Samantha! 2x03
“O feminismo é como uma jaca”
UM DOS
MELHORES EPISÓDIOS DE “SAMANTHA!” Essa segunda temporada voltou com tudo, e, nesse terceiro episódio, a Samantha estava
afiada nas piadas, a série estava com tudo nas críticas e nas referências, e
ainda tivemos, quem diria, umas cenas fofas de mãe e filha, entre Samantha e
Cindy. O episódio começa com o trailer de “SAMONSTRA:
O Filme”, e aparentemente tudo está dando certo, o que faz com que a
Samantha fique brava com a Laila (“Traidora!
Pra quê ser profissional justo agora?”), enquanto tenta aproveitar qualquer oportunidade que possa ter para
acabar com o filme… mas também parece que TODOS OS CANAIS NA TV só falam sobre
“Samonstra”, e Samantha acaba se
envolvendo com o movimento feminista, que não tem nada a ver com ela, já
que ela diz coisas como “Isso não tem
nada a ver com o feminismo. É só um monte de homem falando mal de uma mulher,
só isso”.
“Feminista e intelectual, Cindy? Não te
eduquei pra isso!”
Samantha “se
transforma” quando vê Maya na TV, uma feminista cega que é o ídolo de Cindy, e
ela vê na mulher a oportunidade de acabar
com o filme da “Samonstra”, porque ela fala sobre como o filme é machista e
“uma afronta a todas as mulheres”. Cindy tenta impedir a mãe de ir (“O feminismo é meu!” “Mas o carro é meu!”),
porque o evento que Maya está organizando não
é para falar sobre o filme, e Samantha não consegue abrir a boca sem ser
machista (“Eu não vou deixar você me
fazer passar vergonha em público”), mas não há o que impeça a Samantha de
ir… imediatamente, Maya a acusa de estar tentando usar o feminismo para ganho próprio, e Cindy tem seus próprios
planos para desmascarar a mãe e não deixar que ela a humilhe na frente de todo
mundo… para isso, ela se une a um grupo
de “feministas radicais” no banheiro do lugar do evento.
Enquanto
isso, Dodói vai para a terapia, seguindo o conselho de Brandon (“Foi ela que ajudou aquela loira a sair da
geladeira e ir pra Record” – A REFERÊNCIA À XUXA, AMEI!), porque ele
precisa descobrir que faculdade quer cursar, e ele não sabe tomar decisões com
base no que realmente quer, porque ele sempre está preocupado em agradar todo
mundo… para desagradar todo mundo,
então, ele escolhe algo que todo mundo odeia: ELE VAI SER ADVOGADO. Enquanto
isso, Brandon também tem sua própria crise quando o seu livro é rejeitado pela
editora (“Às vezes, ser analfabeto é uma
benção”), e Dodói chama a sua mãe para ajudar o garoto, e enquanto ele se
sente um inútil, ela percebe um talento nele, dizendo que ELE É UM
PRODÍGIO DO BALÉ. As cenas são hilárias, com a trilha do Lago dos Cisnes
tocando (“Partiu Bolshoi”), mas ele
desiste no final.
Ele não vai abrir mão do café.
“Você pode fumar!”
Cindy se
propõe a “ajudar” a mãe em seu discurso para o evento feminista, com a ideia de
“Joana D’Arc sexy”, mas no fim ela se arrepende e tenta impedir a mãe de
entrar, em um momento bem fofinho em que ela faz uma verdadeira declaração à
mãe: “Mãe, eu sou quem eu sou por causa
de você, entende? Você pode ser egoísta, vaidosa e ter uma moral um pouco
duvidosa, mas você é o meu exemplo”. Então, ela oferece à mãe o seu próprio
discurso, sobre como “o feminismo é como uma jaca”, para que ela atue como se
fosse seu, mas Samantha não consegue fazer isso quando vê o sacrifício da
filha, sendo expulsa do grupo de feministas por causa dessa atitude, então ela
volta atrás, e existe emoção nos seus
olhos e nas suas palavras quando ela diz que “o feminismo é como uma jaca”,
mas não foi ela quem disse isso, e sim uma jovem inteligente…
Então ela chama a filha ao palco.
Foi bastante
fofinho, porque, ali, Samantha valorizou a filha, talvez pela primeira vez, e
ela ainda conseguiu chamar a atenção de uma mulher com a sua atitude. Cindy não
tem um agradecimento muito grande, no entanto, dizendo que ela só fez o que
“qualquer ser humano decente faria” (“Nossa
filha, ser humano decente? Ninguém nunca me chamou assim, meu amor”), mas
Samantha está emocionada… e, agora, ela é abordada por Carmem, uma diretora de teatro, na saída do evento,
e inicialmente ela não tem interesse no teatro, porque está habituada à
televisão e tudo o mais, mas Carmem sabe muito
bem manipulá-la, dizendo que achou que ela fosse “séria” e tudo o mais, e
Samantha é uma criança (!) quando esse tipo de coisa acontece… agora, ela precisa provar para todo mundo
que ela é, sim, séria. Então, ela quer o papel na peça.
Mas vai consegui-lo?
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