Aladdin (2019)
“Don’t you
dare close your eyes!”
DEFINITIVAMENTE,
MEU LIVE-ACTION FAVORITO! *-* Eu sempre fui apaixonado pela história do Aladdin
(e um pouco pelo próprio Aladdin, não
vou negar), e eu ADOREI como o novo live-action
faz jus às nossas memórias, nos levando novamente para “uma noite na Arábia”,
com frescor e beleza do início ao fim… eu assisti ao filme com um sorriso no
rosto, lágrimas nos olhos, e só me perguntando quando eu teria a chance de ir
novamente ao cinema e reassisti-lo. O FILME É APAIXONANTE! Visualmente, o filme
é incrível, repleto de cores em figurinos e cenários impressionantes;
musicalmente, eu amei cada número musical, e especialmente as coreografias
lindíssimas; e em atuação, Mena Massoud (Aladdin), Naomi Scott (Jasmine) e Will
Smith (Gênio) DERAM UM SHOW EM CADA MOMENTO. O filme tem comédia, emoção, tudo
é fascinante, e eu adorei estar de volta…
Mais apaixonado por Aladdin que nunca.
É uma
produção e tanto, certamente, de cair o queixo. Ao lado de Aladdin, conhecemos
um pouco das ruas de Agrabah, e eu adorei como algo tão característico do desenho foi transposto para o filme com
naturalidade e continuou lindo de se assistir, que são os saltos de Aladdin de
teto em teto, usando os tecidos como apoio… sua apresentação é fascinante e, de
cara, percebemos que Mena Massoud se entregou ao personagem e é o Aladdin perfeito. Amei sua relação
com Abu, amei a maneira como conhecemos, de cara, “o bom coração do ladrãozinho”,
e “One Jump Ahead” é eletrizante e
divertida! Também amei sua primeira interação com a Princesa Jasmine, ainda sem
saber sua real identidade, quando Aladdin a ajuda a escapar depois de ela
roubar um pão para dar a duas crianças famintas nas ruas de Agrabah. Uma introdução perfeita.
E você pode
sentir a QUÍMICA entre Aladdin e Jasmine.
O filme começa e termina perfeito.
Jasmine é uma
Princesa aprisionada… ela quer estar
nas ruas de Agrabah, ela quer conhecer a realidade de seu povo, com quem se
importa de verdade, e Aladdin a ajuda a enxergar as coisas um pouco melhor… é
tristíssimo quando Jasmine acredita que Aladdin realmente roubou o bracelete que fora de sua mãe, e pensa que ele “não
passa mesmo de um ladrãozinho”. Assim, depois de um momento mágico nas ruas de Agrabah com Aladdin, Jasmine tem que
voltar às suas obrigações de Princesa, um
pouco mais triste do que o normal, sendo cortejada por um Príncipe
qualquer, que é um verdadeiro bobão – e ela nem lhe dá atenção. Jasmine é uma
personagem forte e interessada em ser a próxima sultana para que possa ser uma boa governante para o povo com quem se importa.
E ela não quer se casar com um príncipe qualquer para isso.
Ela sabe que pode sozinha.
Enquanto isso,
também conhecemos Jafar, enquanto este procura o “diamante bruto” que poderá
entrar na Caverna das Maravilhas e lhe trazer aquilo que ele mais deseja: a lâmpada mágica. Ele manda vários caras
para dentro da Caverna, e todos eles acabam morrendo na tentativa de chegar à
lâmpada, tentados pelas demais riquezas
do lugar. Mas Jafar vê a sua melhor chance quando um rapaz esperto invade o
palácio para falar com a Princesa Jasmine: Aladdin precisa provar a Jasmine que
não roubou o seu bracelete, que foi o seu
macaquinho, o Abu, e então ele tem uma sequência ótima em que invade o palácio
astutamente e bate à sua porta. A sequência é divertida, com Jasmine fingindo
que Dalia é a verdadeira “Princesa”, e eu acho que o Aladdin estava MAIS FOFO E
MAIS LINDO do que nunca naquela sequência… não
me surpreende que Jasmine comece a suspirar por ele.
Mas a lei
nunca permitirá que uma Princesa se case com um ladrão.
Infelizmente,
o próprio Aladdin sabe disso. Jafar, astutamente, usa isso para manipulá-lo e
fazê-lo entrar na Caverna das Maravilhas para ele – Jafar conta que já foi um ladrãozinho de rua como ele, e
que a Princesa Jasmine nunca poderá se casar com ele, sendo quem é, mas se ele
fizer esse trabalho para ele, talvez
Jafar possa ajudá-lo a ser rico, rico o suficiente para chamar a atenção de uma princesa. E é tão TRISTE! Acontece que
Jasmine está fascinada por Aladdin, exatamente
da maneira como ele é, mas ele se entristece ao saber que a mulher de quem
gostou é a Princesa de Agrabah, acreditando mesmo que não tem nenhuma chance com ela. Então, Aladdin escuta as instruções
de Jafar, pare entrar na Caverna das Maravilhas, pegar a lâmpada, e não tocar em absolutamente mais nada. E,
inocentemente, Aladdin aceita o trabalho.
