SOY LUNA – ¿Un Sueño o Una Pesadilla?, Sobre Ruedas (17 de Abril de 2017)
“¡Bienvenidos al futuro!”
Um primeiro
capítulo ELETRIZANTE e que parece preparado
para mover a história adiante. Foi
deliciosa acompanhar a primeira temporada de “Soy Luna”, mas também foi um pouco frustrante chegar ao fim de 80
capítulos e ver que ninguém descobriu
que Luna Valente era, também, Sol Benson – quer dizer, ninguém a não ser o Rey,
que não “descobriu” nada de verdade, só teve uma forte intuição. Felizmente, no entanto, embora essa deva ser a
trama central da segunda temporada, isso não parece algo a ser enrolado durante
os próximos 80 capítulos. Talvez a própria Luna só venha mesmo a descobrir a
verdade lá no final, mas o roteiro
parece começar a caminhar significativamente nessa direção e isso muito me
empolga! Além desse visual incrível, dessas músicas, dessa pista de patinação
de que tanto senti saudade… desse
universo tudo.
ADORO
SEGUNDAS TEMPORADAS, de modo geral. Adoro sequências (desde que elas sejam bem
feitas, é claro), porque é aqui que canais como o Disney Channel tem a
oportunidade de expandir o seu universo.
Nós já conhecemos os personagens, já os amamos, e já conhecemos os cenários
principais que serão mantidos, mas tem
TANTA COISA NOVA. E esse sentimento de novidade e de redescoberta dá um gás
gostoso para a série/novela! Os próprios personagens, ainda que sejam os
personagens que conhecemos, apresentam mudanças como a Nina agora namorando o
Gastón e recebendo flores dele na porta da escola (foi fofo!), e mudanças mais
sutis em questão de aparência, por exemplo, que é o caso do Gastón Vietto, o
Pedro, com seu novo cabelo, e o Michael Ronda que é, paradoxalmente, exatamente
o mesmo, enquanto também está mudado.
Maior, mais maduro… e ainda mais lindo!
<3
O episódio
começa delicioso ao som de “Siempre
Juntos”, em uma festa com que Luna sonha na pista de patinação. É uma ótima
introdução à temporada, que começa mais musical que a primeira começou, e
revemos personagens dançando sobre patins, inclusive a Nina! Aquela era a dica de que tudo era um sonho
da Luna. No fim da música, Luna está sozinha, com uma chuva fictícia
ameaçando cair sobre ela e o Matteo vai embora, talvez um pouquinho triste, e
ela não entende o motivo. Quando ela acorda, em um sonho dentro do sonho, no melhor estilo “Inception”, fumaça está entrando sob a porta do seu quarto, onde
ela encontra uma caixinha branca e, dentro dela, o pingente de sol que completa a sua medalhinha de lua. E
a verdade é que, mais tarde, quando ela fala sobre isso com a Nina, percebemos o quanto isso faz sentido, não?
É o começo do
ano, PRIMEIRO DIA DE AULA, e eu adoro rever coisas que não mudaram ao lado de
coisas absurdamente diferentes. O que não mudou foi a Luna e seus pais e Ámbar
e a Sharon, por exemplo. Mónica vem
acordá-la, e tudo é tão lindo, tão amoroso… e
adorei o lance dos múltiplos despertadores, é a cara da Luna! O pai, lindo
como sempre, chega com o novo uniforme do Blake, com o qual ainda não me habituei. Mas Luna não está totalmente feliz, porque não tem mais tido notícias
de Matteo! Enquanto isso, Sharon aconselha Ámbar para o seu último ano, dizendo
que “ela tem que ser a melhor” e que ela “não pode deixar que nada nem ninguém
se interponha em seu caminho”. Uns
conselhos meio doentios para se dar a uma adolescente, mas já superamos isso.
Assim, ela entrega uma caneta de ouro de presente e relembra que ela seguirá
estudos na França no ano seguinte.
Quer dizer, se as coisas não estivessem
prestes a mudar drasticamente.
Uma das
minhas sequências favoritas do capítulo é ao som de “Alzo Mi Bandera”, o que deve tomar, de alguma maneira, o espaço de
“Valiente”, porque é uma composição
envolvente da banda e que já fica na cabeça… apaixonante. A banda se apresenta em um novo cenário e com nova
música, além dos novos visuais, em um lugar que, descobrimos mais tarde, é de
Santi Owen e a gravadora, o que por si só expressa essa NOVA FASE em que a
Roller Band se encontra! Como eu digo, adoro o sentimento de recomeço, de novidade e de que as coisas
mudaram, e “Alzo Mi Bandera” é a
cena desse primeiro episódio que MAIS expressa isso, quando escutamos a banda
enquanto revemos a escola, o primeiro dia com Ramiro provocando Jim e Yam, Nina
ganhando flor de Gastón, trio de Ámbar, Jazmin e Delfi intacto, Luna chegando
sozinha, nem sinal de Matteo…
Uma cena e tanto!
