The 100 6x02 – Red Sun Rising
“Sanctum is mine!”
CARAMBA, “THE
100” VOLTOU COM TUDO MESMO! As possibilidades para uma série como “The 100” são infinitas, e eu adorei a
proposta do “Fim do Livro 1”, jogando os personagens em um recomeço, explorando
outro lugar onde podem viver, uma lua descoberta há 236 anos, aproximadamente,
e que tem seus próprios perigos, como descobrimos no fim do episódio passado…
eu estou adorando os novos cenários e cores, amando o que isso fez com a série,
e amando que os nossos personagens continuam ali, com todas suas qualidades e
imperfeições, e essa sequência toda das alucinações, por causa das toxinas
liberadas pelas plantas durante o eclipse dos sóis, foi de tirar o fôlego e nos deixar angustiados. Como sempre, “The 100” sabe nos prender e sabe ser
INTENSA e INSTIGANTE. Eu já estou louco
por muito mais dessa temporada!
O episódio
começa os 236 no passado, enquanto Gabriel tirava fotos do eclipse dos sóis,
sem saber o quanto ele era perigoso,
e era tentado por Josie. Estamos na estação da Eligius III, Dia 21 (!), e tudo
ainda é muito novo no “planeta” a que
acabaram de chegar… eu gostei dos novos personagens, e achei que passaríamos um
episódio inteiramente focado no passado, mas fui enganado – mesmo assim, não
acho que eles se dedicaram a apresentar Gabriel e Josie, além de toda a coisa
de “povoar a lua”, por mero acaso… é possível que voltemos a vê-los futuramente.
A sequência do passado acaba depressa quando, depois de algum tempo, o pai de
Josie é O PRIMEIRO A FICAR LOUCO, gritando: “Sanctum
is mine!” Então, ele atira em todo mundo, inclusive na própria filha, e
percebemos que é o mesmo que também está
acontecendo agora.
De volta ao
presente, Clarke e Bellamy usam o livro infantil que descobriram para explicar
o que está acontecendo, mas eles não sabem como se proteger das toxinas
liberadas pelas plantas e que mexe com a cabeça das pessoas – assim, eles se
amarram para que estejam seguros, e foi uma sequência de tensão quando Bellamy, Clarke e Murphy foram amarrados no mesmo
quarto, sem precisar das toxinas no ar para que a raiva e as acusações viessem
à tona, e eu meio que adoro o climão que surge lá. Eventualmente, no entanto,
Bellamy e Clarke se soltam porque precisam acudir Nate, que está gritando
porque acredita que os pavorosos insetos devoradores de pessoas do planeta
estão dentro de sua pele, mas isso é
apenas uma alucinação compartilhada por ele e Jackson, e então percebemos o quanto aquilo tudo é apavorante e parece
real.
Mexe de verdade com a cabeça das pessoas.
Murphy,
então, escapa de onde estava preso e sai com uma arma, enquanto todos começam a
se voltar um contra o outro, perdendo a razão e deixando que a raiva tome
conta, cedendo à fúria e às alucinações. Me angustiou demais os gritos e as
risadas, e o momento em que Bellamy foi atingido pelas toxinas. E eu me perguntei se Clarke também seria
contaminada, porque ela demora até ser atingida, mas ela tem uma das
alucinações mais fortes de todo o episódio, quando pensa estar falando com a
mãe através do rádio e, ao contar sobre as toxinas liberadas pelas plantas
durante o eclipse dos sóis, “Abby” lhe pergunta se “ela tem certeza que a
toxina não é ela mesma”. É fortíssimo e cruel como a voz de Abby fala com
Clarke sobre a maneira como ela faz mal a
todas as pessoas ao seu redor, e como é uma questão de tempo até que ela
leve Madi.
Wow.
Então, a voz
a incita a se matar, e é angustiante como a sequência mostra a loucura e o
desespero de Clarke em lágrimas angustiadas, e é Murphy quem a impede de se
matar, a fazendo ver que ela está
“falando” com um rádio que nem está ligado. Depois, atingimos o CLÍMAX do
episódio quando Murphy e Bellamy se enfrentam e Clarke precisa convencer-se de
que a voz da mãe não é real para que
possa impedir Bellamy de matar Murphy afogado. Então, Clarke ataca Bellamy o
ferindo na perna, o que lhe dá tempo de tirar Murphy da água, ainda vivo,
embora fraco, e depois Murphy também salva a vida de Clarke, ao impedir que
Bellamy a mate quando ele se volta contra ela… toda essa violência, essa
loucura e esses ataques tornaram o episódio verdadeiramente TENSO, mas
certamente um dos melhores que “The 100”
já viu até aqui!
Enquanto
isso, alguns moradores de Sanctum sobem à nave-mãe para prender o pessoal da
Terra, mas eles também sabem lutar de volta. Seja Raven, seja a insuportável da
Octavia, que está agindo exatamente como as pessoas influenciadas pela toxina, mas sem toxina no corpo, e a Madi, que
faz um rápido retorno triunfal! Quando o eclipse dos sóis chega ao fim e é
seguro descer, alguns ex-moradores da Arca descem para Sanctum, acompanhados de
uma mulher que vive na lua – uma vez lá embaixo, Raven descobre o túmulo de
Shaw (ela só sofre, coitada!), e eles encontram Murphy, Bellamy e Clarke, os
três desmaiados próximos ao laguinho onde a batalha final contra a toxina
aconteceu… quando eles acordam, eles descobrem a vida voltando à lua, com um
bando de crianças tomando conta do espaço, mas isso é estranhamente apavorante.
Por que
TANTAS crianças?!
E ali não é mesmo “a casa” delas?
Para mais postagens de The 100, clique aqui.
Comentários
Postar um comentário