EU ADORO A
SEQUÊNCIA DE ALADDIN NA CAVERNA DAS MARAVILHAS, e os efeitos estão brilhantes. Eu
gosto, também, de como Aladdin e Abu são uma boa parceria, porque Aladdin
instrui Abu a não tocar em nada, e
mesmo quando o próprio Aladdin é brevemente tentado, Abu o traz de volta à
realidade: eles têm uma missão ali, não vão
levar mais nada. Com seu bom coração, Aladdin ajuda um tapete mágico a se soltar de uma pedra, e vê a lâmpada em um lugar
de destaque e difícil alcance… nesse momento, eu já tinha um crush tão grande no Aladdin, que eu mal
posso explicar como AMEI toda essa escalada e tal… quando Aladdin finalmente
alcança a lâmpada (QUE CENA!), Abu é fortemente tentado por um rubi, e acaba tocando nele. Então, a Caverna
ganha vida e promete que eles nunca sairão
dali, por ousarem tocar em seu tesouro.
E o caos se
libera…
A Caverna das
Maravilhas começa a despencar, engolindo seus invasores, lava também toma conta
do chão, e não sabemos como Aladdin pode escapar dali… com uma ajudinha de Abu
e do tapete mágico, talvez, em uma sequência TRIUNFAL, mas que acaba não o
levando até o lado de fora. E aqui temos um dos momentos mais importantes do
filme, quando Aladdin está à beira da
morte e uma ajuda de Jafar o salvaria. Jafar, interessado apenas na lâmpada
mágica, pede que Aladdin a entregue, mas Aladdin pede, antes, a sua mão. Eventualmente,
Aladdin entrega a lâmpada, e Jafar o trai, naturalmente, o fazendo despencar à
morte certa, que só não acontece graças aos amigos que o bom coração de Aladdin
fez… felizmente, Abu, “um ladrãozinho de rua”, consegue pegar a lâmpada de
Jafar antes que ele vá embora, se sentindo triunfante. Eu digo que essa
sequência é importante porque o bom coração de Aladdin está mais evidente que nunca:
Ele NUNCA planejou ficar com a lâmpada
mágica. Ele a entregaria a Jafar.
Foi Jafar quem o traiu.
Então só teve
o que merece…
Ainda presos
dentro da Caverna das Maravilhas, e aparentemente sem ter como escapar, Aladdin
se pergunta o que eles podem fazer, e
o tapete mágico indica a lâmpada – e é quando Aladdin a esfrega e conhecemos o
Gênio de Will Smith, que chega todo pomposo e poderoso, antes de converter em
sua versão mais divertida durante “Friend
Like Me”, sua música de apresentação que também fala um pouquinho sobre
quem ele é, o que pode fazer, e o que Aladdin ter a lâmpada mágica significa…
ainda dentro da Caverna, a sequência é repleta de efeitos especiais, muita cor
e diversão, e é um dos momentos mais mágicos (!) de todo o filme… e eu adorei ver o Mena Massoud dançando
aquela coreografia. A SEQUÊNCIA É MARAVILHOSA! E o Gênio de Will Smith tem
presença, nos diverte, e realmente parece
muito poderoso!
Eu adoro a
INOCÊNCIA de Aladdin ouvindo as explicações do Gênio – Aladdin é um bom moço,
de coração nobre, que rouba para sobreviver, mas é puro de alma… o Gênio lhe
explica as regras básicas, de como ele tem que fazer o pedido, por exemplo, e
das coisas que não pode pedir, como “mais desejos”, “fazer alguém se apaixonar”
e “ressuscitar pessoas”. Então, com a ajuda de Abu, Aladdin engana o Gênio para que o primeiro
pedido, “que o Gênio os tire da Caverna das Maravilhas”, não conte como um
pedido oficial, e essa malandragem “inocente” que nos fascina no personagem…
Aladdin tem profundidade, e eu adoro isso! Do lado de fora, então, o Gênio fica
empolgadíssimo, conversando com Aladdin sobre os pedidos e, curiosamente,
Aladdin ainda não sabe o que pedir… e o
Gênio não está habituado a essa atitude…
Normalmente, todos já sabem muito bem o que
querem.