Infelizmente,
Delfi parece ter regressado no tempo, está toda amiguinha e capacho da Ámbar de
novo, e a longa transição a uma pessoa melhor nos últimos 30 capítulos da
primeira temporada são, praticamente, apagados.
Não existe mais Pedro e Delfi também, por ora, mas ela segue gostando dele, evidentemente. Assim como Jazmin segue
gostando de Simón e não parece mais se importar em deixar isso claro para todo mundo, o que eu acho uma graça, 1)
porque a Jazmin é hilária, e 2) porque eu não posso culpá-la, afinal eu mesmo
sou APAIXONADO pelo Simón! O primeiro dia de aula, sem nada de muito especial
na escola, é marcado pelo mistério do SUMIÇO DE MATTEO, que não aparece nesse
primeiro capítulo todinho… nem Luna nem Gastón têm notícias dele, e Ámbar adora
usar isso para provocá-la, evidenciando como a sua “mudança” no final da
temporada passada não serviu de nada.
Mas isso eu
já sabia que aconteceria…
Estou
treinado em Sharpay, Tess e Ludmila pra cair nisso!
Se não tivemos
o retorno de Matteo e Ruggero Pasquarelli não fez sua estreia na segunda
temporada, nós temos cenas ÓTIMAS do Michael Ronda como Simón, e em uma delas
ele está conversando com Luna sobre as férias, nas quais ela visitou Cancún, e
a cena é tão bonita e reconfortante! Eles estão leves, carinhosos e os mesmos
bons amigos de sempre! Como se nunca nada
tivesse se partido entre eles. Adoro vê-lo sorrir, adoro a alegria que
emana de seu rosto não apenas quando sorri, mas quando RI, porque esse é o
efeito que Luna tem sobre ele, e o Simón se torna ainda mais apaixonante quando
está assim… e eu adoro ouvi-lo cantar uma versão a cappella de sua nova música, assim como adoro ouvi-lo perguntar
a Luna sobre o Matteo, porque SABE que algo não está bem só de olhar para a
carinha dela… afinal de contas, ele a
conhece melhor que ninguém!
Enquanto
isso, Rey compartilha a sua teoria de que Luna pode ser Sol Benson com Miss
Sharon, mas ela não quer nem dar atenção.
A mulher acha que isso “é uma loucura”, e se recusa até a pensar sobre isso – de todo modo, Rey não está tão convencido
quanto a patroa, e continua investigando por conta própria, chegando “como quem
não quer nada”, mas ameaçador, para conversar
com Miguel! O que me surpreendeu foi ver Amanda (de visual novo!) com um “amor
de verão e de todas as estações” por um marinheiro, disposta a terminar tudo
com Cato e, portanto, devolver-lhe a
medalhinha de sol. Antes que possa fazê-lo, no entanto, Mónica a esconde na
mesma caixinha branca do sonho de Luna e, já no primeiro capítulo, LUNA
ENCONTRA A CAIXINHA E O PINGENTE! É, ela está se aproximando da verdade, e
desse ano não passa!
A grande
finalização do PRIMEIRO CAPÍTULO acontece no Jam & Roller com todo o
mistério a respeito de uma SURPRESA. Em primeiro lugar, Santi Owen anuncia
câmeras espalhadas por todos os lugares e transmitindo ao vivo (YouMix?) o
dia-a-dia da Roller Band, rumo ao sucesso, mas
acho que essa coisa das câmeras ainda vai dar problema, tirar liberdade, e
podemos ver que Nina já não está nada contente – com razão. Para “estrearem
em streaming”, a Roller Band
interpreta “Alzo Mi Bandera”
(apaixonante!) e Simón, claro, chama Luna para o palco… e é claro que é bem
nesse momento que Matteo resolve enfim
fazer contato! A segunda surpresa é triste: TAMARA ESTÁ INDO EMBORA. Ela está
partindo em busca de um sonho, e deixa o Jam & Roller sob a
responsabilidade de Santi Owen, com as bandas e Open Music, e a pista para
alguém “que sempre se dedicou muito”. Foi VERGONHOSO (para ela) ver a Ámbar se
levantando, achando que era ela… então
Tamara nomeia sua substituta: LUNA VALENTE. Wow, que responsa!
Mas não sei o que a Ámbar tava pensando…
ELA NEM É FUNCIONÁRIA!
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