sim, eu
estou feliz…
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