O PRIMEIRO
PEDIDO, oficial, é que o Gênio o transforme em um príncipe, e assim surge o
Príncipe Ali, de Ababwa, com um lindo figurino branco (cara, como o Aladdin
ficou LINDO naquele figurino adaptado muito parecido ao do desenho original!),
e uma entrada triunfal em Agrabah, enquanto o Gênio canta “Prince Ali”. É uma das MAIORES SEQUÊNCIAS do filme, com direito a
muita cor, efeito especial, bailarinos, coreografia intensa… aquilo foi de arrepiar. A entrada mais
que perfeita, seguida de uma das sequências mais DIVERTIDAS de todo o filme,
que é quando Aladdin e o Gênio são levados até o Sultão para conhecer sua
filha, a Princesa Jasmine, e, basicamente, Aladdin
não tem ideia de como se portar… então, ele se envergonha em comentários
absurdos, o Gênio faz expressões hilárias, e, no fim, diz que “nos seus 10 mil
anos de idade, nunca passou tanta vergonha”.
É UMA
SEQUÊNCIA PERFEITA.
Durante a
noite, Aladdin ganha uma outra chance.
O Sultão oferece uma festa no Palácio, e Aladdin tem uma nova chance de,
talvez, impressionar a Princesa Jasmine, e quase falha miseravelmente de novo,
com o Gênio o fazendo dançar (É UMA DANÇA INCRÍVEL, mas too much). Jasmine não é impressionada por nada grandioso – tudo o que Aladdin precisava fazer para
impressioná-la é o que já tinha feito na primeira vez em que a viu: ser ele mesmo. Ainda assim, ele não acha
que o “simples” Aladdin vai conseguir impressionar uma Princesa – ele tem que ser o “Príncipe Ali”. Então,
enquanto o Gênio distrai Dalia, Aladdin invade os aposentos de Jasmine para
convidá-la para um passeio, não sem antes ser interrogado por ela a respeito da
localização de “Ababwa”, que ela ainda não
conseguiu encontrar em nenhum de seus mapas.
Ouch.
Aqui, A MINHA
CENA FAVORITA DO FILME, QUE MOMENTO PERFEITO! Quando Jasmine diz que “essa
princesa” não pode conhecer os lugares que quiser, Aladdin a convida a dar um salto de fé e pula ele mesmo da
sacada, pego lá embaixo pelo tapete mágico… estendendo a mão para ela, ele a
convida para ir com ele e, voando no tapete mágico, os dois conhecem o mundo
enquanto cantam “A Whole New World”,
E QUE CENA PERFEITA. Aquilo me arrepiou
inteirinho, do início ao fim. Amei os lugares que conheceram, amei os
efeitos do tapete, mas, acima de tudo, amei as vozes de Mena e de Naomi
cantando a música… que suavidade e, ao
mesmo tempo, que força. Que momento mágico e importante para ambos. Durante
aquele voo, Jasmine percebe quem é, na verdade, o Príncipe Ali, e pega Aladdin de jeito quando comenta sobre Abu, e ele
instintivamente responde.
“Quantos nomes já teve, Príncipe Aladdin?”
Como o Gênio
explicou, embora ele o tenha feito se
parecer um Príncipe do lado de fora, ele não mexeu em nada do lado de dentro… mas Aladdin mente,
diz que estava nas ruas naquele outro dia para
conhecer a realidade de Agrabah, e ela acredita – talvez, como diz Dalia,
porque ela queira acreditar. Afinal de
contas, a lei não vai permitir que ela se case com um “ladrãozinho de rua”, mas
vai permitir que ela se case com um Príncipe… e ela não pode negar que gosta de Aladdin. Eu amei a cena de
Aladdin conversando com o Gênio em paralelo à Princesa Jasmine conversando com
Dalia, mas é ali que percebemos que talvez
o Aladdin esteja começando a mudar. Ele pensa que é uma possibilidade que
ele fique para sempre sendo o “Príncipe Ali”. E, bem, talvez ele não devesse
pensar assim, mas cogitar contar toda a
verdade à Princesa Jasmine, não?
O SEGUNDO
PEDIDO de Aladdin vem quando Jafar descobre que o Príncipe Ali e Aladdin são a
mesma pessoa, e então o captura para roubar-lhe a lâmpada mágica. Ele o empurra
da janela amarrado em uma cadeira, e Aladdin quase morre afogado… felizmente,
Abu e o tapete mágico levam a lâmpada até ele, e o Gênio, que pela primeira vez
em 10 mil anos se importa com um amo a ponto de chamá-lo de “amigo”, quebra algumas regras para salvar a sua
vida. E é uma graça como Aladdin não se importa com isso… independente de ele ter usado um de seus desejos ou não, ele salvou a
sua vida e ele só pode agradecer. No dia seguinte, então, Aladdin e Jasmine
tentam desmascarar Jafar, em dois momentos épicos: um quando Jasmine desmente
Jafar na frente do pai, quando Jafar diz que “viu o Príncipe Ali ir embora”, e
outro quando Aladdin percebe que seu poder está no cajado, o rouba e o quebra.
