The 100 6x01 – Sanctum



“Hello? Invaders from Earth. Can we come in?”
QUE DELÍCIA DE RETORNO! Eu estou empolgadíssimo com o que “The 100” tem feito em suas últimas temporadas, e depois de uma excelente quinta temporada, eu estou bastante curioso com esse recomeço proposto para o 6º ano da série – acontece que a quinta temporada termina com um “Fim do Livro 1”, mostrando que agora estamos realmente em uma nova era da história… deixamos a Terra para trás, quase todos os conflitos que nos conduziram ao longo de 5 temporadas, e as possibilidades para o recomeço são INFINITAS. Não sei que rumo a série vai tomar, mas eu gosto de saber que existem tantos possíveis, que podemos ser surpreendidos! É um novo planeta, com novas cores, nova iluminação, e isso tudo gera na série uma nova vibe. Em alguns momentos, me senti em “Star Trek”, explorando novos planetas, vegetações e civilizações.
Mas o pessoal de “The 100” nunca tem um episódio inteiro de paz.
No começo do episódio, mais pessoas foram acordadas na nave, depois de 125 anos de sono, e como para eles não passou tanto tempo assim, ainda existem conflitos bem intensos que os dividem – a Abby está a mala de sempre, por exemplo, e eu detestei o momento em que finalmente acordaram a Octavia que, para mim, podia ficar dormindo… com tanta coisa nova sendo apresentada e tantas possibilidades, eu realmente não estou com paciência para aquele conflito entre Octavia e Kane, ou qualquer cena que tenha relação com a Abby. Existe muito mais a ser feito. Depois de despertados, o pessoal começa a decidir quando e como descer ao novo “planeta” (o Bellamy todo líder, com uma bunda imensa), até porque eles não sabem se é um planeta no qual poderiam sobreviver… dessa vez, no entanto, eles decidem que “não vão atirar primeiro”.
Eles querem seguir o conselho de Monty.
“Be the good guys. May we meet again”
Raven, depois de engatar um romance com Shaw e ser feliz por 0,235 segundos, é separada de dele quando ele está na missão que os leva à superfície, e ela fica para trás, com Jordan. Ainda existe muito a descobrir sobre esse novo lugar, e eu gosto muito de como eles veem, lá de cima, uma luz que se parece com uma aurora, mas que não está em nenhum polo, e quando eles vão investigar, Jordan faz uma descoberta impactante: “Holy crap! Alpha’s not a planet. It’s a moon”. Então, Clarke e os demais desceram em uma lua que parece proporcionar condições de vida humana, enquanto temos um planeta imenso atrás, com direito a anéis e tudo. Assim, o VISUAL dessa temporada promete ser algo à parte, e diferente de tudo o que vimos na série até então. Mas também o excesso de cores e “alegria” nos deixa bastante desconfiados.
Quando o pessoal desce da nave em um novo “planeta” (eles ainda não sabiam que era uma lua), eu senti quase como se fosse uma releitura lá do Piloto, em 2014, quando eles descem na Terra, e isso é a prova do recomeço – as primeiras leituras mostram que o ar é respirável, que os níveis de radiação estão tranquilos, e então começamos a explorar esse novo lugar, e tudo é tão bonito de se ver. ADORANDO OS NOVOS CENÁRIOS! “Thank you, Monty”. Eles também acham uma fonte de água, e é aqui que o cenário fica ainda mais bonito, porque atrás de um rio e de montanhas muito verdes, vemos o imenso planeta com anéis no céu, como na Terra vemos a lua… E AQUILO É TÃO BONITO DE SE VER! Sinceramente, esse é o sonho da minha vida… eu queria poder conhecer outros planetas, poder ver algo assim com os meus próprios olhos, é tão perfeito.
Quando anoitece, então, AS COISAS FICAM AINDA MAIS BONITAS! O planeta com anéis, no céu, se ilumina como a lua se ilumina na Terra em noite de lua cheia, e fica imenso, brilhante, maravilhoso – ver em tela já é lindíssimo, eu só posso imaginar a emoção de ver algo assim ao vivo. Mas a felicidade de conhecer um novo lugar não dura muito, porque eles são eventualmente atacados por um enxame de insetos estranhos. Então, eles fogem, tentando se proteger dos animais com fogo, e chegam a um lugar cercado por torres de radiação que não permitem que eles entrem… Shaw consegue descobrir o código para permitir a passagem deles, que Clarke digita, mas não sem antes ser atingido por uma carga altíssima de radiação e eletricidade que o fazem morrer… ele morre salvando a vida de todos os outros, mas acaba morrendo.
É claro que Raven não podia ser feliz por mais que 0,235 segundos.
Do lado de dentro das torres, AINDA TEMOS MUITO MAIS QUE EXPLORAR. Eu adorei as novidades no estilo, nas cores e nos cenários. “They have a castle”. Quem quer que esteja vivendo ali TEM UM CASTELO, e eu gostei de como o castelo me fez pensar em “As Crônicas de Nárnia”, ou um pouquinho em Fillory. As possibilidades, como eu disse, são imensas, e eu estou curioso para saber como o roteiro vai desenvolver essas novas tramas… gostei da organização, das cores ao redor do castelo, das plantas bem cuidadas, das bandeirinhas, construções e símbolos, e de como tudo ali naquela “cidade” era bem cuidado, mas vazio – amo o suspense e o mistério de onde estão as pessoas que certamente moram ali. O que aquilo tudo significa? No fim do episódio, descobrimos um livro infantil sobre “o nascer do sol vermelho”, que é um aviso sobre os horrores que podem acontecer, e vemos um exemplo quando Emori é tomada por algo que está no ar e ataca o Murphy a facadas.
“It’s in the air”
E as pessoas que moram ali já fugiram.
Sim, eles não podem ter um episódio de paz!

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