Weird City 1x03 – Go to College



“My period button isn’t working”
AULI’I CRAVALHO CONTINUA MARAVILHOSA. A atriz, responsável pela dublagem original da Moana, mas também por ser uma das protagonistas de “Rise” (que terminou prematuramente, deixando saudade!), está maravilhosa no terceiro episódio de “Weird City”. O episódio ainda não é tão bom quanto a estreia com Dylan O’Brien, e eu gostaria de poder vê-lo novamente na série, mas é muito melhor do que aquele segundo episódio deplorável. Aqui, uma garota inteligente de Abaixo da Linha, ao se formar no Ensino Médio, ganha uma bolsa para a prestigiada Mouthdart Academy of the Limited Arts, uma faculdade Acima da Linha. Embora seja difícil deixar toda sua vida para trás, ela planeja partir, estudar e, formada, conseguir um bom emprego com um bom salário, para que possa trazer toda a família para Acima da Linha com ela.
Mas talvez as pessoas tenham outros planos para ela.
Rayna Perez é sonhadora e determinada, e está feliz com a oportunidade que recebeu. Por isso mesmo, ela termina com o seu namorado antes de subir, em uma cena divertidíssima em que ele está fumando maconha no carro com Steffi (equivalente à Siri), e Steffi a chama de “biatch” por estar partindo o coração dele… mas ele diz que eles precisam respeitar a sua decisão. Assim, Rayna vai para a sua faculdade, que é um pouquinho macabra, mas principalmente porque “Weird City” continua brincando com um estilo meio de PARÓDIA que é bastante divertido e, por vezes, assustador. Ela dividirá um quarto com Colleen, uma garota esquisita que sempre viveu Acima da Linha e que acha que “elas já são melhores amigas”, com uma risada exagerada para qualquer comentário que Rayna faz… e então ela dá a Rayna umas “vitaminas” para ela tomar toda manhã.
Weird.
Então, Rayna conhece um cara chamado Chester que, sem mais nem menos, a convida para um show da Hobo Railroad Project, supostamente “a banda favorita de ambos”, e Rayna devia ter desconfiado de como tudo estava ESQUISITO até ali. Mas ela acaba se envolvendo. E quando ela e Chester estão prestes a transar, depois do show, ele explica que “eles não fazem isso Acima da Linha”. Então, ele sai do quarto, ela ouve o seu celular vibrar, e percebe que o mais perto que vai chegar de um contato íntimo Acima da Linha é sexting… “Seriously? We don’t actually have sex?” Bem, nem todos pensam assim, porque Stu e Burt transaram, lá no primeiro episódio da série. De todo modo, toda a sequência é O CÚMULO DA BIZARRICE, e ela já não é a mesma pessoa quando ela desperta no dia seguinte… embora ela ainda vá demorar um pouco para perceber isso.
Segundo Colleen a explica, “muita gente só faz sexo assim ali”, porque, supostamente, quanto mais a tecnologia avança, menos existe a necessidade de intimidade física. E então as coisas começam a ficar realmente estranhas. Rayna recebe uma mensagem com um “presunto”, e então não consegue controlar a vontade de comer um… depois, já de volta ao dormitório, o mesmo acontece com picles. Minha parte favorita foi quando Rayna foi mandar uma mensagem e não conseguia usar o botão do “ponto final” que, em inglês, é “period”, exatamente como a menstruação… então ela reclama: “My period button isn’t working”. Então, já não existe mais dúvidas: RAYNA PEREZ ESTÁ GRÁVIDA. Mas é claro que ela ainda não pensou nisso… agora, tudo o que ela quer é descobrir de onde estão vindo as mensagens que lhe despertam assim tanto desejo.
Para isso, ela liga para o Dirg, e ele é, possivelmente, um dos melhores personagens de “Weird City”, cantando a “música de espera” ou fazendo o barulho da internet, porque pesquisas indicam que “as pessoas ficam mais satisfeitas quando são transferidas de setor”, ou que “o sistema passa mais credibilidade se ele fizer barulho”. É A PARTE MAIS DIVERTIDA DO EPISÓDIO! De todo modo, ele lhe informa que as mensagens estão vindo de dentro dela mesma, então ela resolve ir para o hospital, onde descobre que está GRÁVIDA, embora seja impossível: “What you are saying is impossible because I haven’t had sex in months. I would know!” Rayna fica desesperada, diz que não está preparada para ter um filho, mas Colleen a incentiva a ir para casa e ter o filho, dizendo que ela e Chester podem cuidar dela… e então Rayna descobre que isso tudo é parte de uma trama maior.
A-MEI a cena das pessoas saindo detrás da cortina, uma a uma, como uma série de revelações, e a Rayna inconformada com isso, soltando, por fim, um “Super weird” – EXATAMENTE COMO O STU FEZ NO PRIMEIRO EPISÓDIO! Eu adoro essas auto-referências! Assim, Rayna descobre que foi “escolhida” para dar à luz uma nova forma de vida, criada digitalmente, porque assim eles podem anular o contato íntimo entre as pessoas, dizendo que “seríamos muito mais poderosos se não dependêssemos mais um do outro”. Assim, Rayna está grávida de UM BEBÊ EMOJI. E tudo aconteceu através das mensagens de texto. E a família sabia e participou de tudo, porque era a sua chance de se mudar para Acima da Linha. Felizmente, no entanto, Rayna não é uma garota qualquer, e ela ganhou a bolsa nessa faculdade por um motivo…
PORQUE ELA É INTELIGENTE.
Então, ela sabe o que fazer. Ela manda o bebê para a barriga de Chester, e antes que ele tenha a chance de devolvê-lo, ela o bloqueia… simples assim. Ainda solta um maravilhoso “You want this baby so much, you have it” “What about my career?” “I don’t know, figure it out! I’m going back to college”. Usada e manipulada, Rayna não permitiu que arruinassem o seu futuro com uma experiência qualquer, e se Chester queria tanto esse bebê, ele que o tivesse. Assim, o bebê emoji nasce um monstrinho feiíssimo em uma sequência MACABRA com direito ao Dirg cantando, Chester embalando o “bebê”, enquanto Rayna, poderosa e ADMIRÁVEL, volta para a faculdade, toda linda! Porque esse é um mulherão que não vai deixar que façam com ela o que bem entenderem. Sério, esse foi O MELHOR FINAL que eles poderiam ter dado para essa história maluca.
Gostei muito!

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