MAS QUE HOMEM
QUEBRANDO AQUELE CAJADO, MINHA NOSSA!
<3
Naturalmente,
nem tudo poderá ser resolvido de forma tão rápida. Jafar foge da prisão e,
enquanto Aladdin volta para sua casa, pensando nas suas recentes ações, ele
rouba a sua lâmpada sem que ele perceba. Então, o Gênio precisa atender aos seus pedidos, e Jafar é mais
um daqueles amos com pedidos já bem definidos, e que buscam apenas dinheiro e poder – totalmente diferente
de Aladdin. O primeiro pedido de Jafar, então, é que o Gênio o faça Sultão de
Agrabah, e a sequência é forte, com Jafar embebido em poder, mandando prender o
Sultão e a Princesa Jasmine, mas ela decide que não vai ficar calada… a interpretação de “Speechless” é o melhor momento de Naomi Scott no filme, embora ela
estivesse impecável o tempo todo. Mas que força, que voz, que tudo. ELA ARRASOU
DURANTE ESSA CANÇÃO, e mostrou toda sua força ao se recusar a ficar calada…
E ao mostrar a Jafar que “ser Sultão” não realizaria
todos seus desejos.
Então, as coisas
se complicam quando Jafar faz seu segundo
pedido: ser o feiticeiro mais poderoso, e então ele mesmo consegue fazer tantas coisas que parecem complicar
seriamente a vida de todos. Ele manda Aladdin para os confins da Terra, e eu adoro como o filme, agora que Jafar
está no ápice de seu poder, muda o seu tom e as suas cores, para representar
todo esse momento sombrio. Jafar quase
mata o Sultão e Dalia, para obrigar Jasmine a se casar com ele, em um momento
desesperador, mas o Gênio novamente quebra as regras e abre um portal para
mandar o tapete mágico para Aladdin, onde quer que ele esteja, e É LINDO quando
Jasmine, antes de dizer “sim”, percebe o tapete mágico ao longe, voando em sua
direção. Então, ela diz “não”, rouba a lâmpada de Jafar e pula pela sacada,
resgatada pelo seu Príncipe… outra
cena que só pode ser descrita como f*da!
AH, ESSE
FILME TODO, QUE PERFEIÇÃO!
A sequência
final tem toda uma guerra pela lâmpada, que passa de mão em mão, e Aladdin é,
novamente, A PESSOA MAIS INTELIGENTE DO FILME! Ele manipula Jafar a usar o
terceiro pedido, tocando na ferida ao dizer que Jafar “sempre será o Segundo”,
que o Gênio é muito mais poderoso que ele, e eu adoro o tom que Aladdin usa,
perfeito para conseguir o que quer… então, Jafar usa o seu último pedido e pede
para “se tornar o ser mais poderoso do mundo” – como diz o Gênio, tem muita “área cinzenta” nesse pedido, mas tudo
bem. E ele o transforma no ser mais poderoso do mundo: UM GÊNIO. Mas,
embora com todo esse poder, ele não pode simplesmente fazer o que quiser… o Gênio,
em todo seu poder, é limitado aos desejos de um amo e, na ausência de um, ele
fica preso dentro de uma lâmpada mágica… e
esse é o destino de Jafar pelos próximos milhares de anos.
Preso em uma lâmpada na Caverna das
Maravilhas.
Por fim, o
último momento que faz com que terminemos de nos apaixonar por Aladdin, e o
Mena Massoud estava tão leve, tão comovido, tão fofo – ele faz seu último pedido, que é algo pelo qual o Gênio nem
esperava mais: ele deseja que o Gênio seja
livre, e eu chorei durante toda a sequência; enquanto o Aladdin fala,
enquanto o Gênio se transforma em humano, e o abraço dos dois amigos… QUE
MOMENTO MAIS PERFEITO! Ele prometera, e
ele se importa com o Gênio. Então, enquanto Aladdin vai embora, Jasmine
recebe o anel do pai para se tornar Sultana, enfim reconhecida como tal e,
nessa posição, ela pode mudar a lei que a
obriga a casar-se apenas com um Príncipe, e ela vai atrás de Aladdin do
lado de fora. Os dois se beijam, se casam, vivem felizes, E É UM FINAL
LINDÍSSIMO!!! O filme está lindo e impecável, do início ao fim!
Continuo completamente apaixonado.
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